Trump deseja Feliz… Kwanzaa, por amor à ideologia politicamente correta
Julio
Severo
Em 26 de dezembro de 2017, o site
da Casa Branca anunciou:
Declaração do Presidente Donald J.
Trump sobre Kwanzaa
Hoje marca o primeiro dia do Kwanzaa,
uma celebração de uma semana da herança e cultura dos negros americanos. Juntos,
vamos celebrar durante esta época de alegria a riqueza do passado e olhar com
esperança em direção a um futuro mais brilhante.
Enquanto as famílias e amigos se
unem para acender a Kinara, Melania e eu estendemos nossos desejos mais
calorosos para um feriado alegre e um próspero ano novo.
O que é o Kwanzaa? É um feriado dos negros americanos
criado por Maulana Karenga em 1965 para ser uma alternativa ao Natal. Ele
acreditava que Jesus era psicótico e que o Cristianismo era uma religião
“branca” que os negros deveriam evitar. Mais tarde, quando o Kwanzaa ganhou
mais adeptos, Karenga mudou sua posição de modo que cristãos não se sentissem
alienados.
O nome original de Karenga era Ron Everett, nascido em
1941. O pai dele era um pastor batista. Ele escolheu um nome africano depois de
se envolver com a ideologia socialista. Karenga fundou uma organização
nacionalista violenta, que era uma versão negra do nazismo. Mas pelo fato de
que bajular movimentos politicamente corretos é mais importante do que
enfrentar a realidade, as ideias dele são celebradas por marxistas e
conservadores — inclusive Bush e Trump — nos EUA.
O Kwanzaa é uma celebração que tem suas raízes no
movimento nacionalista negro dos EUA na década de 1960 e foi estabelecido como
meio de ajudar os negros americanos a se ligarem novamente com sua herança
cultural e histórica africana. Para Karenga, uma personalidade importante no
movimento Black Power nos EUA nas décadas de 1960 e 1970, a criação de tais
feriados também enfatizava uma premissa essencial de que “precisamos de uma
revolução cultural antes da revolução violenta. A revolução cultural dá
identidade, propósito e direção.”
Por que Trump tem ajudado tal feriado de orientação
revolucionária?
O esforço para “se ligar novamente com a herança
cultural e histórica africana,” principalmente quando liderado por um negro
marxista, leva à ilusão espiritual. Aliás, até mesmo quando tal esforço é
liderado por um negro “conservador,” a ilusão não é menor.
Em 2008, sob o governo conservador do presidente
republicano americano George W. Bush, a
secretária de Estado dos EUA Condoleezza Rice, filha de um pastor
presbiteriano, visitou o Brasil exclusivamente para fortalecer as tradições
espirituais dos negros no Brasil e tentar ligar os negros americanos com as
“tradições culturais e espirituais” com as quais os negros brasileiros
conseguiram se ligar. Na opinião dela, as raízes espirituais dos
negros do Brasil são mais fortes do que dos negros americanos.
Ela visitou mães-de-santo e terreiros de candomblé na
Bahia — sem perceber, como presbiteriana, que essa religião afro-brasileira é
semelhante ao vodu e Santeria. Isto é, não são apenas “cultura.” São bruxaria.
Se o Kwanzaa celebra tais raízes espirituais
africanas, o que Trump vai ganhar para os EUA ao incentivar os EUA a celebrá-lo?
Aliás, Trump não tem nenhum motivo para incentivar os
EUA a celebrar tal feriado nacionalista negro. Ele tem vários motivos para não
fazer isso:
* Enquanto mais de 100 milhões de americanos celebram
o Natal, só uns 2 milhões de pessoas participam do Kwanzaa. Por que dar
importância a um feriado marxista insignificante? Os propagandistas mais
proeminentes do Kwanzaa nos EUA são presidentes, inclusive Bush e Obama. Contudo,
todos achavam que Trump quebraria essa propaganda desnecessária.
* Se os EUA tivessem um feriado criado pelos nazistas,
haveria protestos generalizados para bani-lo. O Kwanzaa foi criado por um
nacionalista negro marxista. Por que Trump não o baniu?
* Mesmo que Karenga não fosse marxista, seu histórico
pessoal envolve condenações criminais e prisão por violência contra mulheres.
Como é que Trump ou outro presidente americano pode honrar um feriado criado
por um criminoso?
* Se o Kwanzaa foi criado como alternativa ao Natal,
por que honrá-lo? Enquanto o Kwanzaa, que é insignificantemente celebrado, não
tem nada a ver com os EUA e negros conservadores, o Natal tem tudo a ver com os
EUA e sua história.
A escritora conservadora americana Ann Coulter disse: “O
feriado inventado de Karenga é uma mistura doida de retórica sentimentalista da
década de 1960, racismo negro e marxismo. Os sete princípios do Kwanzaa são os
mesmos sete princípios do [grupo terrorista comunista] Exército Simbionês de
Libertação… O Kwanzaa louva o coletivismo em todas as áreas possíveis da vida —
economia, trabalho, personalidade… Quando pediram que Karenga distinguisse o Kawaida,
a filosofia que é a base do Kwanzaa, do marxismo clássico,’ ele essencialmente
disse que, sob o Kawaida, nós também odiamos os brancos.”
Como é que Trump pôde honrar tal lixo marxista?
Em seu artigo “Kwanzaa:
Holiday brought to you by the FBI” (Kwanzaa: Feriado trazido até
você pelo FBI), Coulter explica que Karenga era um fantoche negro radical do
FBI. Ela disse: “Mais absurdamente, para os esquerdistas de qualquer forma,
eles se esqueceram do incentivo tácito que o FBI deu para essa seita
nacionalista negra assassina fundada pelo pai do Kwanzaa. O Kwanzaa não veio da
África, mas do PROCOINTEL do FBI. É um feriado celebrado exclusivamente por
esquerdistas brancos idiotas. Os negros celebram o Natal.”
Então Trump e outros presidentes americanos têm honrado
um feriado marxista criado pelo PROCOINTEL (PROgrama de COntra-INTELigência) do
FBI.
Não há dúvida de que o FBI criou uma criatura marxista
bastante estúpida. Por que celebrá-la?
Alguns poderiam desculpar que pelo menos Trump honrou
ao mesmo tempo o Natal e o Kwanzaa, diferentemente do que ele fez em 31 de
outubro passado, quando o mundo celebrou os memoráveis 500 anos da Reforma
protestante. Foi uma data histórica, mas
Trump preferiu celebrar o Dia das Bruxas…
Por amor à ideologia politicamente correta, Trump
ignorou a Reforma e honrou o Dia
das Bruxas, que tem ligações íntimas com o satanismo.
Por amor à ideologia politicamente correta, Trump
celebrou o Natal e o Kwanzaa.
Se a presbiteriana republicana Condoleezza Rice tiver
êxito em levar para os EUA as “tradições dos negros brasileiros” (bruxaria
brasileira), Trump vai honrar os orixás do candomblé só para não ofender a
Esquerda politicamente correta?
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