O papa entregou a Europa ao islamismo?
Giulio
Meotti
Comentário de Julio Severo: Por
que o Vaticano está facilitando a invasão islâmica na Europa? Uma das
explicações foi apontada pelo católico neocon Cliff Kincaid no artigo “Igreja
Católica recebe milhões de dólares para facilitar invasão de imigrantes nos EUA.”
Meotti, o autor deste artigo, é também católico e autor do excelente livro “O
Vaticano contra Israel” mostrando que historicamente todos os papas foram
contra os judeus e contra Israel. Por que o Vaticano tem facilitado a invasão de
muçulmanos, que são os piores inimigos dos judeus, é de coçar a cabeça, mas há
uma consequência direta e óbvia: o antissemitismo está aumentando na Europa e
os judeus estão partindo. Neste artigo, Meotti tenta expor os problemas do
atual papa, mas comete um erro fundamental, apresentando o papa como “chefe do
cristianismo.” O cabeça do Cristianismo é exclusivamente Jesus Cristo, o Judeu
por excelência, da mesma raça perseguida há séculos pelo catolicismo. O Papa
Francisco e todos os papas que o antecederam eram chefes exclusivos da Igreja
Católica, sem nenhum poder e autoridade reconhecida sobre as outras igrejas da
Cristandade, inclusive igrejas protestantes, evangélicas, pentecostais,
neopentecostais e cristãs ortodoxas. Tirando esse grave erro, o artigo de
Meotti é aproveitável. Eis o artigo:
Ao
desenrolarmos a lista das viagens apostólicas do Papa Francisco -- Brasil,
Coreia do Sul, Albânia, Turquia, Sri Lanka, Equador, Cuba, Estados Unidos,
México, Quênia, Uganda, Filipinas -- poder-se-ia dizer que a Europa não está
exatamente no topo da sua agenda.
Os
dois pontífices que o antecederam lutaram pela continuidade do cristianismo. O
Papa João Paulo II enfrentou o Comunismo ao auxiliar na derrubada do Muro de
Berlim e a Cortina de Ferro. O Papa Bento XVI atacou de frente "a ditadura do relativismo" (a crença segundo a qual a
verdade está nos olhos de quem a vê) e apostou tudo na renovação da
evangelização do continente ao viajar através dele (ele visitou três vezes a
Espanha) e em discursos magnificentes como os proferidos em Regensburg, onde
ele falou franca e firmemente a respeito da ameaça do Islã e no Parlamento
Alemão, onde alertou os políticos presentes no tocante ao declínio da
religiosidade e o "sacrifício de seus próprios ideais em nome do
poder".
O Papa
Francisco, diferentemente, simplesmente ignora a Europa, como se já a
considerasse perdida. O Ex-cardeal argentino, representante do cristianismo
"Sul global", realizou viagens espetaculares às ilhas dos migrantes
de Lampedusa
(Itália) e Lesbos (Grécia), mas nunca ao coração do continente. O Papa
Francisco também dificultou o ingresso dos Anglicanos na Igreja Católica, ao menosprezar o diálogo com
eles.
Acima
de tudo, no entanto, em seu importante discurso proferido em 6 de maio durante
a entrega do Prêmio Internacional Carlos Magno, o Papa perante líderes
europeus, repreendeu severamente a Europa no tocante aos imigrantes pedindo-lhes
que sejam mais generosos com eles. Em seguida ele introduziu algo
revolucionário no discurso: "a identidade da Europa é, e sempre foi uma
identidade multicultural", ressaltou o Papa. Essa concepção é
questionável.
O
multiculturalismo é uma política específica, formulada nos anos 1970, estando
ausente do vocabulário político de Schuman e Adenauer, dois dos fundadores da
Europa. Agora ela foi invocada pelo Papa que falou da necessidade de uma nova
síntese. E essa síntese trata do quê?
Hoje o
cristianismo na Europa parece não ter importância e ser irrelevante. A religião
se defronta com um desafio ideológico e demográfico, ao mesmo tempo em que os
remanescentes pós Auschwitz das comunidade judaicas estão fugindo do novo
antissemitismo. Nessas condições, uma síntese do velho continente e o Islã
equivaleria a rendição à pretensão da Europa em decidir seu próprio futuro.
O
"multiculturalismo" é a mesquita erguida sobre as ruínas da igreja.
Não é a síntese defendida pelo Papa. É o caminho da extinção.
Pedir
à Europa para que ela seja "multicultural" enquanto está passando por
uma dramática 'descristianização' também é extremamente arriscado. Na Alemanha, um relatório que acaba de ser divulgado,
constatou que o "país se tornou, em termos demográficos, um país multireligioso".
No Reino Unido, uma pesquisa de opinião abrangente constatou
que a "Grã-Bretanha não é mais um país cristão". Na França, o Islã também está superando o cristianismo como
religião dominante. É possível encontrar a mesma tendência em todos os lugares,
da Protestante Escandinávia à Bélgica Católica. É por esta razão que o Papa
Bento XVI estava convencido que a Europa precisava ser "'re-evangelizada'." O Papa Francisco nem tentou
're-evangelizar' ou reconquistar a Europa. Contrariamente, ao que tudo indica,
ele acredita piamente que o futuro do cristianismo está nas Filipinas, Brasil e
África.
Provavelmente
pela mesma razão, o Papa utiliza menos de seu tempo censurando o terrível
destino dos cristãos no Oriente Médio. Sandro Magister, o observador do Vaticano mais conceituado
da Itália, lança uma luz sobre o silêncio do Papa:
"Ele
permaneceu em silêncio em relação a centenas de estudantes nigerianas
sequestradas pelo Boko Haram. Ele permaneceu em silêncio a respeito de Meriam,
a jovem mãe sudanesa, sentenciada à morte exclusivamente por ser cristã e no
final libertada com a intervenção de outros. Ele nada diz em relação à mãe
paquistanesa Asia Bibi, que se encontra no corredor da morte há cinco anos
porque ela também é uma 'infiel', o Papa sequer respondeu a duas cartas
devastadoras que ela lhe enviou este ano, tanto antes quanto depois da
reconfirmação da sentença".
Em
2006, o Papa Bento XV, em sua palestra proferida em Regensburg, ressaltou que nenhum Papa
jamais ousou dizer que havia um elo entre violência e Islã. Dez anos depois o
Papa Francisco jamais invoca pelo nome os responsáveis pela violência
anticristã e nunca menciona a palavra "Islã". Recentemente o Papa
Francisco também reconheceu o "Estado
da Palestina", antes mesmo dele existir -- uma estreia simbólica sem
precedentes. O Papa também poderá abandonar a longa tradição da Igreja da
"guerra justa", a guerra considerada justificável moral
e teologicamente. O Papa Francisco sempre fala da "Europa dos povos",
mas nunca da "Europa das Nações". Ele defende o acolhimento de
migrantes e lava seus pés, ao passo que ignora que essas incontroladas ondas
demográficas estão transformando a Europa, pouco a pouco, em um estado
islâmico.
O
significado das viagens do Papa Francisco às ilhas de Lampedusa na Itália e
Lesbos na Grécia: ambas símbolos de uma dramática fronteira geográfica e
civilizacional. Também é este o significado do discurso do Papa na entrega do
Prêmio Internacional Carlos Magno.
Será
que o chefe do cristianismo desistiu da Europa como uma terra cristã?
Giulio
Meotti, Editor Cultural do diário Il
Foglio, é jornalista e escritor italiano.
Traduzido
por Joseph Skilnik do original em inglês do Instituto Gatestone: Has the Pope
Abandoned Europe to Islam?
Fonte:
Instituto
Gatestone
Divulgação:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
6 comentários :
É um papa islâmico! deve estar ganhando muito dinheiro dos muçulmanos e xeiques sauditas!
Esse Senhor Bergoglio é apenas mais um agente da Nova Era - do ecumenismo apóstata. Ainda bem que a volta do Senhor está próxima. Ele vai acabar com essa Muvuca.
Não, o papa não é o chefe do cristianismo, e sim a Cabeça visível da Igreja de Cristo cujo a Cabeça invisível é o próprio Cristo. A falta de reconhecimento das outras igrejas não significa nada, nem a falta de reconhecimento de umas com as outras.
A mãe e suas filhas, através do humanismo, estão se unindo em nome da “paz e segurança”:
http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=32261
E, com isso, o Chicão das Couve está pondo todos debaixo da sua batina vermelha:
https://www.youtube.com/watch?v=Z-yjevE8uZs
1 - Cristo é o Cabeça da Igreja.
2 - A Igreja é o corpo de Cristo.
3 - A Igreja corpo de Cristo é composta por muitos membros.
4 - Esses membros estão espalhados pelo mundo, como membros de igrejas (entidades humanas) - ainda que muitos que membros dessas entidades humanas, possam não fazer parte do corpo de Cristo.
5 - A Igreja visível, portanto, são as pessoas governadas pelo Cabeça, ou seja, aqueles que têm em si a vida de Cristo - "Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim"
6 - O Papa é apenas o cabeça de uma entidade religiosa/humana chamada Igreja católica Apostólica Romana.
7 - Se ninguém vê a vida de Cristo em você é porque você não pertence ao corpo de Cristo, ainda que você pertença a alguma entidade religiosa - Católica, Metodista, Batista, Assembleiana e outras .
8 - Na Bíblia não existe a palavra igreja com o sentido de uma entidade religiosa, com um templo, e uma placa na porta. Nesse sentido, Jesus não fundou igreja nenhuma - Ele não foi um simples religioso. Ele é o Salvador.
9 - Para você ter a vida de Cristo, você precisa nascer de novo. E para nascer de novo é preciso ser crucificado com Cristo, ser sepultado com Cristo, ressuscitar com Cristo - como diz as Escrituras.
Você já nasceu de novo. Quem não nascer de novo ÑÀO PODE ver O REINO DE DEUS - foi o que disse Jesus Cristo no capítulo 3 de loão.
Dentro da Igreja católica existem diversos cardeais, bispos, padres e teólogos que discordam de varios apoios do papa Francisco a muçulmanos e às esquerdas em detrimento dos cristãos massacrados no Oriente Medio.
Ele tem recebido de diversos leigos duras críticas.
Os que detestavam os 2 papas anteriores agora estão alegres, e as esquerdas estão vibrantes, sucedendo fatos impensaveis de até o terrorista Stédile discursar dentro do Vaticano, assim como a esquerdista TL do Boff & Cia, mais satisfeita que nunca!
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