Obama abusa da Rússia, que não retribui na mesma moeda
Julio Severo
Como um
inquilino que vandaliza tudo quando é despejado, o presidente americano Barack
Obama adotou várias ações ofensivas contra Israel e a Rússia recentemente,
aparentemente buscando atingir o novo inquilino da Casa Branca, o presidente
eleito Donald Trump, especialmente porque para Obama, Trump não teria vencido a
eleição sem a assistência da Rússia.
Afligida por
novos castigos do governo de Obama — o fechamento de duas grandes propriedades
russas e a expulsão de 35 diplomatas russos dos EUA —, a Rússia não reagiu na
mesma moeda e não expulsou 35 diplomatas americanos. Pelo contrário, o
presidente russo Vladimir Putin convidou os filhos de todos os diplomatas
americanos para as festas de Ano Novo e Natal do Kremlin. Na Rússia, o Natal
acontece em janeiro.
O Rev.
Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham e escolhido para orar
oficialmente por Trump em sua posse, disse: “O presidente russo Vladimir Putin
está lendo a Bíblia? Ele está dando a outra face? Não sei, mas acho
interessante que ele não vai retaliar contra o presidente Obama cujo governo acabou
de ordenar que 35 diplomatas russos deixem os EUA e que duas grandes
propriedades russas nos EUA sejam fechadas.”
A resposta de
Putin foi de fato elogiosa, reconhecida até por Trump, que disse: “Grande
lance… Sempre soube que ele era muito inteligente!”
A ação de
Trump de ficar do lado de Putin e não de Obama tem sido ofensiva para o
bilionário esquerdista George Soros e outros socialistas.
Soros, que
apoiou a candidatura de Hillary Clinton e outras causas esquerdistas no mundo
inteiro, diz que a ascensão de Trump e sua afinidade com Putin ameaçam o
modelo “democrático” defendido pela União Europeia.
Ele comentou
que Putin ajudou Trump a ganhar a eleição nos EUA utilizando a mídia social
para disseminar notícias falsas, e ele
está agindo contra isso.
Ele disse que
o líder russo está agora usando a mesma tática para avançar grupos direitistas
europeus e minar governos esquerdistas em toda a UE.
Ainda que
Trump pareça estar do lado de Putin, há incertezas acerca de como ele realmente
agirá com a Rússia ao tomar posse em 20 de janeiro. Embora ele tenha louvado
Putin como um líder forte e disse que seria ideal que os EUA e a Rússia juntassem
forças contra o ISIS, republicanos belicistas, que não apoiaram Trump antes da eleição, há anos
argumentam que Obama não era duro o suficiente contra a Rússia e que os EUA
precisam de um presidente para aumentar a pressão sobre a Rússia.
“Nossa
intenção é liderar a campanha no novo Congresso para impor sanções mais pesadas
sobre a Rússia,” disseram os senadores republicanos neocons John McCain do Arizona
e Lindsey Graham da Carolina do Sul.
Enfurecendo
esses republicanos neocons, Trump tem louvado Putin e escolheu Rex
Tillerson como secretário de Estado e o tenente-general
Michael Flynn como assessor de segurança nacional. Ambos são vistos como
amigos da Rússia.
Durante toda
a sua campanha, Trump
denunciou os neocons e prometeu combatê-los. Se ele prevalecerá ou não sobre
eles será um de seus grandes testes.
Com informações do DailyMail e Associated Press.
Versão em inglês deste artigo: Obama Abuses Russia, Which Does Not Repay in Kind
Fonte: www.juliosevero.com
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