Cassação de Eduardo Cunha é vitória da Esquerda
Julio
Severo
Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara dos Deputados
que “liderou o processo de impeachment que derrubou a ex-presidente Dilma
Rousseff,” de acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, teve seu
mandato cassado na segunda-feira.
O Wall Street Journal disse que Cunha é um evangélico
que se opõe ao aborto e teve conflitos com militantes gays, criando um contraste
hostil com o governo de Dilma, que era promotor dessas agendas.
O jornal Guardian da Inglaterra chamou Cunha de “o
orquestrador do impeachment de Dilma Rousseff.”
A cassação de Cunha foi a vitória mais importante da
esquerda nos últimos anos, porque ele foi a principal oposição institucional à
agenda ideológica da esquerda ao longo era petista.
“É o preço que eu estou pagando para o Brasil ficar livre
do PT. Estão me cobrando o preço por liderar o processo de impeachment,” disse
Cunha na reportagem do Guardian.
De acordo com o Guardian, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, um socialista
amigo do bilionário esquerdista George Soros, comentou: “Cunha foi
muito importante para destruir Dilma; agora ele está sendo destruído.”
O Caderno de Teses do PT, documento elaborado em 2015 que
traça estratégias para destruir a oposição, declara explicitamente: “Desde a
eleição de Eduardo Cunha, estamos sofrendo uma ofensiva da direita.”
O documento do PT cita Cunha nada menos que 9 vezes,
colocando-o como o maior perigo para todas as esquerdas do Brasil. Nenhum outro
nome aparece com tanto destaque quanto o de Cunha. O nome de Jair Bolsonaro
aparece uma única vez.
Cunha se tornou o principal inimigo de toda a esquerda
nacional e de seus aparatos de formação de opinião pública, incluindo imprensa,
meio acadêmico e artístico e as milícias travestidas de movimentos sociais. Antes
de ser formalmente julgado, ele já tinha sido julgado e condenado pela máquina
de assassinato de reputações criada pelo petismo e pelas esquerdas, que contam
com quase todo o aparato judicial do Brasil, incluindo o STF e a Procuradoria
Geral da República.
Cunha desempenhou papel importante no desencadeamento da
crise de poder que, além de ter permitido que vários itens (aborto, agenda gay,
etc.) da agenda ideológica da esquerda fossem barrados no Congresso Nacional,
acabou facilitando o processo de impeachment.
O papel de Cunha foi fundamentalmente positivo e
benéfico para o Brasil. Aqueles que não compreendem esse papel acabam apoiando
e abraçando a campanha de assassinato de reputações promovida pela esquerda e
seus agentes, ainda que o façam sob pretexto de combater a corrupção.
Conforme comentou o Crítica
Nacional:
“Do ponto de vista do devido
processo legal, não há provas de que Eduardo Cunha tenha cometido crimes. Mas o
massacre promovido pela esquerda e seus aparelhos e agentes de formação de
opinião pública foi de tal monta que as pessoas ignoram esse fato: a suposição,
repetida insistentemente, de que ele tenha cometido crimes tornou-se auto
evidente devido à própria repetição, dispensando assim a exibição de provas
materiais. O único crime comprovado associado a Eduardo Cunha foi o crime
praticado pelo plenário da suprema corte que, sem qualquer amparo no texto
constitucional, decidiu removê-lo da chefia do parlamento em um flagrante ato
de ativismo ditatorial do judiciário e de quebra de autonomia dos três poderes.
O mesmo ativismo que decidiu, em conivência com o Senado, ignorar novamente a
Constituição Federal e não aplicar a pena devida à ex-presidente no julgamento
do processo de impeachment.”
O Crítica Nacional explica a razão por que a cassação
de Cunha foi criminosa:
“A cassação de um político pelos
seus pares sem qualquer evidência material de cometimento de crime, uma vez que
ele nunca foi investigado por tais supostos crimes dentro dos parâmetros do
devido processo legal, pois todo o processo envolvendo o ex-presidente do
parlamento foi unicamente político. Com isso estará sendo aberto o precedente
perigoso para a cassação de qualquer político por conta de suas posições
políticas e não por cometimento de crimes tipificados em lei.”
Finalizando, o Crítica Nacional diz:
“O fato é que o país caminha a
passos largos em direção a uma ditadura judiciária, e esse terá sido o
principal legado da herança maldita de treze anos deixada pelo petismo… Não
existe funcionamento normal das instituições. O que existe hoje é um
aprofundamento da delinquência institucional que tomou conta da nação. A… cassação
de Eduardo Cunha será mais um capítulo dessa delinquência.”
Com informações do site Crítica
Nacional, Wall Street Journal e Guardian.
Fonte:
www.juliosevero.com
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6 comentários :
Eduardo Cunha infelizmente plantou vento e colheu tempestade. Treze de setembro de 2016 foi o dia de sua cassação. Três horas universais foi o horário dela. Quatrocentos e cinquenta deputados federais votaram pró ela, dez contra ela e nove abstiveram-se de votar nela.
Rede Globo sem dúvidas colocou mais lenha nessa fogueira.Agora vem Cármen Lúcia como Presidente do STF.Aí tem coisa!
A presidência do Stf observa a antiguidade. Depois virá o ex-advogado do pt, Tóffoli.
Alguém poderia disponibilizar o caderno de teses do PT de 2015?Desde já agradeço
Muita dor no coração pela queda de Cunha que, de fato, era uma barreira contra as esquerdas. Bolsonaro é pouco inteligente, e por isso é alvo fácil. Já sobre a Carmem Lucia no STF, acho bastante preocupante, pois ela diz que irá priorizar uma agenda das causas sociais, e um dos primeiros atos, foi agendar a votação para o aborto de microcéfalos. Ela já havia defendido o aborto de anencéfalos. Tudo de nocivo que estiver engavetado, ela colocará em votação para o STF vermelho aprovar.
não concordo com muitas das causas defendidas pela esquerda, principalmente em nosso país, mas tenho duas perguntas:
- porque estamos "esquecendo" os desmandos e roubos de Eduardo Cunha desde o início de sua carreira, no Rio de Janeiro?
- e como seria esquerdista um trilionário americano, que só prática aquilo que é mais o mais selvagem capitalismo, a manipulação das bolsas de valores no mundo, onde ele e seus associados têm interesses?
em tempo: sou cristão evangélico, mas observo o mundo desde os anos 70!
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