Presidente Jair Bolsonaro condena legalização do aborto na Argentina
Julio Severo
Em comentário
em sua conta de Twitter em 30 de dezembro de 2020, o Presidente Jair Bolsonaro disse sobre a legalização do aborto na Argentina:
“Lamento
profundamente pelas vidas das crianças argentinas, agora sujeitas a serem
ceifadas no ventre de suas mães com anuência do Estado. No que depender de mim
e do meu governo, o aborto jamais será aprovado em nosso solo. Lutaremos sempre
para proteger a vida dos inocentes!”
A preocupação
dele com as vidas dos bebês que serão mortos na Argentina é uma atitude nobre.
Mas a declaração dele de que, no que depender dele, o aborto jamais será
legalizado no Brasil é uma atitude muito mais nobre.
São essas
atitudes nobres que me fazem ficar feliz com o voto que dei a ele, embora eu
fique triste com atitudes dele em outras questões que não são tão nobres.
Contudo, como
não elogiar um presidente que diz “Lutaremos sempre para proteger a vida dos
inocentes!”?
Muitas vezes,
presidentes preferem não interferir nas questões de outros países. Mas o aborto
é questão de morte de inocentes e merece ser tratada internacionalmente.
Damares
Alves, a ministra dos Direitos Humanos, também opinou. Ela
disse:
“Agradeço
a Deus por nosso país ser majoritariamente pró-vida. Nosso governo trabalha
para proteger a vida de nossas crianças antes mesmo de elas nascerem. Essa é a
vontade do povo. Essa é nossa missão: educar para o planejamento familiar e
lutar pelo fim da violência sexual.”
Sua
declaração pró-vida foi nobre, mas se a tal “educação de planejamento familiar”
fosse a solução contra o aborto, os EUA, que são hoje uma das sociedades mais
contraceptivas do mundo, não teriam nenhum aborto legal. É exatamente o
contrário. Os EUA são extremamente contraceptivos e abortistas. Como já dizia o
Pe. Paul Marx, presidente da entidade Vida Humana Internacional, “a mentalidade
contraceptiva leva ao aborto.”
Aliás, a
maior entidade de educação sexual e planejamento familiar do mundo, a Federação
Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla em inglês IPPF), é
também a maior entidade promotora do aborto em todo o mundo. Nos EUA, a maior
rede de clínicas de aborto pertence à Federação de Planejamento Familiar
Americana, filiada à IPPF, ambas fundadas pela católica teosofista americana Margaret
Sanger, que inventou o termo “controle da natalidade” e foi a principal apoiadora
da criação da pílula anticoncepcional.
Então, achar
que a contracepção, que é essencialmente anti-bebê, é a solução contra o aborto
é pura ilusão.
Provavelmente,
Damares louvou o planejamento familiar porque Bolsonaro é conhecido como
defensor ferrenho da contracepção há muitos anos. Aliás, ele mesmo, já no
terceiro casamento, confessou que fez vasectomia em janeiro de 2020, para
não ter mais com a atual esposa evangélica nenhum filho. Ele só tem uma filha com ela.
Ainda que
seja mais fácil o Brasil condenar o aborto na Argentina pelo fato de que ambos
países não são nucleares, é muito mais difícil o governo Bolsonaro condenar o
aborto nos EUA, onde esse procedimento, que foi legalizado em 1973, vem
torturando e assassinando cerca de 1 milhão de bebês por ano, desde o momento
da concepção até o dia do parto.
Os EUA, que
desde 1973 já mataram cerca de 60 milhões de bebês em clínicas de aborto, têm
uma das leis de aborto mais crueis e draconianas do mundo, mas como os EUA são
a maior superpotência nuclear do mundo, nenhuma nação ousa criticar o aborto
legalizado nos EUA.
Fica a dica
para Bolsonaro. Em 22 de janeiro de 2021, os EUA lembrarão os 48 anos da
legalização aborto em seu solo agora encharcado do sangue de bebês inocentes.
Embora o Brasil não seja uma nação nuclear, espero que Bolsonaro tenha coragem
“atômica” para condenar todo esse sangue derramado em solo americano sob a
proteção de leis americanas.
Fonte: www.juliosevero.com
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