Trump proíbe
transgêneros nas forças armadas. Conservadores estão muito contentes. Mas até
quando?
Julio
Severo
Franklin Graham, filho do famoso evangelista Billy
Graham, disse na quarta-feira:
“O presidente Donald J. Trump tomou
uma atitude corajosa hoje ao anunciar que as forças armadas dos EUA não
aceitarão indivíduos transgêneros para servir. Ele está exatamente certo. E
estou orgulhoso de que tenhamos um presidente que vê e entende a verdade. Como
americanos, quer você seja democrata ou republicano, precisamos celebrar quando
nossos líderes fazem o que é certo por nosso país. A política do presidente
Obama nisso foi um erro. Não precisamos de pessoas confusas sobre seu sexo nas
forças armadas — e as forças armadas não deveriam ajudar em ‘transições’ sexuais.
O presidente Trump está com o foco afiado em tornar nossas forças armadas
melhores e mais fortes. Ore por ele enquanto ele enfrenta críticos e
opositores.”
Embora Graham esteja certo em sua opinião acerca da declaração de Trump, os líderes mais elevados do Pentágono declararam que
continuarão permitindo que soldados transgêneros permaneçam em seus uniformes
até que uma ordem oficial lhes ordene removê-los. Afinal, um tuíte, até mesmo
um tuíte presidencial, não é uma ordem.
Enquanto os conservadores estavam celebrando o tuíte
presidencial de Trump proibindo soldados transgêneros, um americano comentou no
Facebook de Peter LaBarbera:
“Trump é ambíguo e ambivalente ao
querer taticamente agradar a todos para subornar os conservadores e controlá-los.
Ele proíbe transgêneros de servirem nas forças armadas e por outro lado está se
preparando para propagar a mesma agenda sodomita. Conheço o significado real
por trás dessa cena. Que Trump não quer apoiar o casamento, ele só está
manipulando os ingênuos para recuperar o apoio que ele perdeu, e está mantendo
ambos os lados da luta contentes para avançar. Se ele conseguir avançar o
suficiente e recuperar apoio e adoração suficiente, ele forçará a sodomia e o
sexo fecal goela abaixo de todos os seus idólatras.”
É difícil levar Trump a sério, pois suas ações
passadas e presentes são marcadas por um desejo de agradar
a ambos os lados e também por suas famosas mudanças súbitas de
direção. Ele envia sinais conflitantes.
Um forte sinal conflitante recente é que logo antes de seu tuíte presidencial, Trump nomeou Anthony Scaramucci como seu novo diretor de comunicações na Casa Branca.
De acordo com o líder pró-família Peter
LaBarbera, Scaramucci “se descreve como ‘pró-aborto’ e ‘ativista gay”
que se gaba de doar dinheiro para a Campanha de Direitos Humanos, o lobby LGBTQ
mais poderoso do mundo.”
É muito incoerente que um presidente que tem um
ativista gay pró-aborto como seu diretor de comunicações queira proibir
ativistas gays nas forças armadas!
A decisão de Trump proibir soldados transgêneros vem
enfrentando oposição até mesmo dentro de seu Partido Republicano.
John McCain, um neocon republicano anti-Rússia, se
opôs à decisão de Trump, mas não se opôs à nomeação de Scaramucci. A
última vez que a vontade de McCain foi feita, a Ucrânia teve uma revolução, com
a participação direta de McCain em protestos anti-Rússia em Kiev, e agora a
Ucrânia tem o que nunca teve antes: paradas homossexuais.
Depois de sua revolução bem-sucedida na Ucrânia, McCain
“visitou” (sem ser convidado, o que significa que ele invadiu) a Síria para
mostrar apoio aos rebeldes islâmicos, que com o ISIS e a al-Qaida buscam
derrubar o governo sírio. Se a vontade de McCain for feita, a Síria terá o que
nunca teve antes: paradas homossexuais.
No que depender de McCain, o governo russo será
derrubado pelas sanções criminosas que Obama havia imposto (esporeado por McCain
e suas hordas de neocons), e terá o que proibiu por 100 anos: paradas
homossexuais.
Na próxima vez, não se sabe se Trump agradará ou não McCain
e suas hordas neocons lunáticas.
Na próxima vez, não se sabe se Trump agradará ou não as
hordas homossexuais lunáticas.
Falando em McCain e Rússia, ontem o Senado dos EUA, esporeado
por McCain, aprovou
novas sanções contra a Rússia, numa votação de 98 a favor e só 2 contra.
Praticamente todos os republicanos (que supostamente são conservadores) e todos
os democratas (que supostamente são socialistas) uniram as forças contra a
Rússia.
Então
a América moderna não pode proibir o que o primeiro presidente americano George
Washington proibiu (a homossexualidade), pois os democratas estão unidos a
favor da sodomia, e os republicanos estão ambivalentes. Eles não conseguem unir
forças para combater a sodomia, mas quando o assunto é a Rússia, que é agora
mais conservadora e proibiu a propaganda homossexual para crianças e
adolescentes, tanto republicanos conservadores quanto democratas socialistas
alegremente unem suas forças para combater a Rússia!
A confusão sexual está assolando nos EUA os partidos,
os políticos, os meios de comunicação, as igrejas, as forças armadas, etc.
Originalmente, as forças armadas dos EUA foram criadas
para proteger as fronteiras e a soberania nacional dos EUA.
Hoje,
as forças armadas dos EUA estão tão ocupadas policiando o mundo que não têm
quase tempo para vigiar suas próprias fronteiras. Hordas de criminosos invadem
os EUA por causa de puro fracasso militar.
E as ações dos EUA como polícia mundial muitas vezes
fazem mais mal do que bem. Tenho muita dificuldade de me lembrar da última vez
em que os EUA, o maior país protestante do mundo, ajudaram os cristãos em suas
intervenções militares internacionais. Bush invadiu o Iraque e deixou um rastro
sangrento de 500.000 cristãos massacrados. Apoiei Bush, porque ele era pró-vida
e pró-família. Agora, me arrependo de meu apoio, pelo menos na questão da
invasão do Iraque.
Outros escritores também lidaram com o problema de
invasões americanas.
Com soldados homossexuais preparando o caminho para
selvagens muçulmanos massacrarem milhares de cristãos no Oriente Médio, é compreensível
que 20 veteranos de guerra por dia cometam suicídio nos Estados Unidos. Só em 2014,
mais de 7.400 veteranos de guerra americanos tiraram a própria vida.
Então as intervenções americanas desnecessárias em
outras nações estão cobrando um preço alto de vidas cristãs no Oriente Médio e
um preço alto também de vidas de soldados americanos.
E o preço alto atinge também meninas e moças.
Tive dois encontros pessoais com Smith e ele é um
deputado pró-família muito fino.
Mohler disse que um relatório indica que meninas novas
estão sendo raptadas da Europa Oriental “especificamente para serem vendidas
para uso sexual para trabalhadores contratados pelo governo dos EUA.” Esses
trabalhadores estão em outros países sob o patrocínio do governo dos EUA para
estabelecerem paz e segurança. Mohler disse que representantes do governo dos
EUA deveriam estar dando o exemplo para o mundo, não alimentando o problema do
tráfico sexual.
Então o problema não é só homossexuais nas forças
armadas dos EUA (e na Casa Branca trabalhando como diretor de comunicações e
outros postos). O problema é maior. É as forças armadas dos EUA não trabalhando
onde deveriam trabalhar — protegendo as fronteiras dos EUA — e invadindo nações
islâmicas onde colocam em perigo as vidas de cristãos e outras intervenções
militares internacionais que, como avisado por Mohler, alimentam o problema do
tráfico sexual de meninas e moças.
Nesse contexto caótico, não é de admirar que veteranos
de guerras estejam tirando a própria vida.
Com ou sem homossexuais em suas fileiras, as forças
armadas dos EUA não estão se conduzindo corretamente com relação a invasões,
minorias cristãs vulneráveis e tráfico sexual de meninas e moças.
Alguém deveria remover os ativistas homossexuais da
Casa Branca e das forças armadas dos EUA. E alguém deveria remover as forças
armadas americanas de nações longínquas e colocá-las para guardar as fronteiras
e soberania dos EUA.
Com informações da Associated Press, DailyMail e
LifeSiteNews.