Autoridades da ONU Promovem Casamento Homossexual na América Latina por meio da Cultura da Celebridade, Ativismo Judicial e Medidas Executivas Além do Permitido
Dr.
Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA, novembro (C-Fam) Organizações LGBT
na América Latina e seus apoiadores na sede da ONU têm grandes planos para a
região. Mas esses planos não envolvem os representantes democraticamente eleitos
do povo do continente.
As autoridades da ONU lançaram um novo vídeo da
cerimônia de casamento lésbico da superestrela brasileira Daniela Mercury para
promover direitos lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) durante a
Assembleia Geral na semana passada. Mercury vendeu mais de 20 milhões de álbuns
mundialmente e anteriormente foi casada com dois homens. Ela tem sido a
embaixadora da UNICEF para as crianças por mais de 20 anos.
O vídeo intitulado “Celebrando o Amor” apresenta
Mercury e a jornalista Malu Vercosa em vestidos brancos durante uma cerimônia e
recepção com a família e amigos.
“Todos os tipos de famílias têm os mesmos direitos
como os de homem, mulher e filhos biológicos,” Vercosa disse no evento
realizado pela Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador e Uruguai junto
com a burocracia de direitos humanos da ONU.
Mercury deu um discurso explosivo enquanto atirava
beijos, abanava os braços e improvisava refrãos de suas músicas populares,
repetidamente chamando a si mesma de “rainha.”
“Não sou a Cinderella nem a Bela Adormecida,” ela
disse. “Sou uma rainha má. A rainha má da macumba” — usando um termo
afro-brasileiro, ainda que Mercury seja branca. Ela citou a anarquia, o matriarcado
e mulheres poderosas como parte de seu projeto artístico pessoal imediatamente
depois. Ela falou de lutar para se tornar uma “rainha” contra os homens que
achavam que eram melhores do que ela.
“Não vou ser submissa. Nunca aceitei isso como mulher,
e não aceitarei isso como lésbica, ou o que quer que eu seja,” Mercury disse.
“Não sou pior por ser lésbica. Agora sou subversiva, sou rainha e sou
provocativa.”
Quando indagada como ela poderia se casar com uma
mulher depois de casar com dois homens numa entrevista coletiva à imprensa mais
cedo no dia, ela disse que não compreendia a pergunta. “Mulheres têm pele
macia, o cheiro delas é maravilhoso,” ela explicou. “Gosto de pessoas de todas
as cores e tipos,” ela disse, descrevendo seu lar como um casa de 10 mulheres,
inclusive 3 crianças adotadas e bichos de estimação.
O assistente do representante da Argentina que moderou
o evento como meio de prevenção respondeu por que a ONU promoveria o casamento
de mesmo sexo, ainda que seja amplamente reconhecido que não é um direito
humano.
A meta do movimento LGBT não é apenas tolerância ou
até mesmo não discriminação, ele disse, mas “ampliar a extensão do
reconhecimento de direitos LGBTI.”
Daniel Radcliffe, que é autoridade da ONU, expressou
militância ao introduzir o vídeo preparado por seu escritório.
“A luta pelos direitos humanos pode realmente ser uma
luta,” ele disse, pedindo compromisso e coragem para “lutar esta luta,” e
“desmantelar estereótipos.”
O vídeo é parte da polêmica Campanha Livres e Iguais
da burocracia de direitos humanos da ONU. A campanha busca contornar a ausência
de um mandato para a burocracia da ONU promover direitos LGBT. Direitos LGBT
não são universalmente reconhecidos pelos países membros da ONU e não são parte
das leis internacionais de direitos humanos.
No evento estava também Tracy Robinson, uma autoridade
jamaicana da Organização dos Estados Americanos encarregada de promover
direitos LGBT na América Latina, que descreveu os sucessos e fracassos do
movimento LGBT na região.
Ela frisou o “papel fundamental” do Executivo na
América Latina como modelo para os países no mundo inteiro.
“Normas de não discriminação foram introduzidas
orginalmente com decretos executivos,” ela explicou, descrevendo o caminho
legislativo como “traiçoeiro” por causa da falta de apoio do povo à causa LGBT.
Ela também frisou o papel das instituições nacionais de direitos humanos como
fundamentais.
Continuando, ela disse que consolidar os ganhos no
cumprimento das leis criminais e mecanismos judiciais era essencial junto com
melhor coleta de dados sobre crimes de ódio contra LGBT, os quais ele descreveu
como “casuais ou não existentes” até agora.
A América Latina é o grande caso que estabelecerá
precedente para a promoção de direitos LGBT. Os Estados Unidos, os países nórdicos
e europeus vêm despejando dinheiro na Organização dos Estados Americanos, e em
organizações governamentais e não governamentais por uma década para mudar leis
e políticas e promover a aceitação social da homossexualidade.
Tradução:
Julio Severo
Fonte:
Friday
Fax
Divulgação:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Burocracia
da ONU Imporá “Direitos LGBT,” Apesar de Tensões