Agência da ONU Inclui Meninos de Dez Anos em Definição de Conduta Gay
Dra.
Rebecca Oas
NOVA IORQUE, EUA, outubro (C-Fam) A agência de
planejamento familiar da ONU (FNUAP) está vagueando mais e mais em território
polêmico com um novo relatório sobre o HIV e infecções sexualmente
transmissíveis entre homens que têm sexo com homens — e meninos.
O relatório
do FNUAP sugere que a promiscuidade e práticas sexuais perigosas são uma parte
generalizada da experiência homossexual masculina, uma acusação que o Centro
Legal de Pobreza no Sul rotularia como “ódio” se viesse de uma organização
cristã conservadora. Ao mesmo tempo, o relatório ignora o fato de que ter
múltiplos parceiros sexuais, principalmente parceiros simultâneos, muito
aumenta o risco de infecção. O conselho que ele oferece para mudar a conduta
sexual limita-se a usar camisinhas e lubrificantes.
O FNUAP começa com uma definição de HSH como “homens
que têm sexo com homens,” e “deveriam ser entendidos como incluindo rapazes,
isto é, aqueles que estão na faixa etária entre 10 e 24 anos.” Embora o HSH
seja geralmente considerado como conduta em vez de identidade, o FNUAP inclui
aqueles “que experimentam atração sexual para com o mesmo sexo.”
Essa definição parece criar uma “comunidade” baseada
numa conduta ou inclinação comum, apesar do fato de que alguns homens arrastados
para esse agrupamento não se identificam como pertencentes a ele. O FNUAP
frequentemente pede o fortalecimento de sistemas “comunitários” e concessão de
direitos a grupos para promover a aceitação cultural da conduta homossexual.
O FNUAP foi coautor do relatório com vários grupos,
inclusive a Organização Mundial de Saúde, e a USAID e o PEPFAR (sigla em inglês
para programas de HIV/AIDS e assistência externa dos EUA). Embora o relatório
tenha o objetivo pretenso de impedir a propagação de doenças, em vez disso
tenta transformar condutas de risco elevado numa “comunidade” — abrangendo
meninos de dez anos que foram estuprados ou vendidos para sexo e indivíduos que
escolheram não agir conforme suas atrações.
O FNUAP e seus colaboradores contam com interpretações
de ativistas de direitos sexuais do padrão de direitos humanos, citando um
relatório do Programa de Desenvolvimento da ONU que pede a descriminalização da
prostituição e conduta homossexual, e os Princípios de Yogyakarta, um documento
produzido por organizações não governamentais.
O relatório observa a “prevalência significativa de
violência de parceiros íntimos entre homens que têm sexo com homens,” e admite
que eles “têm mais probabilidade de usar álcool e drogas [ilegais] do que
outros adultos na população geral.” Eles usam drogas e álcool, o relatório
afirma, para “vencer as inibições sociais e aumentar a confiança enquanto eles
buscam parceiros sexuais,” bem como “fornecer aprimoramento psicológico das
experiências sexuais, [alcançar] a capacidade de se engajar em sexo por
períodos prolongados de tempos e reduzir as inibições sexuais.” As drogas
“poderão ajudá-los a lidar com um diagnóstico de HIV e escapar do medo de
rejeição devido à sua condição de HIV positivo.”
Com relação às condutas associadas com os HSH, o FNUAP
recomenda, “são necessárias mais pesquisas no uso de enemas e na prática de
enfiar o braço no ânus, principalmente criar normas.” O FNUAP evita chamar
essas práticas de “práticas culturais nocivas,” um conceito frequentemente denunciado
em documentos da ONU.
Boa parte do relatório é dedicado à prevenção e
controle do HIV por meio de drogas antirretrovirais, profilaxia pré-exposição
(PrEP), que são muito caros, bem como disseminação generalizada de camisinhas e
lubrificantes.
O FNUAP menciona a terapia
reparativa apenas para rejeitá-la conforme “mostrado para
pacientes do sexo masculino que têm sexo com homens além do trauma emocional e
psicológico.”
Tradução:
Julio Severo
Fonte:
Friday
Fax
Divulgação:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
ONU
quer criminalizar “homofobia”
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