Teólogo evangélico esquerdista afirma que grupos pró-vida e pró-família se encaixam na Lei Antiterrorismo
Julio Severo
Usando como
base o caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio, o teólogo evangélico esquerdista
Ronilso Pacheco defende o aborto dizendo que era o “desejo [da menina] de
interromper a gravidez,” num contraste bizarro em que ao mesmo tempo em que
esquerdistas alegavam que a menina era nova demais para entender o que é
gravidez, alegam também que ela entendia que o aborto forçado era necessário,
justificando pena capital para o bebê vítima de estupro, mas nenhuma pena
capital para o estuprador.
Ronilso Pacheco |
Entre outras
declarações de extrema esquerda, Ronilso disse:
“Grupos
pró-vida e pró-família se encaixam muito mais na chamada ‘Lei Antiterrorismo’
do que muitos grupos e movimentos sociais de esquerda acusados de usarem de
violência e vandalismo.”
“Grupos
pró-família e pró-vida são grupos de ódio. Eles nasceram assim nos Estados
Unidos, eles permanecem assim no Brasil. Não por acaso, o seu surgimento, nas
décadas de 40 e 50, e seu endurecimento nas décadas de 60 e 70, está
diretamente ligado a uma reação conservadora e branca nos Estados Unidos. E
suas raízes vão ainda mais longe, no período escravocrata.”
Enquadrar o
movimento pró-vida como movimento terrorista é uma ideia aceita somente entre
os extremistas mais radicais da esquerda.
É verdade que
o moderno movimento pró-vida nasceu nos EUA, mas Ronilso errou ao dizer que
esse movimento nasceu na década de 1940. Nasceu na verdade no final do século
XIX, como demonstro em meu artigo “Anthony
Comstock: o primeiro ativista pró-vida da história moderna.”
Ao tentar
atrelar o movimento pró-vida a questões de escravidão, Ronilso só prova que ele
importou dos EUA a agenda do supremacismo negro, que usa toda e qualquer questão
para culpar os brancos de tudo o que é ruim e retratar o movimento supremacista
negro como eterno merecedor de dinheiro de impostos, vantanges políticas e
mimos da mídia esquerdista.
A cegueira
ideológica de Ronilso o impede de ver que as mulheres negras abortam seus bebês
quase cinco vezes mais do que mulheres brancas. Assim, quando o movimento
pró-vida luta para salvar bebês, vidas de bebês negros são especialmente
beneficiadas. Acusar quem salva esses bebês de ter ligação escravocrata é uma
insanidade digna do extremismo do supremacismo negro.
Com uma
imaginação típica de extremista de esquerda, Ronilso argumenta que “o aborto
era sabidamente uma das muitas estratégias que as negras escravizadas nos
Estados Unidos encontraram para interromperem a escravização de suas
descendências.”
Indo ainda
mais longe em seu extremismo, Ronilso diz: “Grupos pró-vida surgem como reação
a movimentos por direitos civis.” Ele tenta argumentar que um movimento que
salva vidas de bebês negros é um movimento contra os direitos dos negros. Eu já
li muitas loucuras em textos esquerdistas, mas as declarações de Ronildo, 100
por cento importadas do movimento supremacista negro dos EUA, merecem o Oscar
das aberrações.
Ronilson
então diz:
“Nas
décadas de 60 e 70, o movimento pelos Direitos Civis, que deixou a tradicional
família branca acuada, seria acrescido pelo movimento de liberação sexual, a
primeira parada gay após o episódio de Stonewall, a luta feminista por
autonomia das mulheres e a primeira decisão da história da Suprema Corte, em
1973, pela liberação do aborto legal. Não por acaso, as mais antigas
organizações pró-vida e pró-família surgem neste período. Não é uma recuperação
de ordem religiosa, não é apenas uma preservação da moralidade, é a manutenção
de uma estrutura de violência e sujeição em que a Bíblia só vai aparecer como
álibi, e não como princípio.”
É óbvio que
Ronilso está recebendo treinamento de movimentos supremacistas negros americanos.
Dificilmente ele não está recebendo verbas e outros incentivos econômicos como
evangelista desse extremismo.
Ronilso eleva
as ideias do movimento supremacista negro americano como se tivessem sido o
fator decisivo para a libertação dos escravos negros, quando a história mostra
claramente que quem iniciou essa luta foram evangélicos brancos. Se dependesse
de negros, a escravidão existiria nos EUA e no Brasil até hoje. Aliás, atualmente
a África continua com sua tradição antiga, existente muito antes do primeiro europeu
pisar em solo africano, de escravidão. Negro escravizando negro.
De acordo com
o Global
Slavery Index,
“Em
qualquer dia de 2016, cerca de 9,2 milhões de homens, mulheres e crianças
viviam na escravidão moderna na África. A região tem a maior taxa de
prevalência, com 7,6 pessoas vivendo na escravidão moderna para cada 1.000
pessoas na região.”
Isto é, em
pleno século XXI, a África tem a maior taxa mundial de escravidão moderna. Até
hoje a África não comemora o fim da escravidão porque negros nunca pararam de
escravidar negros.
Contudo, em
vez de se mudar para a África para ajudar negros que vivem hoje como escravos
de patrões negros, Ronilso prefere se aconchegar no radicalismo do supremacismo
negro americano, que usa questões de mais de 150 anos atrás para ganhar
dinheiro de empresas e governo.
Ronilso então
encerra seu texto de extrema esquerda dizendo:
“Não
é possível exigir coerência com as mensagens de Jesus de grupos evangélicos
fundamentalistas de movimentos pró-vida e pró-família… O melhor a fazer é
encarar o fato de que um grupo de origem racista, machista, classista, violento
e negador de direitos está cada vez mais fortalecido, mais agressivo, e eles
vão usar da Bíblia ao Direito Constitucional para manter seu projeto de
sociedade ideal.”
É uma
vergonha que o UOL mantenha como colunista tal extremista. E é uma vergonha
maior a Igreja Batista mantê-lo como pastor sendo que a ocupação real dele é
ativismo supremacista negro americano.
De acordo com
o site
ultra-esquerdista Intercept, onde Ronilso é colunista, ele é:
“Teólogo
pela PUC-Rio, ativista, pastor auxiliar na Comunidade Batista em São Gonçalo,
autor de ‘Ocupa, Resistir, Subverter’ (2016) e ‘Teologia Negra: O sopro
antirracista do Espírito’ (2019); mestrando em teologia no Union Theological
Seminary (Columbia University) em NY.”
O Union
Theological Seminary, ou Seminário Teológico União, é uma das instituições
teológicas mais antigas e esquerdistas dos EUA.
De acordo com
o site
The Christian Post:
“Uma
entrevista do New York Times com a teóloga Serene Jones, a atual presidente do
Union Theological Seminary, está recebendo alguma atenção, visto que Jones joga
fora entusiasticamente várias doutrinas amadas pela ortodoxia cristã.
Nascimento virginal? ‘Bizarro,’ ela diz. Deus é onipotente e onisciente? ‘Uma invenção
da teoria jurídica romana e da mitologia grega.’ A ressurreição de Jesus? Quê! ‘Para
mim, a mensagem da Páscoa é que o amor é mais forte que a vida ou a morte. Essa
é uma afirmação muito mais impressionante do que eles colocaram Jesus na tumba
e três dias depois ele não estava lá.’”
A presidente
do Union Theological Seminary crê que Jesus não nasceu de uma virgem e ainda
acha essa ideia “bizarra.” Ela crê que a onipotência e onisciência de Deus são
invenção. E não acredita na ressurreição de Jesus.
Então Ronilso
se formou numa institução teológica radicalmente esquerdista, importando para o
Brasil todo esse extremismo, e quer convencer o público evangélico de que a
importação dele é boa, mas que a importação do movimento pró-vida americano é
má.
A “Teologia
Negra” de Ronilso Pacheco é negra, mas não de cor de pele. É negra das densas trevas
esquerdistas de um homem branco europeu chamado Karl Marx, que enche de ódio e
revolta todos os corações que o idolatram. Ronilso se tornou mais um desses
idólatras.
Se em vez de
gastar dinheiro e estadia nessa instituição esquerdista americana Ronilso
tivesse ido para a África como missionário para libertar escravos, o investimento
teria sido muito mais útil. Mas, ao contrário do Brasil e EUA, onde extremistas
usam o tema da escravidão para ganhar dinheiro e verbas sem sofrer violência,
na África eles ganhariam uma surra ou linchamento de patrões negros que se
recusam a libertar seus escravos negros.
Enquanto Ronilso
está ocupado importando para o Brasil o extremismo da esquerda americana, nós
do movimento pró-vida continuaremos ocupados salvando vidas de bebês —
inclusive bebês negros, que estão entre as maiores vítimas do aborto legal.
Fonte: www.juliosevero.com
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4 comentários :
Entao se estivessem na Africa muitos descendentes de escravos ainda poderiam ser escravos, mas, os cristaos brancos movidos por compaixao deram aos negros um destino melhor. agora supremacistas negros se voltam contra o cristianismo que os salvou e lutam pra continuar a morte de negros.
Quém é Olavo de Carvalho
https://www.youtube.com/watch?v=Mz9f3fLks9s
Este infeliz e pseudo teólogo um dia NASCEU... NASCEU né!🤦
Obrigado pelo artigo, Júlio. Muito bem escrito.
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