Putin, o homem mais poderoso do mundo
Julio
Severo
A revista Forbes
nomeou Vladimir Putin (Rússia), Angela Merkel (Alemanha), Barack Obama (EUA) e
o Papa Francisco (Vaticano) em sua lista mais recente das “Pessoas Mais
Poderosas do Mundo.”
De acordo com o WND (WorldNetDaily),
“Putin foi nomeado o mais poderoso
do mundo no ano passado, e também no ano anterior. Para compilar a lista, a
Forbes considerou quatro áreas: se a pessoa tinha poder sobre muitas pessoas; o
nível de recursos financeiros que a pessoa controlava; se a pessoa era poderosa
em mais que uma área; e se a pessoa usou ativamente seu poder. Um painel de
editores classificou os candidatos de modo separado, e então os que tinham as
notas mais elevadas foram colocados na lista. ‘Putin emergiu como a pessoa mais
poderosa do mundo pelo terceiro ano consecutivo,’ a revista noticiosa
escreveu.”
O presidente russo Vladimir Putin tinha grandes
desvantagens para levar o primeiro lugar na Forbes.
Ele tem sido difamado no mundo ocidental porque ele tem se posicionado contra o
tsunami homossexual promovido por Obama e seu governo. Aliás, a cultura
ocidental parece obcecada em promover a propaganda homossexual, principalmente em
impô-la às crianças.
De modo oposto, Putin aprovou uma lei que proíbe a
propaganda homossexual para crianças — uma lei que foi louvada
pelo Rev. Franklin Graham, presidente da Associação Evangelística Billy Graham,
mas condenada por Obama e outros líderes ocidentais. Por isso, não é de admirar
que Putin
foi nomeado como “Personalidade do Ano” em 2014 pela The Advocate, a mais
antiga revista homossexual dos EUA. Ele foi retratado como o
inimigo número 1 dos militantes homossexuais do mundo inteiro só porque ele
protegeu as crianças russas dos homossexualistas e sua propaganda prejudicial.
A oposição russa à agenda gay tem sido uma motivação
forte para Obama e seus aliados lutarem contra Putin. Aliás, o Rev. Scott
Lively alertou: “Obama
orquestrou o golpe na Ucrânia para reiniciar a guerra fira e impedir a Rússia
de liderar uma revolta mundial contra a agenda LGBT.”
A crise ucraniana, provocada
por George Soros e neocons americanos, tem sido uma ferramenta
conveniente dos EUA contra Putin e sua imagem internacional.
Então como foi que Putin conseguiu chegar ao primeiro
lugar na Forbes?
Uma das razões, suspeito, é seu relacionamento
amistoso com Israel e os judeus. Embora o novo
porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu tenha chamado
Obama de antissemita (uma caracterização negada pelo governo de Netanyahu,
não porque seja falsa, mas porque ele não quer problemas com o arrogante
imperador Obama e seu império), a atitude de Putin com relação a Israel e os
judeus tem sido longe de antissemitismo.
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Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu |
Não existe explicação racional para
a atitude extraordinária de Putin para com os judeus, atitude que alguns chegam
ao ponto de descrever como motivada por amor aos judeus. Alguns dizem que ele
foi influenciado na infância por sua professora alemã de origem judaica, Mina
Yuditskaya, que agora vive em Israel e a quem Putin convidou para uma conversa
social no Hotel Rei Davi em sua última visita a Israel.
Ele pode também ser altamente esclarecido
e pragmático, e tendo visto o resultado do antissemitismo soviético, pode ter
vindo a perceber que o apoio judaico representaria uma vantagem em muitos
níveis.
Sem nenhuma misericórdia, Putin tem
suprimido o antissemitismo violento na Rússia. Ele tem feito grandes esforços
para participar de atividades judaicas, tais como a inauguração de um Museu
Judaico e Centro de Tolerância em Moscou. Ele deu, de recursos governamentais,
50 milhões de dólares para esse museu e até doou pessoalmente, como símbolo de
seu apoio, um mês de seu salário.
Ele também participou das
celebrações do Hanuka e transmitiu mensagens amistosas de louvor e boa-vontade
aos judeus no advento do Ano Novo Judaico — algo totalmente sem precedente,
principalmente vindo de um líder nacionalista russo.
É também surpreendente que, apesar
de seu envolvimento e aliança estratégica com os sírios e iranianos, Putin tem,
de forma determinada, mantido os canais com Israel abertos, fazendo questão de
visitar pessoalmente Israel. Aliás, em junho de 2012, Israel foi o primeiro
país que ele visitou depois de sua eleição. Ele frequentemente fala
amistosamente acerca do Estado judeu, expressando orgulho que Israel tem a
maior diáspora de ex-cidadãos russos. No Muro Ocidental, acompanhado por Berel
Lazar, o Rabino-Chefe da Rússia, ele usou um kipá, que com certeza fez os seus
predecessores bolcheviques virarem em seus túmulos. Ele também pareceu muito
indiferente à fúria que seu ato criou entre seus aliados árabes.
Imediatamente depois de anunciar a
intervenção da Rússia [na Síria], Putin concordou em ter uma reunião de cúpula
de três horas com Netanyahu, que voou para Moscou onde se traçaram parâmetros a
fim de minimizar alguma colisão militar possível e tentar proteger algumas das
preocupações de segurança de Israel.
A coordenação tem sido mantida nos
níveis militares mais elevados entre ambos os países, com a Rússia operando uma
linha telefônica direta com Yossi Cohen, o assessor de segurança nacional de
Israel, informando-o antecipadamente dos alvos das bombas russas na Síria.
Além disso, de acordo com Ehud
Ya’ari, do Canal 2 de Israel, os russos reservaram um papel futuro para Israel
em sua área de influência oferecendo comprar uma grande parte dos campos de gás
que foram recentemente descobertos em Israel e fornecer garantias militares
contra os ataques do Hezbollah em localidades litorâneas. A Rússia está também
propondo exportar esse gás para a Europa.
Isi Leibler também incluiu expectativas negativas
sobre Putin. Contudo, até mesmo Ronald Reagan, que foi considerado um amigo de
Israel, não foi poupado de críticas de judeus com relação à sua sinceridade
sobre suas posturas pró-Israel. O
jornalista israelense Chemi Shale escreveu sobre as suspeitas judaicas acerca
de Reagan. Alguns de seus comentários negativos foram bem
baseados, pois os EUA, que têm considerado Israel um aliado militar estratégico
no Oriente Médio, nunca reconheceram Jerusalém como pertencente aos judeus. Em
contraste, os EUA nunca deixaram de reconhecer Riad, a capital saudita, como
pertencente aos sauditas. A Arábia Saudita é também um aliado dos EUA no
Oriente Médio e um grande patrocinador do terrorismo mundial.
Apesar de críticas judaicas à sinceridade de Reagan e
Putin sobre Israel, minha opinião é que Reagan e Putin merecem elogio por suas
posturas pró-Israel e conservadorismo.
As atitudes positivas de Putin para com Israel e os
judeus, conforme descreveu Leibler, podem explicar seu sucesso internacional e
o primeiro lugar na Forbes, apesar da
oposição e hostilidade em massa de Obama e outros líderes ocidentais que estão
determinados a lutar contra o esforço sólido de Putin de proteger as crianças
russas da agenda gay.
Outras atitudes positivas de Putin são para com os
cristãos perseguidos. Em abril passado, quando a
Armênia recordou o genocídio armênio que aconteceu 100 anos atrás,
onde mais de 1,5 milhão de armênios cristãos foram massacrados por muçulmanos
turcos, o presidente americano Barack Obama, que representa a maior nação
protestante do mundo, não compareceu à cerimônia. O Papa Francisco, que
representa os católicos, não compareceu também. A presidente brasileira Dilma
Rousseff, que representa a maior nação católica do mundo, também não
compareceu. Mas Putin, representando a maior nação cristã ortodoxa do mundo,
compareceu.
Na guerra síria, onde o ISIS, a al-Qaida e outros
grupos muçulmanos estão estuprando, torturando e massacrando cristãos, enquanto
os EUA sob Obama escolheram ficar do lado de grupos muçulmanos anticristãos, a
Rússia sob Putin escolheu ficar do lado de grupos pró-cristãos.
Atitudes pró-cristãs são boas para Putin e a Rússia.
Atitudes pró-Israel são boas para Putin e a Rússia.
Deus disse que abençoaria os que abençoam os
descendentes de Abraão — Israel e os judeus.
Deus está abençoando Putin. Se ele quiser mais
bênçãos, ele deveria abençoar mais Israel e os judeus. Ele deveria também
abençoar mais os cristãos perseguidos e seus valores. Se ele quiser menos
bênçãos e mais maldições, ele deveria imitar Obama.
Versão em inglês deste artigo: Putin, the Most Powerful Man in the
World
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
5 comentários :
Com essa batelada de atitudes pro-cristãs, a Dilma Carabina, muito em breve, vai acabar excomungando Putin e rompendo relaçoes com a Russia...
Diferença entre um conservador cristão e um neocon
O neocon (conhecido como neo-conservador) tem como alvo a supremacia econômica e militar dos EUA no mundo inteiro, não importando se a presidência dos EUA é ocupada por um esquerdidta ou não.
O conservador cristão tem como alvo a supremacia dos valores cristãos, quer esses valores venham dos EUA, Rússia ou Vaticano.
Todos os neocons têm uma caractéristica: um passado no ativismo comunista. Tanto o governo de Obama quanto o governo de Bush eram cercados por neocons.
Todos os neocons detestam a Rússia, independente de valores conservadores.
Todos os neocons amam os EUA, independente de valores conservadores.
Como seria classificado o professor Olavo de Carvalho?
Como dá para se classificar o Olavo? Conhecendo-o há vários anos, sendo eu conservador enquanto ele ainda estava no esquerdismo na década de 1980, posso humildemente dar a seguinte definição do que é o Olavo:
Na questão do aborto, Olavo é conservador e pró-vida.
Na questão homossexual, ele é conservador com relação à agenda gay, mas liberal com relação ao comportamento homossexual.
Na questão do homeschooling, ele é conservador.
Na questão da boca suja, Olavo é um esquerdista.
Na questão da Inquisição, ele é tão revisionista quanto qualquer marxista.
Nas questões geopolíticas, ele é neocon.
Na questão da Ucrânia, Olavo prioriza interesses neocons acima de valores conservadores, pois a Ucrânia de antes não perseguia ninguém por causa da agenda gay. Hoje, sob influência de Obama e dos neocons, a Ucrânia persegue. Olavo prefere a Ucrânia sob domínio de Obama e dos neocons. O que querem os neocons? A supremacia militar e econômica dos EUA no mundo inteiro, não importando se os EUA têm ou não um Obama maligno na presidência.
Os globalistas me parecem que estão utilizando os socialistas para implantar sua agenda de governo mundial. Putin esta indo contra essa agenda
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