Cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo
Julio
Severo
Os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do
mundo, de acordo com o Centro de Cristianismo Global.
Falando na Rádio do Vaticano, Massimo Introvigne,
diretor do Centro de Estudos sobre Novas Religiões, disse que em torno de meio
bilhão de cristãos no mundo não têm condições de expressar sua fé com completa
liberdade — com um número de aproximadamente 90 mil cristãos que foram mortos
por sua fé só em 2016, que equivale a um cristão sendo martirizado a cada seis
minutos.
Em março, o bispo caldeu da cidade de Aleppo informou
que em apenas cinco anos de guerra, a população cristã da Síria foi reduzida em
dois terços, de 1,5 milhão para apenas 500.000, de acordo com uma reportagem do
Breitbart.
Muitos cristãos sírios foram mortos pelo ISIS,
fundado por Hillary Clinton, ou pelos rebeldes sírios, financiados,
armados e treinados pelo governo de Obama. Enquanto o governo sírio
estava combatendo o ISIS, o governo de Obama estava ajudando rebeldes islâmicos
que estavam essencialmente prejudicando a guerra do governo sírio contra o
ISIS.
Tal realidade coloca os EUA por trás da perseguição
islâmica de cristãos. Aliás, de acordo com a Lista de Vigilância Mundial de 2016,
publicada por Portas Abertas nos EUA, ainda que a Coreia do Norte seja o número
1 na perseguição aos cristãos, os outros países que foram classificados mais
elevados em tal perseguição foram Síria, Afeganistão e Iraque.
Isso é péssima notícia para os EUA, que estão
interferindo militarmente na Síria e que invadiram e interviram no Afeganistão
e no Iraque. Os resultados são obviamente apavorantes, pelo menos para os
cristãos.
Em 2014, Raymond Ibrahim, autor do livro best-seller “Crucified
Again” (Crucificados de Novo), disse em seu artigo “Confirmado:
Os EUA são o Principal Facilitador da Perseguição aos Cristãos”:
Sempre que os EUA intervêm em uma
nação islâmica, os islâmicos chegam ao poder. Isso está muito bem comprovado
nas outras três nações em que os EUA trouxeram a “democracia” e onde as
minorias cristãs sofrem “perseguição extrema”:
Afeganistão: O governo supostamente “moderado”
de Karzai, instalado pelos EUA, mantém muitas das leis draconianas impostas
pelo Talibã, incluindo a lei da apostasia, que ferozmente perseguem aqueles que
buscam se converter ao Cristianismo e, em 2011, com o patrocínio dos Estados
Unidos, destruiu a última igreja cristã do Afeganistão.
Iraque: Depois que os EUA derrubaram Saddam
Hussein, as minorias cristãs foram barbaramente atacadas e mortas, e dezenas de
suas igrejas foram bombardeadas. Os cristãos foram quase extintos pelo
terrorismo islâmico, com mais da metade deles fugindo do Iraque.
Líbia: Desde que terroristas ligados à
al-Qaida e apoiados pelos EUA derrubaram Kadafi, os cristãos — inclusive
cristãos americanos — têm sofrido perseguição extrema. Igrejas têm sofrido
ataques de bomba, cristãos têm sido torturados e mortos (inclusive por se
recusarem a se converter ao islamismo); e freiras tem sido ameaçadas.
Certamente um tema comum emerge
aqui: Onde os EUA trabalham para derrubar os autocratas seculares, a qualidade
de vida para os cristãos e outras minorias leva um grande tombo. Sob Saddam,
Kadafi e Assad, os cristãos e suas igrejas eram amplamente protegidos.
Ibrahim então diz: “Indicadores proeminentes confirmam
que os EUA são o principal facilitador da perseguição aos cristãos em todo o
mundo hoje.”
Durante sua campanha, Donald Trump disse que o governo
do ex-presidente George W. Bush mentiu sobre suas razões para invadir o Iraque.
Trump disse que ele se opôs a tal invasão. Cristãos no Iraque pagaram um preço
muito alto pela decisão ruim de Bush. A comunidade cristã iraquiana, que tinha
mais de 2 milhões de pessoas antes da invasão dos EUA, tem agora menos de 400.000.
Sob Bush e Obama, enquanto muçulmanos na Síria,
Afeganistão e Iraque tinham imigração facilitada para os EUA, os cristãos eram
essencialmente banidos. Os opressores podiam entrar nos EUA e as vítimas não.
Durante sua campanha, Trump prometeu corrigir essa incrível discrepância
imigratória favorecendo as vítimas cristãs, não os opressores islâmicos.
Os EUA, fundados por cristãos, mais especificamente
por protestantes, deveriam
dar prioridade para imigrantes cristãos perseguidos, mas desde uns trinta anos
atrás vem dando prioridade para muçulmanos.
Enquanto os cristãos são o grupo religioso mais
perseguido da terra, os muçulmanos são os principais perseguidores de cristãos
no mundo. Por que garantir vistos aos perseguidores, não às suas vítimas?
Vamos orar para que Trump pare a tendência de
perseguição brutal de cristãos no rastro de intervenções dos EUA em nações
islâmicas.
Com informações da CBN e ChristianHeadlines.
Versão em inglês deste artigo: Christians Are the Most
Persecuted Religious Group in the World
Fonte:
www.juliosevero.com
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