O que está por trás da campanha de Marisa Lobo contra a ministra Damares Alves?
Julio Severo
Recentemente,
Ciro Nolaco, que é jornalista e vice-coordenador do movimento
Pró-Família Maranhão, fez alguns questionamentos à psicóloga Marisa Lobo sobre
sua atitude de criticar a ministra Damares Alves. Ele disse:
“…um
texto que a senhora publicou no grupo [de WhatsApp] Pró-Família Maranhão me
deixou preocupado. Pelo simples motivo de ser um texto recheado de críticas
públicas à ministra Damares Alves… Achei um conteúdo desnecessário e injusto,
que retira a autoridade da ministra de fazer as suas próprias escolhas na
composição da equipe do ministério.”
O questionamento
de Ciro foi feito no WhatsApp, a mídia social em que Marisa tem espalhado suas
críticas à ministra.
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Damares Alves |
Só no WhatsApp
ela tem identificado por nome o alvo de suas críticas: A ministra Damares
Alves. Por isso, na sua resposta, Ciro identificou também a
ministra, tentando defendê-la.
Marisa indicou
que o que a move a criticar a ministra é sua preocupação com a Teologia da Missão
Integral (TMI), a versão protestante da Teologia da Libertação. Ela ficou indignada
que Damares nomeou Maurício Cunha, um evangélico com histórico na Visão
Mundial, revista Ultimato e TMI.
Embora Marisa
esteja exibindo um grande ativismo anti-TMI neste momento, não recordo de ela
se importar com a TMI durante meus vários anos engajado na luta contra a TMI. Num post recente de Facebook, ela escorou
sua base anti-TMI em Yago
Martins, que já foi exposto por mim por adular um pastor da TMI que foi desmascarado
por mim por defender o “casamento gay” na revista Ultimato.
Então, se dá
para Marisa criticar Damares por nomear um evangélico da TMI, dá para ela também
criticar Yago, do Dois Dedos de Teologia, por adular um pastor da TMI?
Não concordo
com a nomeação de ativistas da TMI no governo, assim como não concordo com a
crítica seletiva de Marisa. E há vários outros exemplos que mostram que Marisa
escolheu especificamente Damares como alvo preferencial de críticas.
No início de
2019, Marco Feliciano, que é deputado federal e pastor da Assembleia de Deus, preparou
um projeto de lei contra a “homofobia.” O
projeto anti-“homofobia” dele foi copiado de um projeto da ex-deputada federal
Moema Gramacho, do Partido Comunista do Brasil!
Se o que
Marisa deseja de fato é despetizar o governo Bolsonaro, por que ela nunca
criticou Feliciano em artigos, Facebook, GospelMais, Guiame ou WhatsApp por
usar um projeto claramente comunista? Marisa tem um acesso a Feliciano que poucos
têm. Ela posa em fotos com ele no gabinete dele, além de palestrar
frequentemente na igreja dele.
Mostrando
muito mais disposição de imitar socialistas, em julho de 2019 Feliciano
defendeu que o STF precisa de um ministro homossexual, como se os atuais
ministros do STF já não agissem homossexualmente o suficiente.
Não vi também
Marisa criticar Feliciano
em seu comportamento tipicamente socialista de usar 157 mil reais de dinheiro
de impostos para uso em despesas pessoais com dentista.
Não vi também
Marisa criticar Feliciano por bajular os ocultistas
Paulo Coelho e Olavo de Carvalho. Aliás, quando Feliciano
fez uma romaria à casa de Carvalho, indicando que Carvalho não é contra os
evangélicos, não vi Marisa questionando nem criticando, embora Carvalho
tenha declarado que as igrejas evangélicas são piores do que a esquerda e
embora ele
seja o maior defensor brasileiro da Inquisição, que torturava e matava judeus e
evangélicos.
A postura de
Feliciano tem sido escandalosa, do ponto-de-vista cristão e conservador. Até mesmo
ativistas da TMI precisam ter muita cara-de-pau para defender o que Feliciano
defendeu. Mesmo assim, não vi Marisa publicar suas críticas no WhatsApp, Facebook,
GospelMais, Guiame e outros lugares contra a insanidade socialista de Feliciano
querer um ministro homossexual.
No final de
2018, Marisa criticou publicamente
Damares por segurar a bandeira gay. Uno-me a ela nessa crítica, que é
necessária. Mas quando Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente Jair Bolsonaro,
segurou a bandeira gay na CPAC, evento conservador que Eduardo financiou com
dinheiro de impostos, não vi Marisa criticar Eduardo por segurar a bandeira gay
nem pelo uso indevido de impostos. Eu fiz tal crítica neste artigo: “Com
financiamento de impostos, CPAC Brasil, o maior evento “conservador” do Brasil,
critica… socialistas financiados por impostos.”
Eduardo Bolsonaro com a bandeira gay |
Damares pode
e deve ser criticada, mas a crítica deve ser justa. Eu mesmo já
a critiquei publicamente no meu blog por questões homossexuais. Em agosto
de 2019, confrontei
Damares publicamente por causa do ativista gay Toni Reis.
Já a
confrontei publicamente também por causa da Lei da Palmada, que o governo
Bolsonaro vem implementando.
Tenho também feito
críticas públicas sobre o conselho tutelar, sob domínio da ministra
Damares.
Mas por que
também não lembrar que Damares
foi quem abriu as portas do governo para o Movimento de Ex-Gays? Esse é um
fato histórico para os direitos humanos no Brasil, mas não tem sido lembrado
pelos críticos da ministra. Toda a imprensa esquerdista atacou Damares por
acolher os ex-homossexuais.
O que dizer do
fato de que a ministra Damares
recebe ameaças esquerdistas terroristas, mas é ridicularizada pela esquerda por
afirmar que a personagem Elsa, de Frozen, é uma lésbica que está transformando
meninas em lésbicas?
O que dizer
também do fato de que Damares
é conhecida há muitos anos por defender e até resgatar crianças indigenas
ameaçadas de serem sacrificadas em rituais de bruxaria em suas tribos? Por incrível
que pareça, a esquerda defende esses sacrifícios e ataca e difama Damares, que já
até adotou uma menina indigena que quase foi morta em sacrifício. Ela tem
também tirado há anos dinheiro do próprio bolso para ajudar a alimentar crianças
indígenas resgatadas.
Não se pode
esquecer também que Damares
tem atuado para ajudar as famílias cristãs conservadoras que educam seus filhos
em casa. Essas famílias há muitos anos sofrem perseguição implacável dos
conselhos tutelares, um sistema socialista que foi imposto no Brasil para
implementar o ECA, que é ainda mais socialista. Mesmo sob o governo Boslonaro, Damares
tem sido pressionada pelo sistema socialista do ECA e conselhos tutelares a
deixar que famílias cristãs conservadoras que educam os filhos em casa
continuem sendo perseguidas.
Então se Marisa
está tentando acusar Damares de socialismo no caso de um evangélico da TMI, do
que ela acusará Damares quando ela se esforça para proteger famílias cristãs
conservadoras que sofrem perseguição do socialismo do ECA e conselhos tutelares
por educarem os filhos em casa?
Se Marisa
está tão preocupada com questões da TMI, por que ela não critica questões socialistas
mais importantes? Bolsonaro
visitou a China em plenas comemorações da revolução comunista que matou milhões
de chineses. Até hoje a China comunista persegue milhões de cristãos. Se a
ministra Damares tivesse visitado a China comunista nessas comemorações, Marisa
teria mostrado que é mais um sinal de que a ministra é socialista enrustida ou
coisa parecida.
Ter interação
governamental com a China comunista é um bilhão de vezes pior do que ter
interação ministerial com um evangélico da TMI. Mas não vi Marisa demonstrar a
mínima preocupação com Bolsonaro na China. Ela não lançou nenhuma campanha de WhatsApp
de críticas a Bolsonaro. Ela chegou então à conclusão de que o envolvimento de
Damares com evangélicos da TMI é vastamente pior do que o envolvimento de
Bolsonaro com a China comunista?
O que se
conclui da atitude de Marisa é que Feliciano, que é aliadíssimo dela, tem
permissão dela para preparar projetos socialistas contra a “homofobia.” Mas
Damares não tem essa permissão.
Feliciano tem
permissão dela para desejar ministros homossexuais no STF. Mas Damares não tem
essa permissão.
Eduardo
Bolsonaro tem permissão dela para segurar a bandeira homossexual. Mas Damares
não tem essa permissão.
Bolsonaro tem
permissão dela para ter interação governamental com a China comunista. Mas
Damares não tem permissão para ter interação ministerial com evangélicos da TMI.
Enquanto
critico todos os lados, Marisa critica exclusivamente só um dos lados e bajula todos
os outros.
O que Marisa
pretende com todas as suas críticas seletivas a Damares e bajulações a Eduardo
Bolsonaro e Feliciano? Ser ministra no lugar dela? Dá para visualizar outra
motivação?
Entretanto,
ela, que gosta de criticar, não gosta quando é criticada. Quando ela
sugeriu que o profeta Elias era um doente depressivo em necessidade de ser
internado num hospital psiquiátrico, eu critiquei essa má interpretação da
Bíblia. Em retribuição, ela usou o GospelMais para me chamar de “terrorista,”
mas sem citar meu nome. Esse é um péssimo hábito dela. Nas sombras do
WhatsApp, ela ataca abertamente a mim e Damares. Fora das sombras, ela
raramente cita os nomes que ela ataca e xinga.
Ela vai me
chamar de “terrorista” de novo por apontar as óbvias discrepâncias de suas críticas
e bajulações no WhatsApp e Facebook?
Para quem não
depende de Deus, a bajulação é um meio de chegar a uma posição mais elevada. Depois
de sua romaria à casa de Olavo de Carvalho, considerado
o Rasputin de Bolsonaro, Feliciano foi elevado a uma espécie de articulador
de Bolsonaro para os evangélicos.
Agora,
bajulando Feliciano, que quer um ministro gay no STF e criminalizar a “homofobia”
do jeito comunista, Marisa quer ser elevada.
Agora,
bajulando Eduardo Bolsonaro, que segurou a bandeira gay e disse
que a eleição de seu pai foi graças ao Rasputin, Marisa quer ser elevada.
Até o
televangelista Silas Malafaia se manifestou contra a declaração absurda de
Eduardo, mas Marisa, que critica Damares item por item, não conseguiu abrir
a boca para criticar Eduardo nesse item.
Quem adula,
quando deveria criticar, tem interesses ocultos.
Daniel
na Bíblia foi elevado por Deus no governo da Babilônia sem precisar adular
ninguém, especialmente ocultistas e astrólogos, e sem precisar fazer
críticas seletivas contra ministros babilônicos. Será que nem Marisa nem
Feliciano se importam com o exemplo de Daniel?
Fonte: www.juliosevero.com
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