Liberdade de expressão é a grande questão de nossa época: Gigantescas
empresas tecnológicas provocam revolta conservadora
“Isso pode acabar sendo a
grande questão de liberdade de expressão de nossa época.”
Essas foram
as palavras de Alex Marlow, redator-chefe do site Breitbart, cuja organização
publica artigos que desmascaram alegas tendenciosidades políticas e censura
feitas pela empresa gigantesca de busca Google e seu site de compartilhamento
de vídeos YouTube.
“As elites do
Vale do Silício estão dizendo: Não nos importamos com o que você quer ver —
sabemos o que você tem de ver,” Marlow disse ao jornal New York Times. “Sabemos
mais.”
Conforme o
WND noticiou, vários conservadores importantes estão acusando as empresas
gigantescas de tecnologia e mídia social Twitter, Google e YouTube de
discriminação numa séria de ações legais contra essas organizações. O WND
também tem feito reportagens sobre a censura alegada de conteúdo conservador
feita pela empresa gigantesca de mídia social Facebook.
A questão da
censura de pontos-de-vista conservadores praticada por esses sites chegou a ser
assunto de um debate imensamente popular na Conferência de Ação Política
Conservadora no mês passado intitulada “Supressão de Pontos-de-Vista na Mídia
Social: Uma Questão da Primeira Emenda.”
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James Damore |
James Damore,
um ex-engenheiro do Google que foi demitido depois de escrever um memorando
acusando essa empresa de tecnologia de “alienar os conservadores” em sua sede
em Bay Area, disse ao New York Times: “Há ativistas políticos em todas essas
empresas que querem ativamente empurrar uma agenda esquerdista. Por que isso
importa? Porque essas empresas são tão onipresentes e poderosas que estão
controlando todos os meios de comunicação de massa.”
Alguns
conferencistas da CAPC descreveram campanhas de sites para bloquear ou remover
seus anúncios.
Esse problema
está finalmente obtendo alguma exposição pública, e provavelmente essa questão
vai ser tratada num filme documentário que será lançado pelo escritor
best-seller Peter Schweizer com o título possível “The Creepy Line” (O Limite
Repulsivo). O filme vai examinar os poderes censuradores e elitistas no
Facebook e Google. O título do documentário é uma referência a um discurso de
2010 feito pelo então presidente do Google Eric Schmidt, que explicou que a
política de privacidade da empresa gigantesca de busca era “chegar até o limite
repulsivo e não cruzá-lo.”
Google
Como o WND
noticiou, Damore entrou com ação legal popular junto com outro engenheiro do
Google, David Gudeman, por demissão injusta.
O processo,
iniciado em janeiro no tribunal superior de Santa Clara, na Califórnia, acusa
que o Google cometeu discriminação contra eles e outros funcionários por suas
opiniões políticas e por serem homens brancos.
“Damore,
Gudeman e outros membros da classe foram excluídos, desprezados e punidos por
suas opiniões políticas heterodoxas e pelo pecado adicional de suas
circunstâncias de nascimento de serem brancos e/ou do sexo masculino,” o
processo alega. “Essa é a essência da discriminação — o Google formou opiniões
sobre os demandantes e então os tratou não baseado em seus méritos individuais,
mas em vez disso no fato de eles serem membros de grupos com características
presumidas.”
A queixa
também fornece evidência de que os diretores do Google desenvolveram “listas
negras” de funcionários conservadores com os quais eles não queriam trabalhar
em nenhum projeto.
A queixa cita
violação das leis trabalhistas da Califórnia por, entre outras coisas,
discriminarem contra um funcionário por se envolver em atividades políticas,
ameaçando funcionários com demissão como “meio de coagir ou influenciar as
atividades políticas dos funcionários” e discriminação na base de sexo ou raça.
A queixa
declara que os funcionários e diretores do Google “fortemente preferiam ouvir
as mesmas opiniões ortodoxas regurgitadas repetidamente, produzindo uma câmara
de ressonância ideológica, uma bolha protegida e distorcida de identidade de
grupo.”
Quando Damore
e Gudeman “desafiaram as práticas do Google de empregar imigrantes ilegais,
eles foram abertamente ameaçados e sujeitos a tormentos e retaliação do
Google,” a queixa acusa.
“O Google
criou um ambiente de proteção aos funcionários que atormentavam indivíduos que
expressavam suas opiniões contra a perspectiva do Google ou o ‘jeito do
Google,’ como às vezes é conhecido internamente. Os funcionários do Google
sabiam que podiam atormentar os demandantes com impunidade, considerando o tom
estabelecido pelos executivos — e assim agiram.”
A queixa
alega que o Google “emprega cotas de contratação de imigrantes ilegais para
preencher suas percentagens desejadas de mulheres e candidatos favorecidos de
minorias, e abertamente envergonha diretores de unidades de empreendimentos que
não preenchem suas cotas — no processo, abertamente denegrindo funcionários
brancos e do sexo masculino como menos favorecidos do que outros.”
Damore e
Gudeman afirmam que não apenas “era a presença numérica de mulheres celebradas
no Google exclusivamente devido ao seu sexo, mas a presença de brancos europeus
e homens era ridicularizada com ‘vaias’ durante reuniões semanais em toda a
empresa.”
Em janeiro, o
Google foi acusado de censurar seis sites de mídia conservadores (Breitbart,
Daily Caller, Daily Wire, Blaze, Gateway Pundit e WND), tratando-os como
“notícias falsas” publicando avisos sobre seu conteúdo. Contudo, de acordo com
reportagens, os 20 principais sites de esquerda não passaram por “inspeções,” e
organizações [esquerdistas] de notícias como o New York Times, o Washington
Post e o New Yorker chegaram a receber “prêmios” do Google em vez de avisos.
Na
quinta-feira, o WND informou que o Google encaminha as pessoas para o Centro
Legal de Pobreza do Sul, de extrema esquerda, para pesquisas de reputação sobre
sites e páginas. São as Normas Gerais de Conteúdo do Usuário do Google que
citam essa organização.
“Pesquisa de
reputação é importante para identificar sites que promovam o ódio e a
violência. O Centro de Pesquisas Pew, a Liga Anti-Difamação e o Centro Legal de
Pobreza do Sul são algumas fontes confiáveis que podem ser usadas para pesquisa
de reputação,” afirma o Google.
A
recomendação está no meio de uma série de aulas sobre “páginas enganosas,”
“conteúdo principal de qualidade mais baixa,” “conteúdo principal informativo
de YMYL enganoso ou impreciso.”
YouTube
Quanto ao
YouTube.com, propriedade do Google, a organização conservadora de Dennis
Prager, a Prager University, processou a plataforma por listar mais de 40
vídeos em “modo restrito,” limitando o acesso aos vídeos para muitos usuários.
“O YouTube não
quer que os jovens ouçam ideias conservadoras,” afirmou PragerU. “… Muitas
famílias ativam o modo restrito para manter conteúdo adulto e sexual inadequado
e impróprio longe de seus filhos — não para evitar que assistam vídeos
educativos animados e adequados à idade.”
Na convenção
dos Donos de Rádio e Televisão Religiosos Nacionais, na semana passada, Prager
disse: “O caso é muito simples. Há um aspecto fraudulento no que o Google
afirma representar. Ele diz: “Somos um fórum aberto.” Eles não são. Eles são um
fórum de esquerda. Se nossa ação legal falhar, o que acontecerá é que eles
receberão sanção judicial para tornar a internet o que a universidade se tornou
— um mundo fechado para não-esquerdistas, fechado até mesmo para o pensamento
liberal.”
Prager explicou
que há uma diferença entre liberal e esquerdista.
“A esquerda é
a antítese do liberalismo e a antítese do conservadorismo. É isso que precisa
ser conhecido. O Google é de esquerda. Os liberais permitem liberdade de
expressão. Os esquerdistas nunca permitiram. Desde Lênin até o Google, a
esquerda não permite. É assim que essa ação legal é grande… Por favor, entenda,
a internet será como uma universidade esquerdista se os juízes permitirem que
eles continuem o que estão fazendo.”
Como
informado pelo WND, em janeiro, Prager criticou fortemente o YouTube por
rotular um vídeo educativo sobre a Guerra da Coreia como “pornográfico.”
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Dennis Prager |
“Eles
censuram vídeos que não são de esquerda. Qualquer pessoa que assiste a nossos
40 vídeos saberá que a censura deles tem motivação ideológica,” disse Prager,
explicando que sua organização não está atrás de dinheiro do YouTube, mas quer
que essa plataforma corrija sua política.
“Eu quero que
as pessoas entendam o quão sério isso é. Se perdermos, isso significa que os
maiores veículos contemporâneos para uma sociedade aberta estão fechados,”
disse ele. “A censura é dos esquerdistas, e os liberais têm de decidir se são
liberais ou esquerdistas. A maior ameaça ao liberalismo vem da esquerda.”
Prager disse
que o problema do YouTube será abordado em um documentário, “No Safe Spaces.”
Em sua coluna
semanal publicada na WND, Michael Brown detalhou algumas de suas próprias lutas
com o YouTube, as quais são separadas do caso de Prager. Brown disse que o site
sinalizou alguns de seus vídeos como “Não é adequado para a maioria dos
anunciantes,” inclusive os seguintes:
1) Vídeos que
tratam da homossexualidade: “Testemunho: Jackie Hill Perry É Salvo de um Estilo
de Vida Homossexual,” “Integração de Gays na TV no Horário Hobre”
2) Vídeos que
tratam da ética sexual: “Por Que a Ética Sexual de Mike Pence Faz um Bom
Sentido Cristão,” “A Morte do Manson” e “A Ética Sexual Bíblica Faz Sentido”
3) Vídeos que
tratam do aborto: “Uma Ateia Feminista e uma Freira Concordam com o Aborto,”
“Dr. Brown Corrige o Conceito Errado do Pastor Carl Lentz e do Aborto ”
4) Vídeos
sobre política conservadora: “A Visão do Juiz Roy Moore para os EUA”
5) Vídeos
criticando a mídia secular: “Don Lemon, Há uma Razão Por Que Oramos"
6) Vídeos
sobre Israel e o povo judeu: “Donald Trump Está Cumprindo a Profecia Bíblica
sobre Jerusalém?” “Martinho Lutero e os Judeus” e “O Cristianismo ‘Substituiu’
o Judaísmo?”
7) Outros
vídeos com base espiritual: “Uma Criança de 11 Anos Quer Ter Certeza de Que Ela
É Salva” e “Tempo de Chorar” (reflexões após o massacre da igreja no Texas)
O YouTube
aprovou os vídeos acima depois de uma análise manual, mas Brown disse que o
YouTube começou a denunciar seus vídeos novamente, inclusive os seguintes
títulos: “Dr. Brown Responde às Suas Perguntas,” “Respostas às Suas Perguntas,”
“Você Tem Perguntas, Nós Temos Respostas,” “Dr. Brown Responde às Suas
Perguntas Ao Vivo na Black Friday,” “Dr. Brown Recebe Suas Chamadas e Responde
a Alguns Críticos,” “Existem Coisas Que Deus Não Pode Fazer?” “O Que é Cosmovisão
‘Bíblica’?” “Deus Promete Nos Livrar do Sofrimento?” “Quem São os 144.000 no
Livro do Apocalipse?” “No que Acreditam os Judeus que Nasceram na Década de
1980?” e “Deus Predestina as Pessoas Para o Inferno?”
“Infelizmente,
em um nível prático, no momento em que um dos seus vídeos é sinalizado, você
não recebe mais nenhuma renda por ele. E, quando você solicitar uma revisão
manual, a menos que seja visualizada 1.000 vezes em um período de sete dias,
ele não será analisado,” explicou Brown.
“E como publicamos
muitos vídeos e temos cerca de 36.000 inscritos (em oposição a, digamos, um
milhão de inscritos), alguns desses vídeos não preenchem esse requisito de
audiência e, portanto, nunca serão analisados. Isso significa que há a perda
contínua de receita importante que teríamos imediatamente reinvestido em nosso
ministério sem fins lucrativos para nos ajudar a produzir vídeos com mais
qualidade.
“Continuo
esperançoso de que, com pressão suficiente de pessoas suficientes, o YouTube
faça uma correção em seu curso de ações e faça a coisa certa.”
O Daily
Caller informou recentemente que o Centro Legal de Pobreza do Sul (CLPS), de
extrema esquerda, foi escolhido para ajudar o YouTube a policiar conteúdo de
sites. De acordo com a reportagem, os “Sinalizadores de Confiança” do YouTube
policiam o site em busca de supostos discursos de ódio e conteúdo relacionado a
terrorismo. O CLPS tem sido criticado nos últimos anos por listar organizações
conservadoras legítimas como “grupos de ódio.”
Em 2015, a
cantora Joyce Bartholomew teria processado o YouTube por remover seu videoclipe
pró-vida.
Facebook
No caso do
Facebook, essa plataforma de mídia social aparentemente ajustou seu algoritmo,
uma ação que impulsionou o engajamento da página do presidente Donald Trump, de
acordo com uma reportagem recente do Breitbart. O novo algoritmo tem a intenção
de mudar o feed de notícias para se concentrar no conteúdo de “amigos, família
e grupos,” em vez de conteúdo publicado em páginas públicas para “empresas,
marcas e mídia.”
O Facebook
também prometeu que impulsionaria fontes de notícias “amplamente confiáveis” no
site.
“O engajamento nos posts de Donald Trump no
Facebook caiu aproximadamente 45% desde que a plataforma introduziu uma nova
mudança de algoritmo, após um ano de pressão de funcionários de esquerda e da
mídia por ‘permitir’ que o presidente ganhasse a eleição geral,” informou Allum
Bokhari, do Breitbart, juntamente com o seguinte gráfico, ilustrando um
declínio significativo no engajamento total na página de Trump.
Bokhari
também notou que o engajamento médio de Trump caiu 38% desde que o algoritmo do
Facebook mudou.
“Quando
comparado a estatísticas políticas de alto perfil do Partido Democrático, o
engajamento de Trump parece ter sido particularmente atingido,” escreveu ele.
“Elizabeth Warren e Bernie Sanders não parecem ter sofrido um declínio
comparável no engajamento do Facebook.”
Um porta-voz
do Facebook disse a Bokhari: “As páginas podem ver seu alcance, tempo de
exibição de vídeo e diminuição do tráfego de referência. O impacto variará de
página para página, impulsionado por fatores, inclusive o tipo de conteúdo que
eles produzem e como as pessoas interagem com ele.”
Em 2016, um
ex-administrador de notícias do Facebook admitiu ao DigiDay que o conteúdo dos
conservadores recebe um exame extra do site: “Noventa por cento da equipe se
identificava como esquerdista, inclusive os editores de estilo, que
essencialmente tiveram a aprovação final dos tópicos. Se surgisse uma fonte que
pudesse ter menos credibilidade para um revisor esquerdista — como o Breitbart
ou outra publicação como essa —, isso exigiria um exame secundário mais
extenso. No entanto, se houvesse um artigo que veio de uma publicação de
inclinação mais esquerdista, recebia essencialmente menos exame e era um tema
mais viável para ter aprovação.”
O Facebook
enviou uma mensagem para Severo que dizia: “Removemos Algo que Você Postou.
Parece que algo que você postou não segue nossos Padrões Comunitários.
Removemos posts que atacam pessoas com base em sua raça, etnia, origem
nacional, filiação religiosa, orientação sexual, gênero ou deficiência.
Levítico 18.22: Não de deitarás com homem, como se fosse mulher; abominação é.”
O Facebook
disse: “Logo que fomos notificados do problema, começamos a investigar e
restauramos o conteúdo logo que pudemos identificar o erro,” disse o Facebook.
“O conteúdo foi restaurado já que não violava nossos padrões. Informamos ao Sr.
Severo acerca do restabelecimento e fizemos um pedido de desculpas pelo erro.”
Mas Severo
disse ao WND que não houve nenhum pedido de desculpas. E ele disse que não é de
hoje que o Facebook o ataca.
Twitter
O Twitter
agora está censurando ativistas pró-vida, informou o Daily Caller na
terça-feira.
Devin Sena,
um escritor conservador, disse que postou uma foto no site no sábado com a
legenda “Isso é um ser humano” e a hashtag “TriggerALiberalIn4Words.”
O Twitter
respondeu rotulando o tuíte “material sensível” e emitindo um aviso para muitos
usuários que tentaram visualizá-lo.
O site de
mídia social enviou um e-mail para a Sena que afirmou: Após uma revisão,
decidimos que a mídia é potencialmente sensível e a rotulamos desse jeito.
Agora haverá uma mensagem de aviso toda vez que alguém clicar sobre a mídia
para os usuários cujas contas estão configuradas para que sejam informadas
antes de exibir mídias que possam ser sensíveis.”
O escritor
conservador David Sena disse ao Daily Caller que o Twitter censurou este post
emitindo um aviso para muitos usuários de que “pode conter material sensível”
(Foto: Screenshot postada por Daily Caller)
O Daily
Caller disse que o Twitter alertou Sena de que seus tuítes podem até ser
censurados no futuro. A organização de notícias também notou que o Twitter
proibiu o grupo pró-vida Human Coalition de anunciar três tuítes pró-vida em
fevereiro.
Ainda na
semana passada, a questão da censura no Twitter chamou a atenção da deputada
federal Marsha Blackburn, de R-Tenn, que acusou o site de bloquear um vídeo de
campanha que detalhava sua própria liderança da Câmara dos Deutados dos EUA
contra o suposto tráfico de órgãos de bebês feito pela Federação de
Planejamento Familiar.
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Marsha Blackburn |
“Foi assim
que a linguagem pró-vida foi tratada,” declarou a Dep. Blackburn ao Proclaim
18, a Convenção Internacional de Mídia Cristã dos Donos de Rádio e Televisão
Religiosos Nacionais. “Eu disse: ‘Para mim, coletar e vender órgãos de bebês
evoca uma reação negativa muito forte’… Fiquei firme e, eventualmente, o
Twitter cedeu… Quando você censura a liberdade de expressão para um, você
censura para todos… O vídeo voltou ao Twitter. Esse é o tipo de posição que
temos de tomar quando as grandes empresas de tecnologia ultrapassam seus
limites.”
Também na
segunda-feira, o Twitter entrou em guerra com um grupo pró-Israel, informou o
Washington Free Beacon. O site suspendeu uma conta pertencente a Canary
Mission, uma organização que combate o antissemitismo.
“À medida que
a batalha se intensificou, a Canary Mission acusou o Twitter de ter um ‘problema
com os judeus’ e de mirar grupos pró-Israel para suspendê-los enquanto permitia
que supremacistas brancos como David Duke continuassem operando sem restrições
na rede de mídia social,” informou o Free Beacon.
“A batalha
espelha um debate maior por causa do esforço do Twitter para reprimir contas
que a empresa considera como engajando em discurso de ódio e intimidação. A
repressão a esse discurso tem visto várias contas associadas à mídia
conservadora paralisadas e, em alguns casos, expulsas dessa rede social.”
O Twitter
teria suspendido a conta da Canary Mission em 24 de fevereiro “sem motivo.”
Quando essa organização recorreu da decisão, o site alegou ter violado novas
políticas de “conduta de ódio.” O Twitter restituiu a conta no dia seguinte
após protestos públicos, mas depois suspendeu novamente no fim de semana.
Um
representante do Twitter disse ao Free Beacon: “A conta foi temporariamente
bloqueada por engano e, desde então, foi restaurada.” Mas a Canary Mission
disse que ainda não tinha acesso à sua conta.
“Ainda é
visível, mas o Twitter impediu que Canary Mission acessasse sua conta — a menos
que apague um tuíte que afirma que o Twitter violou suas regras. Esse poderia
ser o mesmo tuíte que causou a suspensão inicial? Se assim for, esse caso acaba
de se tornar ainda mais perturbador… talvez bizarro.”
O Twitter
restaurou a conta novamente depois que o artigo do Free Beacon foi destaque no
Drudge Report na noite de terça-feira.
Esse é apenas
o começo da suposta tendenciosidade política no Twitter.
Em janeiro, o
WND divulgou um vídeo explosivo divulgado pelo Project Veritas, de James
O’Keefe, que revelou que os funcionários do Twitter estão dispostos a usar seu
acesso à conta do presidente Trump para derrubar o presidente dos EUA.
Clay Haynes,
funcionário do Twitter, que trabalha na empresa desde 2016, falou com um
jornalista secreto do Project Veritas em 3 de janeiro. Haynes, autodeclarado
“esquerdista de bom coração,” delineou maneiras específicas pelas quais a
empresa poderia ajudar a derrubar o presidente, inclusive fornecendo todos os
tuítes que Trump fez, mesmo aqueles que foram deletados, bem como quaisquer
mensagens diretas. Mensagens diretas são geralmente consideradas privadas.
Haynes declarou abertamente seu desejo de acabar com o governo de Trump.
Em ainda
outro vídeo divulgado por O’Keefe, Abhinov Vadrevu, o ex-funcionário de
software do Twitter, disse que o Twitter tem meios de banir os usuários de sua
plataforma de mídia social sem que eles saibam. É chamado de “banimento na
sombra” e é frequentemente usado contra conservadores.
“Uma
estratégia é banir na sombra para que você tenha o controle final. A ideia de
banir na sombra é que você bane alguém, mas ele não sabe que foi banido, porque
continua postando, mas ninguém vê o conteúdo dele. Então, a vítima simplesmente
acha que ninguém está se envolvendo com seu conteúdo, quando, na realidade,
ninguém o está vendo,” disse ele.
O consultor
político republicano Roger Stone foi banido do Twitter em outubro. O site
alegou que seus tuítes para os repórteres da CNN estavam assediando e
ameaçando.
Stone disse
que a proibição do Twitter é claramente “hipocrisia.”
“Usuários
verificados do Twitter pedem meu homicídio online todos os dias, mas o Twitter
não os bane,” disse ele.
Além disso,
Charles Johnson, proprietário do GotNews.com, anunciou em janeiro que está
processando o Twitter, que o baniu permanentemente da plataforma em 2015. Ele
alega que o Twitter o discriminou por causa de suas opiniões políticas e violou
seus direitos de liberdade de expressão. Johnson entrou com o processo em 8 de
janeiro no Tribunal Superior da Califórnia em Fresno.
“Esse vai ser
um caso muito sério sobre a liberdade da Internet,” disse Johnson ao Buzzfeed
News. “As gigantescas empresas de mídia social se configuram como serviços
públicos em vez de monopólios. É o que elas dizem. Mas você não vê as empresas
de energia elétrica, que são serviços públicos, sufocando a liberdade de
expressão.”
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