Para justificar o suicídio de um pastor na Comunidade Cristã Harvest, Greg Laurie usa o profeta Elias como exemplo. Mas dá para se usar Elias como exemplo para pessoas com depressão e pensamentos de suicídio?
Julio Severo
“Podemos nos orgulhar de saber que nosso irmão, nosso
amigo, pastor Jarrid Wilson, está no céu nos braços de Jesus,” declarou Greg
Laurie, pastor sênior da Comunidade Cristã Harvest (Harvest Christian
Fellowship), em uma pregação em 15 de setembro de 2019, em relação a Wilson,
que cometeu suicídio em 9 de setembro de 2019, depois de oficializar o funeral
de uma mulher que também se matou.
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Greg Laurie |
Greg levantou alguns pontos positivos, inclusive “Um
momento sombrio na vida de um cristão não consegue desfazer o que Cristo fez
por nós na cruz.” Esse é um ponto excelente. Mas isso também se aplicaria se Wilson
tivesse cometido qualquer outro pecado, inclusive assassinato de sua esposa ou
abuso sexual contra uma criança? Ele seria salvo?
Não tenho resposta, mas Greg parece ter todas as
respostas no caso de suicídio: pastores que se matam sobem diretamente para o
céu.
Um ponto não tão agradável é o seguinte: Não é
covardia um homem abandonar, por suicídio ou não, duas inocentes crianças
pequenas? Jarrid Wilson, que tinha 30 anos, tinha dois filhos pequenos. Não
dava para ele pensar em suas responsabilidades como pai?
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Jarrid Wilson, esposa e filhos |
Se Greg sabia que Jarrid tinha “depressão muito
profunda,” por que ele o colocou em sua equipe pastoral? Jarrid liderava o
ministério de jovens adultos na Comunidade Cristã Harvest. Eu me pergunto o que
esses jovens adultos estão pensando agora.
Jarrid não era o culpado por ter responsabilidades pastorais
em tal mega-igreja. Quem o ordenou, conhecendo seu histórico claro de “depressão
muito profunda” e pensamentos suicidas, é responsável perante Deus.
Curiosamente, a pregação de Greg em tributo a Jarrid
foi intitulada “A esperança recebe a última palavra!” Mas essa é uma
contradição. Pessoas que se matam perderam toda a esperança, inclusive em Deus.
Não podemos ser juízes para dizer que todas as pessoas
que cometem suicídio vão para o inferno ou que vão automaticamente para o céu
se forem pastoras, como fortemente sugerido por Greg.
A pregação de Greg, em meio a um abundante tributo
encorajador a Jarrid, encontrou um lugar para dizer: “O suicídio é a escolha
errada.” Ele acrescentou: “Se você está tendo pensamentos suicidas, você precisa
de ajuda profissional.”
Mas Jarrid não procurou ajuda profissional —
psicólogos e psiquiatras — durante toda a sua vida? Desde a infância, ele teve tal
ajuda profissional. Isso o ajudou?
Mesmo assim, ele fundou Anthem of Hope (Hino de Esperança),
uma organização que oferece ajuda profissional a pessoas com problemas de saúde
mental — depressão e pensamentos suicidas.
Assim, mesmo depois de seguir as instruções exatas que
Greg deu — buscar ajuda profissional por décadas —, Jarrid ignorou todo o seu
testemunho “positivo, vibrante, sempre servindo e ajudando os outros,” principalmente
ignorando a total fragilidade e estado indefeso de seus filhos pequenos, e,
contra toda esperança, escolheu o suicídio. Isso é altruísmo? “Procurar ajuda
profissional” funciona? Não funcionou nem um pouco para Jarrid.
O tributo de Greg a Jarrid justificou sua condição e
suicídio, apontando que várias figuras bíblicas importantes sofriam de
problemas debilitantes de depressão e saúde mental. “Jó desejou nunca ter
nascido. Jeremias, pelo menos em uma ocasião, queria morrer. Jonas também
queria morrer,” disse Greg.
Mas nenhum deles cometeu suicídio. Na Palavra de Deus
todos os casos de suicídio envolviam pessoas em rebelião contra Deus. Judas é
só um dos exemplos.
Greg também usou o profeta Elias como um exemplo de
depressão profunda. “Elias era um grande profeta de Deus, mas ele enfrentou uma
depressão grave e chegou ao ponto em que queria morrer,” disse ele.
Mas Elias
queria se matar? O caso dele envolvia pensamentos suicidas?
“Com certeza
Elias, se passasse por um médico e ou psicólogo, sairia com um encaminhamento
para internamento, e seria considerado como um paciente grave com risco de
cometer suicídio,” disse Marisa Lobo, que se identifica como psicóloga cristã.
Concordo sobre
psicólogos vendo necessidade para internar Elias num hospital psiquiátrico.
Bastaria que Elias dissesse aos psicólogos e psiquiatras que ele ouviu a voz de
Deus e viu anjos e pronto: Eles o colocariam numa camisa-de-força e injetariam
suas drogas psiquiátricas nele.
Marisa usa Elias
em suas palestras sobre pessoas que querem se matar. Pessoas suicidas ouvem
vozes para se matar. Elias realmente ouviu uma voz, mas essa voz não o orientou
a se matar. Os psicólogos cristãos iriam defender um internamento psiquiátrico
para curar Elias de ouvir a voz de Deus? Eles também acham que tratamento
psiquiátrico “cura” pessoas de ouvirem vozes de demônios orientando-as a se
matar?
Se Jesus e os
apóstolos soubessem que internamento e drogas psiquiátricas “curam” as pessoas
de ouvir vozes demoníacas eles jamais expulsariam demônios. Eles viajariam no
tempo e perguntariam para os psicólogos cristãos de hoje como se formar em
psicologia para lidar com as multidões de pessoas com opressão demoníaca — ops,
problemas psiquiátricos.
No entanto, a
psicologia moderna não recomendaria um internamento só para Elias. Os
psicólogos cristãos poderiam também se tornar vítimas de sua própria profissão:
Bastaria que eles dissessem que o homossexualismo é pecado, abominação e
perversão, conforme diz a Bíblia, e eles seriam diagnosticados como loucos em
necessidade de internamento.
Quem foi que disse
que a psicologia é consenso entre os cristãos?
A
Enciclopédia Popular de Apologética (publicada pela prestigiosa editora
evangélica americana Harvest House Publishers), de Ed Hindson, diz:
Existem
mais de 300 modelos de aconselhamento hoje. Nessa mistura de teorias
psicológicas, há muitas opiniões seculares de aconselhamento que discordam
veementemente umas das outras. Devemos lembrar que Freud, Jung, Skinner e
Rogers tinham sérias diferenças filosóficas.
Um
fato que não podemos ignorar sobre os esforços para integrar a psicologia e a
fé é que a psicologia foi fundada no humanismo secular. Isso pode parecer
simplista, mas é verdade. Toda a psicologia, seja ela rotulada de primitiva ou
moderna, secular ou religiosa, foi fundada no humanismo secular e embelezada
pelas filosofias do homem. O cerne de toda psicologia está enraizado no que o
homem pensa e acredita sobre a vida humana sem a eterna Palavra de Deus. A
psicologia pode usar alguns princípios bíblicos em suas teorias, mas em grande
parte as teorias da psicologia são filosoficamente determinadas pelos padrões
humanos.
A
psicologia e a teologia nunca foram parceiros que ficam juntos à vontade. Suas
pressuposições filosóficas básicas são quase diametralmente opostas entre si.
Ambas presumem tratar da condição humana fundamental e sugerir curas para os
conflitos internos da pessoa.
Já que Greg
Laurie acha tão importante que pessoas deprimidas busquem assistência psicológica
profissional que trata a depressão ou angústia da alma como doença mental,
vejamos o que a literatura especializada secular tem a dizer. Em seu artigo “Estudo:
Diagnósticos Psiquiátricos São ‘Cientificamente Sem Sentido’ no Tratamento da
Saúde Mental” publicado em 9 de julho de 2019 no site Study Finds
(Descobertas de Estudos), John Anderer escreveu:
Um
estudo recente conduzido na Universidade de Liverpool causou surpresa ao
concluir que os diagnósticos psiquiátricos são “cientificamente
insignificantes” e inúteis como ferramentas para identificar e tratar com
precisão o sofrimento mental em nível individual.
De
acordo com os autores do estudo, o sistema de diagnóstico tradicional usado
hoje pressupõe erroneamente que todo e qualquer sofrimento mental é causado por
um distúrbio e depende demais de ideias subjetivas sobre o que é considerado
“normal.”
“Talvez
seja a hora de pararmos de fingir que rótulos com aparência médica contribuem
com alguma coisa para nossa compreensão das complexas causas do sofrimento
humano ou de que tipo de ajuda precisamos quando estamos angustiados,” comentou
o professor John Read.
O
estudo foi publicado na revista científica Psychiatry Research (Pesquisa
Psiquiátrica).
Esse estudo
foi também divulgado
pelo portal conservador americano WorldNetDaily.
Vamos agora
entender o contexto da “depressão de Elias,” tão usada por pastores e
psicólogos cristãos quando falam de pastores que se matam.
Enquanto nós
cristãos pró-vida confrontamos hoje a cultura do aborto (assassinato de bebês)
e homossexualidade, nos esquecemos muitas vezes de que na Bíblia homens de Deus
também enfrentaram cultura semelhante.
O deus Baal,
cujos sacerdotes eram homossexuais e praticavam homossexualidade “sagrada,”
exigia sacrifício de bebês recém-nascidos.
O exemplo
mais notável de enfrentamento profético ao deus Baal vem do profeta Elias.
Depois de
Elias confrontar e vencer 450 profetas de Baal numa disputa, a Bíblia diz:
“Então
Elias lhes ordenou: ‘Prendei agora mesmo todos os profetas de Baal! Que nenhum
deles escape!’ E o povo os prenderam. Elias fê-los descer para próximo do
riacho de Quisom e lá os degolou a todos.” (1 Reis 18:40 KJA)
Degolar é
cortar a cabeça. Cortar a cabeça, com as próprias mãos, de 450 homens foi uma
tarefa imensamente trabalhosa cansativa. Eu ficaria cansadíssimo de degolar
apenas 50 profetas de Baal. Mas Elias fez isso com quase 500.
Depois desse
trabalho cansativo, a Bíblia diz:
“Diante
disso, Jezabel mandou um mensageiro a Elias com o seguinte recado: ‘Que os
deuses me façam sofrer as piores desgraças, se até amanhã a esta hora eu não
fizer com a tua vida o que fizeste com os profetas!’” (1 Reis 19:2 KJA)
Jezabel,
esposa do rei Acabe, era a rainha. Se ela disse que queria Elias morto, então o
país inteiro estaria caçando Elias para ela degolá-lo.
Cansado e
desanimado com tal perseguição violenta, Elias fugiu. A Bíblia relata:
“Quanto
a ele, fez pelo deserto a caminhada de um dia e foi sentar-se debaixo de um pé
de giesta, uma espécie de arbusto, e ali orou pedindo para si a morte, dizendo:
‘Agora basta, ó Yahweh! Retira-me a vida, pois não sou melhor que meus pais!’”
(1 Reis 19:4 KJA)
De tanta
perseguição, Elias queria que Deus o levasse. Se fosse para se matar, ele nem
precisaria pedir nada. Bastava-lhe pegar uma arma e usar. Mas a ideia dele
nunca foi se matar.
Elias era um
homem que costumava clamar a Deus incessantemente. E Deus sempre ouve homens de
oração. Ele sempre age sobrenaturalmente em resposta a homens de oração.
É nesse ponto
que, na Bíblia, Deus simplifica tudo trazendo um anjo. Só para começar. Depois,
Elias foi parar numa caverna onde ele ouviu a própria voz de Deus. Apesar de
que essa resposta tão simples está na Bíblia há séculos e milênios, os seres
humanos estão aí para complicar tudo. Como sempre.
Psicólogos
cristãos sempre conseguem enfiar o caso de Elias no meio de seu assunto sobre pessoas
depressivas que querem se matar.
Eles sempre
chamam Elias de “depressivo.” Marisa Lobo comparou a caverna onde Elias estava
a um hospital psiquiátrico, onde o paciente recebe comida e medicamentos.
A comparação
de Marisa está longe do sentido bíblico, pois Elias não recebeu nenhum
medicamento e a caverna estava longe de ser hospital. Aliás, se uma pessoa
depressiva de hoje fosse parar numa caverna sem água e luz, ficaria ainda mais
depressiva.
Marisa errou
ao rotular Elias de depressivo, como se de tempos em tempos ele ficasse em
estado de depressão. Absolutamente nada na Bíblia indica que Elias tinha crises
regulares de depressão.
Se um
episódio isolado de angústia da alma causada por grande perseguição política transforma,
no olhar de psicólogos cristãos, Elias em “depressivo,” então todo mundo na
Bíblia era depressivo. Nessa definição “clínica,” qual é o cristão que escapa
de ser rotulado de “depressivo”?
Na verdade,
Elias não era depressivo. Ele sofreu uma grande perseguição, como todos os
grandes homens de Deus sofrem, e ficou com angústia da alma naquele momento
específico. Rotular Elias como depressivo apenas para enfeitar uma palestra
psicológica sobre suicídio ou numa pregação de tributo para um pastor que se matou
é manter Elias num estado permanente ou quase permanente de depressão. Esse
nunca foi o caso de Elias. A Bíblia simplesmente não dá margem para esse tipo
de interpretação.
Quanto a
dizer, mesmo em comparação, que a caverna seria um hospital psiquiátrico com
medicamentos para pacientes de depressão, a complicação só fica mais
complicada.
O site
científico BMJ, em seu artigo “Antidepressivos
aumentam o risco de suicídio, violência e homicídio em todas as idades,”
informa que os medicamentos antidepressivos:
são
muito perigosos; caso contrário, o monitoramento diário não seria necessário:
“As famílias e os cuidadores dos pacientes devem ser aconselhados a ficar de
olho no aparecimento de tais sintomas diariamente, já que as mudanças podem ser
abruptas”… “Todos os pacientes em tratamento com antidepressivos por qualquer
indicação devem ser monitorados apropriadamente e observados de perto quanto à
piora clínica, tendências suicidas e mudanças incomuns no comportamento,
especialmente durante os meses iniciais de um ciclo de terapia medicamentosa,
ou em momentos de mudança de dose, aumentos ou diminuições. Os seguintes
sintomas, ansiedade, agitação, ataques de pânico, insônia, irritabilidade,
hostilidade, agressividade, impulsividade, acatisia (agitação psicomotora),
hipomania e mania, foram relatados em pacientes adultos e pediátricos em
tratamento com antidepressivos.”
O BMJ
acrescentou:
Tal
monitoramento diário é, no entanto, uma solução falsa. As pessoas não podem ser
monitoradas a cada minuto e muitos cometem suicídio ou homicídio… poucas horas
depois que todos pensaram que estavam perfeitamente bem.
O BMJ também
diz:
Já
não se pode duvidar de que os antidepressivos são perigosos e podem causar
suicídio e homicídio em qualquer idade (5-7). É absurdo usar drogas para
depressão que aumentam o risco de suicídio e homicídio…
Em reportagem
recente no jornal britânico Daily Mail sobre drogas antidepressivas, o Dr.
Michael Hengartner, da Universidade de Zurique, na Suíça, disse: “Podemos declarar
com certeza que essas drogas estão produzindo uma taxa excessiva de suicídios,
além da própria depressão.”
Se em vez de
receber a visita do anjo e ouvir a voz de Deus, Elias tivesse recebido algumas
pílulas contra depressão, ele poderia realmente ter se matado ou ter matado
alguém, ainda mais estando numa caverna melancólica!
A caverna só
não aumentou a angústia da alma de Elias porque ele já estava recebendo
visitações de Deus, com anjos e a voz sobrenatural do alto.
Contudo,
tente imaginar a cena se, como querem psicólogas cristãos, Elias tivesse sido
internado num hospital psiquiátrico. Bastaria que ele falasse que viu um anjo e
ouviu Deus falando e os psiquiatras recomendariam injeções de suas drogas
psiquiátricas — sem mencionar uma camisa de força. Um hospital psiquiátrico
deixaria Elias doente de corpo e alma. Seria a pior desgraça da vida dele.
Internado em tal lugar é que ele pediria para Deus levá-lo logo.
Sou
totalmente a favor de psicólogos cristãos que levam a Bíblia para dentro de
seus consultórios e usam a psicologia apenas como enfeite da mensagem bíblica
essencial. Mas levar a psicologia e seus truques para dentro das igrejas e usar
a Bíblia como enfeite da psicologia gera aberrações como transformar a caverna
de Elias em hospital psiquiátrico com antidepressivos que, em vez de ajudar,
carregam o risco de levar os pacientes a se matar ou a praticar violências,
inclusive assassinatos.
Em conclusão,
o que todas essas informações bíblicas e científicas nos mostram?
*
Elias não vivia numa condição de crises depressivas frequentes, mas sentiu
depressão num momento específico de sua vida por causa da ameaça de morte de
uma grande autoridade governamental.
*
Pílulas contra depressão, que podem causar suicídio, violência e assassinato,
não podem ser colocadas no mesmo nível de importância da visitação de anjos e a
voz de Deus.
*
A caverna inóspita sem luz e água de Elias não era um hospital psiquiátrico para
curar pacientes depressivos, que ficariam ainda mais depressivos em tal
ambiente melancólico.
Eu realmente
duvido que uma palestra de psicologia dentro da igreja usando a Bíblia apenas
como enfeite tenha um efeito positivo. Greg Laurie e Jarrid Wilson tratavam, em
suas pregações, a depressão como problema médico de saúde mental. Eles sempre
recomendaram encaminhar pessoas deprimidas para psicólogos e psiquiatras. E o
que foi que aconteceu? Jarrid se matou, abandonando dois filhos pequenos.
Mesmo sendo solteiro,
Elias nunca pensou em suicídio. No entanto, se ele tivesse filhos pequenos, ele
não só não pensaria em suicídio, mas ele também nunca pediria para ser levado.
Ele nunca deixaria seus filhinhos abandonados.
Elias não era
diferente de Jarrid, de mim ou de Greg. A Bíblia diz:
“Portanto,
confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem
curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós.
Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra
durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra
produziu os seus frutos.” (Tiago 5:16-18 NVI)
Se Elias
venceu a depressão momentânea buscando a Deus, por que é que os cristãos de
hoje precisam de abundante assistência psicológica que não funciona?
Se Elias
repeliu pensamentos suicidas, por que pastores não conseguem fazer isso hoje?
Por que um
pastor, que abandonou seus dois filhos pequenos, deve ser considerado um homem “positivo,
vibrante e sempre servindo e ajudando os outros”? Ao se matar, ele não foi
positivo, vibrante e não ajudou seus filhos pequenos.
E ao colocar
Jarrid com seu histórico de depressão severa e pensamentos suicidas em sua
equipe pastoral para liderar o ministério de jovens adultos, Greg Laurie não
ajudou Jarrid e mais ninguém.
Versão
em inglês deste artigo: To Justify the Suicide of a Pastor at
Harvest Christian Fellowship, Greg Laurie Uses Prophet Elijah as an Example. But
Can Elijah Be Used as an Example for People with Depression and Suicide
Thoughts?
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2 comentários :
Uma pequena correção: foram 850 profetas ao todo. Tinham os 400 de Asera também! 1Rs 18:19.
Afinal,
Qual a causa da depressão? Ausência de Deus? Possessão demoníaca? Pecado? Enfim, quem são de fato esses pastores(as) suicidas?
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