Escolas e professores no Estado de Washington, EUA, são instruídos a honrar o feriado islâmico do Ramadã
Julio Severo
Professores e
escolas na grande cidade de Seattle, Estado de Washington, EUA, receberam
instrução para honrar o feriado islâmico do Ramadã. A instrução veio
diretamente da superintendente Judy Martinson, que em março recebeu uma carta
do Conselho sobre Relações Islâmicas Americanas (CRIA), uma organização
islâmica envolvida num grande caso de terrorismo anos atrás.
A carta,
intitulada “Feriados Islâmicos Próximos e Acomodações Religiosas,” orienta
escolas e professores a honrar o Ramadã, que é um feriado religioso islâmico,
para alunos muçulmanos.
A
superintendente Judy declarou a carta como política oficial e a enviou a todos
os diretores de escolas, os quais por sua vez enviaram a todos os professores.
Para ajudar
alunos muçulmanos a celebrar o Ramadã, a carta do CRIA pressiona as escolas
americanas a usar saudações islâmicas para alunos muçulmanos, tais como
“Ramadan Mubarak!” ou “Ramadan Kareem.”
A carta
também instrui os professores a monitorar o jejum dos estudantes islâmicos e
para não programarem nenhuma prova durante os feriados islâmicos.
Uma
professora que se sentiu constrangida com tais pressões islâmicas em sala de
aula fez contato com a Fundação de Defesa da Liberdade de Consciência (FDLC),
que enviou uma carta às escolas de Seattle para pararem imediatamente de
privilegiarem feriados islâmicos.
Em resposta,
Ibrahim Hooper, diretor de comunicações da CRIA, ameaçou adotar ações legais
punitivas, dizendo que a carta da FDLC era um “sinal da crescente islamofobia”
nos Estados Unidos.
Haverá agora
uma grande luta entre ativistas muçulmanos que buscam impor sua religião em
escolas americanas e professores que se sentem constrangidos com tais
imposições.
Embora os EUA
sejam o maior país evangélico do mundo, no início da década de 1960 a oração e
a leitura da Bíblia foram proibidas por determinação do Supremo Tribunal, que
decidiu que tais práticas cristãs eram inconstitucionais em escolas, depois que
uma mãe marxista se queixou de que o filho dela estava sendo exposto a orações
e leitura da Bíblia na escola.
Anos depois,
o filho da marxista se converteu a Jesus Cristo. Você pode ler seu testemunho
na entrevista exclusiva que ele deu a mim em 2015, neste link: Entrevista exclusiva com William J. Murray, defensor
dos cristãos perseguidos.
Mas a proibição continua.
Por mais
bizarro que pareça, a liberdade religiosa nos EUA se resume basicamente a
nivelar todas as religiões,
de modo que se o evangelicalismo, que foi a religião dos fundadores dos EUA e é
a religião predominante nos EUA hoje, ocupa espaço, todas as outras religiões,
inclusive o satanismo e o islamismo, têm igual direito de espaço.
A solução
encontrada muitas vezes é anular a liberdade do evangelicalismo de modo que nenhuma
religião ocupe espaço. Mesmo assim, ativistas usam a estratégia de introduzir o
islamismo e o satanismo como “cultura” de minoria.
Claro que a
esquerda tem grande culpa no enfraquecimento da influência social do
evangelicalismo e fortalecimento do islamismo. Mas a direita também tem
contribuído. Desde o atentado islâmico contra os EUA em 11 de setembro de 2001,
o presidente direitista George W. Bush começou a chamar o islamismo de
“religião de paz.” Vindo da esquerda, não é surpresa. Mas foi uma decepção o
maior líder direitista daquela época fazendo tal propaganda enganosa do
islamismo. Resultado? Depois do tratamento especial de Bush para o
islamismo, as mesquitas experimentaram um crescimento explosivo nos EUA.
Fica então
difícil para os americanos proibirem a doutrinação islâmica nas escolas
americanas, onde orações evangélicas e leitura da Bíblia estão proibidas há
décadas, quando presidentes esquerdistas como Obama e presidentes direitistas
como Bush já consagraram o islamismo como “religião de paz.”
Fica difícil
proibir as escolas americanas de honrar o Ramadã quando Obama honrava o Ramadã na Casa Branca e hoje o próprio presidente direitista Donald Trump continua
honrando o Ramadã na Casa Branca.
Versão
em inglês deste artigo: Washington
Schools and Teachers Told to Honor the Islamic Holiday of Ramadan
Fonte: www.juliosevero.com
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