Conservadores e socialistas são ‘irmãos’? George W. Bush chama Bill Clinton de seu ‘irmão’
Julio
Severo
George W. Bush descreveu Bill Clinton como um ‘irmão
de outra mãe’ numa entrevista sentimental sobre a surpreendente amizade deles,
de acordo com o jornal britânico Daily Mail.
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Clinton e Bush |
O Daily Mail noticiou que depois de se tornar
presidente, Clinton frequentemente buscava os conselhos de Bush pai, exatamente
como Bush filho buscava os conselhos de Clinton quando foi eleito o 43º
presidente dos EUA.
Esses conselhos mútuos incluíam a questão do aborto e
homossexualidade? Afinal, antes de Obama, Clinton foi o mais proeminente
presidente pró-aborto e pró-sodomia dos EUA. Em contraste, Bush foi geralmente
pró-vida e pró-família.
A amizade deles envolvia conflitos morais? Nunca ouvi
nada sobre isso.
Aliás,
nunca ouvi Bush abertamente criticando as políticas pró-aborto e pró-sodomia de
Clinton. E mesmo agora que o governo dos EUA vem defendendo, por meio de seu Departamento
de Estado e da USAID, a promoção da agenda homossexual no mundo
inteiro, não se ouve em lugar algum a voz de protesto de Bush.
Em
2007, na visita dele ao Brasil, a Globo, a maior rede de televisão do Brasil, fez contato comigo para uma
entrevista, pois, de acordo com sua jornalista, eu era um dos poucos
brasileiros que apoiavam Bush. Meu apoio era baseado em valores pró-vida e
pró-família.
Eu honrei Bush por causa desses valores.
Bush poderia honrar esses mesmos valores e suas alegadas
convicções cristãs expondo e denunciando a maldade esquerdista de homens como
Clinton e Obama. Por que ele nunca vez isso?
Eles não são irmãos nas questões de aborto e sodomia.
Mas, ao que parece, na política externa dos EUA há interesses mais elevados.
Clinton financiava o marxismo venezuelano na década de 1990 ao permitir que seu
país comprasse o petróleo venezuelano, ajudando assim a Venezuela a financiar o
marxismo na América Latina, inclusive o Foro de São Paulo. Bush nunca criticou
Clinton por esse financiamento. Pelo contrário, ele
fez a mesma coisa na década de 2000. Então Clinton e Bush eram
irmãos no financiamento do marxismo venezuelano.
Eles eram também irmãos quando apoiavam a Arábia
Saudita e a Turquia, duas principais nações muçulmanas envolvidas no terrorismo
islâmico internacional.
Parece que a mensagem da ‘irmandade’ deles é:
Não importa se você é conservador ou
socialista, apoie os EUA, que tem tudo o que você precisa, quer conservadorismo
ou socialismo. Os EUA podem satisfazer sua preferência ideológica se você
apoiá-los.
Os EUA podem satisfazer você até
mesmo religiosamente. Se você é cristão (conservador ou liberal), os EUA têm o
melhor dos cristãos liberais e conservadores conforme seu gosto. Se você é
muçulmano, os EUA têm um
muçulmano como diretor da CIA e muçulmanos até mesmo no Ministério
de Segurança Nacional (MSN). Como você, o
MSN rotula os cristãos conservadores como “terroristas”!
Os EUA podem satisfazer você na
questão pró-vida e pró-aborto. Mas no que se refere a posturas pró-vida, os EUA
podem satisfazer você apenas no ambiente privado. Satisfação sobre o governo
dos EUA promovendo e impondo uma ideologia é garantida apenas para ativistas
pró-aborto e pró-sodomia, pois o governo dos EUA tem compromisso apenas com
essa causa.
Bill Clinton é esquerdista, e ele tem todo um
histórico pró-aborto e pró-homossexualismo para provar isso.
George Bush é conservador, e ele tem todo um histórico
pró-vida e pró-família para provar isso.
Mas,
ao que tudo indica, quando o assunto é a supremacia dos EUA, os dois colocam
suas diferenças morais e éticas “irreconciliáveis” de lado e se tornam
“irmãos.”
Outro
fator que os une e os torna irmãos é a política americana de impor para Israel
uma solução de dois Estados. Isto é, embora Deus queira na terra de Israel
somente os judeus, os EUA querem os judeus e os árabes palestinos naquela
terra. Tanto os democratas quanto os republicanos estão determinados nesse
plano contra Israel. Tanto
Bush quanto Clinton e agora Obama queriam e querem impor um país palestino na
terra de Israel.
Para Clinton, é fácil defender a supremacia dos EUA,
com um governo que promove avidamente a agenda gay, inclusive ameaçando nações
mais pobres com corte de assistência se não se submeterem às imposições
homossexualistas americanas.
Mas
como pode ser fácil para Bush estar com seu “irmão” em tudo isso?
Aliás,
se o conservadorismo cristão de alguém, seja americano ou brasileiro, é menos
importante do que interesses e ambições nacionalistas, quando a nação está em
grave pecado e ameaçando transformar o mundo em Sodoma, de que vale ser
conservador?
Se
o conservadorismo cristão de alguém, seja americano ou brasileiro, se alia
facilmente com esquerdistas numa irmandade nacionalista, de que vale ser
conservador?
Conservadorismo orientado por Deus fortalece um país.
O socialismo, que distorce e ataca Deus, enfraquece o povo.
Conservadorismo e patriotismo são bons. Mas quando o
conservadorismo orientado por Deus é sacrificado no altar do nacionalismo,
conservadores e socialistas se tornam “irmãos,” e a supremacia nacionalista
torna o socialismo um vencedor e os valores pró-família e pró-vida geralmente grandes
perdedores.
Um exemplo dos efeitos negativos da supremacia
nacionalista é as críticas de ativistas homossexuais, feministas, esquerdistas
e direitistas dos EUA ao Fórum
Internacional da Família Grande o Futuro da Humanidade, realizado em
Moscou em setembro passado, com o comparecimento de inteligentes líderes
pró-família de outras nações, inclusive dos EUA. Esquerdistas americanos
atacaram porque era um evento conservador. Ativistas homossexuais americanos
atacaram porque se opunha à agenda gay. Feministas americanas atacaram porque
era pró-vida. Direitistas americanos atacaram porque acham que Moscou não tem o
direito de realizar eventos pró-família. Todos
eles, ainda que de espectros ideológicos antagônicos, estavam sendo movidos
pelo nacionalismo.
O evento de Moscou era conservador. Eu estava lá. O
escritor judeu-americano conservador Don Feder estava lá, atacando
a cultura da morte e o marxismo cultural. E havia outros americanos,
que estavam sob ameaça de seus compatriotas ultra-nacionalistas homossexuais,
feministas, esquerdistas e direitistas.
Nas décadas passadas, os EUA produziram Clinton, Bush
e Obama. O nacionalismo deles, marcado por intervenções militares com um
rastro de sofrimento e morte para um incontável número de cristãos no mundo
todo, foi fortemente acompanhado — excetuando Bush — por imposições
anti-família e anti-vida na ONU e no mundo inteiro. O governo
de Obama é o governo mais pró-islamismo e anticristão da história dos EUA.
Cada vez mais nesse nacionalismo assustador, não
existe espaço para o respeito à vida e à família. Até mesmo durante o governo
de Bush, valores pró-vida e pró-família nunca foram uma prioridade máxima como
a sodomia e o aborto têm sido agora na política externa dos EUA. Mesmo assim,
Bush e Clinton são ‘irmãos.’ Mesmo assim, Bush nunca criticou essa política
maligna e nacionalismo sodomítico. Ele nunca criticou a promoção do islamismo
feita pelo governo dos EUA.
De que vale ser um conservador cristão pró-vida e
pró-família quando o nacionalismo dos EUA não permite nenhuma prioridade ou mesmo
um lugar de honra para seus valores?
O
fato de que os EUA têm uma prioridade máxima sodomítica em sua política
externa, intervenções militares que facilitam a expansão islâmica e a
perseguição aos cristãos no mundo todo e uma destrutiva solução de dois estados
para Israel confirmam um nacionalismo destrutivo a serviço de interesses
e ambições oligárquicas.
Se a solução de dois estados para Israel une os presidentes
dos EUA numa ‘irmandade’ nacionalista, Clinton, Bush e Obama são ‘irmãos.’ E se
a promoção do islamismo também fortalece essa ‘irmandade,’ então enquanto Obama
é o cara que está promovendo o islamismo hoje, Bush era o cara que imediatamente
depois do ataque terrorista a Nova Iorque em 11 de setembro de 2001 disse que o
islamismo é uma ‘religião de paz.’
Depois
de um ataque nazista em 1940, Clinton, Bush ou Obama teria dito que o nazismo é
uma ‘ideologia de paz’? Por que então o islamismo, cujos adeptos amam Hitler, ganha
um título de paz quando sua ideologia fomenta terror e morte?
Por que Bush não sentiu vergonha de apresentar de
forma deturpada a ideologia que cometeu um ataque violento contra seu país e
vem massacrando milhares de cristãos todos os anos?
Como
cristão, ele tem consciência de que um dos Dez Mandamentos nos ordena não dar
falso testemunho? Lamentavelmente, até o papa quebrou esse mandamento ao dizer recentemente
que “igualar
islamismo com violência é errado.”
A
estranha ‘irmandade’ nacionalista de Clinton, Bush e Obama não trouxe benefício
para o Cristianismo e seus valores. Por outro lado, vem avançando o socialismo,
o islamismo, o aborto e a sodomia no mundo inteiro numa orgia babilônica.
Em sua autobiografia “Decision Points” (Pontos de
Decisão), George W. Bush disse que ele teve uma conversão espiritual por meio
de Billy Graham. Ele disse: “À medida que eu lia a Bíblia, ficava comovido com
as histórias da bondade de Jesus para com o sofrimento dos estranhos, as curas que
Ele fez nos cegos e aleijados, e Seu ato máximo de amor sacrificial quando Ele
foi pregado à cruz.”
Sobre
seus valores pró-vida, ele explicou: “A questão do aborto é difícil, sensível e
pessoal. Minha fé e consciência me levaram a concluir que a vida humana é
sagrada. Deus criou o homem conforme Sua imagem e portanto todas as pessoas têm
valor aos olhos dEle. Parecia para mim que um bebê em gestação, embora dependa
de sua mãe, é um ser separado e independente digno de proteção em seu próprio
direito. Quando vi [minhas filhas] Barbara e Jenna no ultrassom pela primeira
vez, não havia dúvida em minha mente de que elas eram distintas e vivas. O fato
de que elas não conseguiam falar por si mesmas só aumentava o dever da
sociedade de defendê-las.”
Mas ele acrescentou: “Muitas pessoas decentes e pensativas
discordavam, inclusive membros de minha família.”
Uma
dessas pessoas é sua esposa, Laura Bush, que em sua autobiografia “Spoken from
the Heart” (Falando do Coração), disse: “Sempre cri que o aborto é uma decisão
privada.”
Será que o ato de matar uma criança inocente pode ser
uma decisão ‘privada’?
Para defender a vida, Bush teve de desapontar sua
esposa e uma multidão de ativistas pró-aborto.
Por
que não desapontar um número maior de radicais pró-morte e pró-guerras
injustas? Por que não desapontar as forças
oligárquicas que reinam nos EUA em governo após governo?
Uma conversão espiritual coloca você numa nova
família.
Gostaria
que meu artigo chegasse até Bush e o desafiasse a ter mais compromisso com sua
irmandade cristã, com cristãos internacionais sofrendo no
rastro de (malsucedidas) aventuras militares americanas que facilitam a
expansão islâmica, do que com sua ‘irmandade’ nacionalista.
Será que Clinton e Obama podem se tornar irmãos de
Bush? Sim. Sob Cristo, eles podem entrar na nova família — que nada tem a ver com
a promoção do socialismo, islamismo, aborto, sodomia e destrutivas ambições e
interesses oligárquicos.
Essa
nova família é sobre conhecer Cristo como Salvador e Senhor, viver com Ele e
buscar e expandir Seu Reino (Seu Governo) e Sua justiça.
Versão
em inglês deste artigo: Are
Conservatives and Socialists ‘Brothers’? George W. Bush Calls Bill Clinton His
‘Brother’
Fonte:
www.juliosevero.com
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6 comentários :
Claro que são irmãos, todo maçom costuma tratar um ao outro dessa forma, estão certíssimos. kkkkkk
Ministério Público censura cartilha distribuída a professores com visão cristã da sexualidade
http://noticias.gospelmais.com.br/mp-censura-cartilha-visao-crista-sexualidade-73003.html
http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/destaque-brasileiro-na-midia-catolica-internacional-mulher-carioca-salvou-3000-bebes-do-aborto-5851256371281920
x-professora vai às favelas do Rio para ajudar mulheres grávidas a escolher a vida e construir o futuro
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
UM ótimo exemplo a ser seguido.
Thiago
Júlio, nós temos uma aliança com os demais cristaos verdadeiros, e com os princípios do evangelho. Tudo que se colocar em oposição ao conservadorismo cristão é nosso inimigo. O Evangelho está acima de qualquer nacionalismo ou ganho político.
Thiago
Excelente exemplo Nil.
Que texto! Me levou a fazer profundas reflexões. Obrigada. Vou continuar visitando o blog.
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