Os Estados Unidos estão começando a sofrer escassez de americanos
Bryan
Fischer
Os Estados
Unidos estão começando a sofrer escassez de americanos. O baixo número de
nascimentos de americanos está ameaçando a existência dos americanos. O índice de
fertilidade dos EUA caiu para 1,7 nascimentos por mulher, o mais baixo de sua
história. Como o índice de reposição é de 2,1, essa geração não está nem mesmo
produzindo bebês suficientes para se substituir.
E não é apenas
um problema americano. O índice de fertilidade do Japão é tão baixo que, de
acordo com a revista Foreign Policy, o último bebê japonês da história nascerá
antes do final deste milênio. Depois disso, o povo japonês desaparecerá da
terra.
Devido ao uso
do aborto como método de controle de natalidade e a um baixo índice de
fertilidade, a população da Rússia está diminuindo 750.000 por ano. O índice de
substituição em alguns países europeus (Itália, por exemplo) caiu tão baixo que
eles nunca se recuperarão. De acordo com os demógrafos, uma vez que o índice de
fertilidade em um país cai abaixo de 1,3, é biologicamente impossível esse país
se recuperar.
Angela Merkel
percebeu que a Alemanha estava sofrendo escassez de alemães porque as famílias
alemãs simplesmente não estavam tendo filhos. Desistindo de uma solução
caseira, ela decidiu que deixaria todos os muçulmanos do mundo imigrarem para a
Alemanha, sem questionamentos. Isso, por sua vez, está criando imensos
problemas sociais, começando com uma completa falta de assimilação e terminando
com uma taxa de criminalidade disparada e uma batalha contínua contra o
terrorismo dentro da própria Alemanha.
A China está
agora tentando desesperadamente reverter os efeitos catastróficos de sua
política de “filho único” na demografia. Como os filhos do sexo masculino eram
mais valorizados sob o regime de filho único, os bebês do sexo feminino foram
abortados ou assassinados aos milhões. Atualmente, existem 70 milhões de homens
a mais do que mulheres na China. Se um chinês quiser se casar, ter filhos e se
estabelecer, onde ele encontrará alguém para fazer isso?
O mega-bilionário
chinês Jack Ma está liderando a cruzada cultural para casais chineses terem
mais sexo e terem mais bebês. E ele lembra aos colegas chineses que o casamento
não é apenas para criar contas bancárias, mas para criar famílias. “O casamento
não é para acumular riqueza, não é para comprar uma casa, não é para comprar um
carro, mas para ter um filho juntos.”
As normas
culturais decadentes certamente contribuíram para a queda da fertilidade nos
Estados Unidos. A guerra agressiva travada pela esquerda regressiva contra a
masculinidade está tendo um enorme impacto. Muitos americanos estão convencidos
de que há algo inerentemente tóxico e opressivo na masculinidade normativa
americana, que consiste em coisas como força, perseverança, dedicação, compromisso,
assumir riscos, sustentar uma família, proteger uma família, conseguir uma
carreira através do esforço e usar a força masculina para enfrentar o mal.
A pornografia
é particularmente perniciosa, deixando muitos universitários perfeitamente
saudáveis funcionalmente impotentes e roubando até casamentos aparentemente
saudáveis de intimidade sexual.
O resultado
de tudo isso é que os EUA não estão criando homens como costumavam criar. Aliás,
como disse um escritor, os EUA não estão produzindo nada. Os níveis de
testosterona em homens americanos caíram 17% desde 1987, e o homem americano de
hoje tem a força do aperto de mão de uma mulher de 30 anos. Algumas estimativas
são de que apenas um em cada cinco homens americanos agora tem capacidade
biológica para gerar filhos.
[Um fator central no declínio da masculinidade
americana é a ausência de pais na vida dos meninos. Um número trágico de 39%
dos meninos em idade escolar vive em uma casa sem seus pais biológicos.
Precisamos envolver os pais na orientação de seus filhos. Fiz um esforço
modesto para contribuir para a solução com o livro “The Boy to Man Book,” feito
para pais lerem com seus filhos de 12 anos. Você pode obter uma um
exemplar em inglês neste link.]
Um índice de
fertilidade em queda tem imensas implicações para a economia americana. Como
observa o FRC, “menos bebês significa menos trabalhadores, e menos
trabalhadores significam menos crescimento econômico, uma base tributária menor
e ainda menos gastos dos consumidores. Se os EUA continuarem nesse caminho, o
país terá um número muito pequeno de trabalhadores para sustentar a geração de
aposentados de seus pais.”
O Wall Street
Journal destaca que, devido à imigração ilegal e à queda no índice de
natalidade dos americanos natos, a parcela dos trabalhadores na economia americana
que não nasceram nos EUA (17,5%) atingiu seu nível mais alto em décadas.
O ponto
principal é que os Estados Unidos já estão começando a sofrer escassez de americanos.
Qual é a solução? Como sempre, se encontra nas Escrituras. Deus diz em Gênesis
1:28 que devemos “ser frutíferos, multiplicar e encher a terra.” Ele nunca
mudou de idéia sobre isso.
Agora, se as
famílias americanas vão se “multiplicar” e não apenas se substituirem, se
deixarem mais pessoas para trás do que encontraram, precisam ter uma média de
pelo menos três filhos. Famílias numerosas não são um fardo, nem são os inimigos
do futuro dos EUA — são o futuro dos EUA.
Traduzido
por Julio Severo do original em inglês da Associação da Família Americana: America
Is Starting to Run Out of Americans
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura
recomendada sobre controle populacional:
Outros
artigos de Bryan Fischer:
2 comentários :
Cada um colher aquilo que planta, se o Brasil seguir esse caminho terá o mesmo destino.
Todo o crente deveria estar orando para que o ultimo gentio seja salvo, para o Senhor Jesus poder vir logo buscar sua amada Igreja!
Romanos 11: 25. Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, *até que a plenitude dos gentios
haja entrado.*
Postar um comentário