Igreja Presbiteriana dos EUA critica Israel e ignora a perseguição aos cristãos
Raymond
Ibrahim
Dias antes do conflito recente
entre Israel e o Hamas, a Igreja Presbiteriana dos EUA retirou 21 milhões de
dólares em investimentos de Israel porque, como explicou a porta-voz Heath Rada,
as ações do governo israelense “prejudicam o povo palestino.”
Logo depois, o primeiro-ministro
israelense Benjamin Netanyahu apareceu no programa “Meet the Press” da TV
americana NBC e foi indagado se estava “aflito” com a atitude da Igreja
Presbiteriana. Netanyahu Netanyahu respondeu:
“Isso
deveria deixar em estado de aflição todas as pessoas de consciência e
moralidade porque é muito vergonhoso. Sabe, a gente olha para o que está
acontecendo no Oriente Médio e acho que a maioria dos americanos compreende
isso, eles veem essa região enorme presa ao ódio religioso e a selvagerias de
proporções inimagináveis. Então, quem vai a Israel vê uma democracia que
sustenta os direitos humanos fundamentais, que guarda os direitos de todas as
minorias, que protege os cristãos — e os cristãos são perseguidos em todo o
Oriente Médio. Então, a maioria dos americanos compreende que Israel é um farol
de civilização e moderação. Eu aconselharia que essas organizações
presbiterianas viajassem para o Oriente Médio para ver Israel pelo que é, uma
democracia sob ataque. E então que viagem de ônibus para a Líbia, Síria e
Iraque para ver a diferença. E eu lhes daria dois conselhos: 1) certificar-se
de que seu ônibus de viagem é blindado e 2) não dizer que você é cristão.”
É difícil — e até mesmo impossível
— argumentar com a lógica de Netanyahu. Aliás, vários pontos feitos em sua
resposta de um minuto merecem alguma reflexão.
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Cristãos crucificados na Síria por radicais islâmicos |
E ele está absolutamente certo em
dizer que a perseguição aos cristãos no Oriente Médio chegou a um ponto de
“selvagerias de proporções inimagináveis.” Talvez a única coisa mais chocante
do que as atrocidades às quais os cristãos do Oriente Médio estão expostos — as
matanças, as crucificações, as degolações, as torturas e os estupros — seja o
silêncio total que exala das tão chamadas grandes denominações protestantes
(presbiteriana, luterana, metodista, etc.) dos EUA.
Observe também as nações que
Netanyahu destacou por sua perseguição brutal às minorias cristãs: Líbia, Síria
e Iraque. Os cristãos desses três países estavam inegavelmente em situação
melhor antes do envolvimento dos EUA,
que especificamente deram poder, de forma deliberada ou não, às forças
islâmicas. Agora, de acordo com estudos recentes, os cristãos nesses três
países estão passando pela pior forma de perseguição do mundo:
* Líbia: Desde que terroristas ligados à al-Qaida e apoiados pelos
EUA derrubaram Kadafi, os cristãos — inclusive cristãos americanos — têm sido
torturados e mortos (inclusive por se recusarem a se converter ao islamismo) e
igrejas têm sofrido ataques de bomba. É “temporada de caça” aos cristãos
coptas, desde que os jihadis decretaram uma recompensa aos muçulmanos que
encontrarem e matarem cristãos. Isso não acontecia durante o governo de Kadafi.
* Síria: Os cristãos têm sido atacados de maneiras indescritíveis —
massacres em grande escala, igrejas profanadas e destruídas a bomba,
degolações, crucificações e sequestros desenfreados — desde que a “Primavera
Árabe” patrocinada pelos EUA chegou ao Levante (região desde a Turquia até
Gaza).
* Iraque: Depois que os EUA derrubaram Saddam Hussein, minorias
cristãs foram selvagemente atacadas e massacradas, e dezenas de suas igrejas
sofreram ataques a bomba (veja aqui as imagens
fortes). Na última década, os cristãos foram quase extintos pelo terrorismo
islâmico, com mais da metade deles fugindo do Iraque.
Se a Igreja Presbiteriana tem
problemas com governos que perseguem pessoas — neste caso, com o suposto
tratamento que o governo israelense dá aos palestinos, daí o desinvestimento da
Igreja Presbiteriana dos EUA em Israel — talvez devesse começar a criticar o
governo dos EUA em suas atitudes de provocar, por meio de outros países,
guerras contra os cristãos no Oriente Médio.
Os cristãos estão também sendo
alvos nos territórios ocupados pela Autoridade Palestina — pelos mesmos
elementos que a Igreja Presbiteriana está tentando defender.
Em 2012, por exemplo, um pastor
comentou que “a hostilidade para com a minoria cristã em regiões controladas
pela Autoridade Palestina continua a piorar cada vez mais. As pessoas estão
sempre dizendo [aos cristãos]: Converta-se ao islamismo. Converta-se ao
islamismo.” E aliás, o rapto e conversões forçadas de cristãos em Gaza é uma
realidade horrenda.”
Mais recentemente, freiras do
monastério da Igreja Ortodoxa Grega em Betânia enviaram uma carta ao presidente
palestino Mahmoud Abbas pedindo-lhe que desse um jeito no aumento dos ataques
ao monastério cristão, inclusive palestinos que jogam pedras, quebram vidros,
roubam e saqueiam a propriedade do monastério. “Alguém quer nos fazer ir
embora,” escreveu a Irmã Ibraxia na carta, “mas não fugiremos.”
Lamentavelmente, a hipocrisia
exibida pela Igreja Presbiteriana não se limita a essa denominação. Algum tempo
atrás, quinze líderes de várias denominações cristãs dos EUA — na maioria
protestantes, inclusive luteranas, metodistas e cristãs unidas — pediram ao
Congresso dos EUA que reavaliasse a assistência militar americana a Israel, de
novo, no contexto de apoiar os palestinos “perseguidos.”
Entretanto, nenhuma palavra desses
mesmos líderes protestantes com relação à perseguição desenfreada aos milhões
de cristãos nas mãos de muçulmanos no Oriente Médio — uma perseguição que faz
parecer como nada, em comparação, a situação dos palestinos.
Outros protestantes esquerdistas
acham tempo para criticar a perseguição muçulmana aos cristãos — mas só para
culpar Israel por isso. Assim, Diarmaid MacCulloch, membro da Universidade St.
Cross, escreveu um artigo no jornal Daily
Beast que pretensamente lidava com a situação difícil dos cristãos no
Oriente Médio — mas só para argumentar que a fonte de toda perseguição aos
cristãos “no Oriente Médio é sete décadas de conflito sem solução entre Israel
e Palestina.”
Na verdade, longe de estimular a
perseguição aos cristãos, o conflito árabe-israelense é em si uma consequência
da mesma hostilidade que o supremacismo islâmico está criando para todos os que
não são muçulmanos. O motivo que a hostilidade a Israel é muito mais viral é
porque o Estado judeu mantém uma posição exclusiva de autoridade sobre
muçulmanos, diferente das minorias cristãs vulneráveis que podem ser abusadas à
vontade.
É pouco de admirar, então, que mais
cristãos árabes — o dobro do número de cada um dos três anos precedentes — estejam
agora se alistando nas Forças de Defesa de Israel.
Eles sabem que podem contar com a
proteção de direitos humanos fundamentais de Israel mais do que muitos outros
cristãos no Ocidente. Afinal, além do sofisma, distorções e mentiras descaradas
que procedem de algumas dessas denominações cristãs dos EUA, o fato permanece:
tanto judeus quanto cristãos estão sob ataque do mesmo inimigo e pela mesma
razão: eles são “infiéis” não muçulmanos que precisam ser subjugados.
Traduzido
por Julio Severo do artigo da CBN: Presbyterian
Church USA Criticizes Israel, Ignores Christian Persecution
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
6 comentários :
Seus marxi-comuno-presbiterianos!Qualquer grupo cristão que atente contra Israel, quer evangélico ou católico é considerado esquerdista, como a CNBBolivariana que outro dia disse apresentou o vermelho Plinio da Arruda como "exemplo de católico atuante na política", já que os comunistas são aliados dos filhotes da deusa da lua Alah, os muçulmanos!
D Leonardo, porta-voz, tem razão: do jeito que o diabo mais gosta e, muito mais ainda de religiosos que dão força à sua causa.
Graças à força de esquerdistas desse naipe, o PT foi empoleirado, com essa farsa, caso de D Claudio Hummes numa amizade "fraternal" com Lula nas redes sociais, frei Beto, amigos do carniceiro Fidel Castro, Stálin e doutros da FAUNA!
Júlio,
IGREJA + ESQUERDISMO = APOSTASIA
um abraço,
Sugestão de Louvor
Nelson Ned - Jesus Te Ama
https://www.youtube.com/watch?v=Eu22x8Is9wA
Favor lembrarem -se que a PCUSA deixou de ser reformada há muito tempo. Não confundir com as presbiterianas ainda fiéis aos princípios calvinistas e as tradicionais confissões de fé, a maioria (por enquanto).
Esperar o que de uma "igreja" que ordena para seus ministros, reverendos e lideres os gays? Esperar o que de uma "igreja" que e a favor da maconaria ? Esperar o que de uma "igreja" que condena a todo instante o Estado de Israel? De fato e de verdade , essa e uma igreja da apostasia.
http://citizengo.org/pt-pt/9825-salvem-os-cristaos-iraquianos
Julio ! Por favor divulgue essa petição :PETIÇÃO PARA A ONU E A LIGA ÁRABE
SALVEM OS CRISTÃOS IRAQUIANOS!
As pessoas precisam saber o que acontece com os cristãos perseguidos pelo grupo terrorista ISIS no Iraque.
http://citizengo.org/pt-pt/9825-salvem-os-cristaos-iraquianos
O mundo testemunha hoje uma verdadeira atrocidade no Iraque: a perseguição em massa e o genocídio da população cristã do Iraque. Enquanto isso, a comunidade internacional tem expressado pouquíssima preocupação com a situação dos cristãos iraquianos e, conseqüentemente, tem adotado uma postura passiva na ajuda a essas pessoas.
A comunidade cristã no Iraque corre o risco de desaparecer completamente. Os últimos cristãos deixaram Mosul depois que o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, na sigla em inglês) deu a eles a escolha entre a conversão ao Islã, o pagamento de taxas abusivas, o exílio ou a morte. Pela primeira vez desde o século XV não há mais população cristão em Mosul.
Em 2003, antes da invasão norte-americana ao Iraque, havia mais de um milhão de cristãos no país - incluindo seiscentos mil em Bagdá e aproximadamente sessenta mil em Mosul.
Os cristãos que escolheram deixar Mosul não tinham aonde ir e tornaram-se refugiados. Impossibilitados de pagarem o absurdo imposto implementado pelos muçulmanos, aqueles que ficaram e não se converteram ao Islã foram assassinados.
Agora os cristãos de Kirkuk, uma cidade rica em petróleo, estão preocupados e acham que serão os próximos, já que muçulmanos extremistas estão a poucos quilômetros de distância.
Depois que os militares norte-americanos saíram do Iraque, a resposta à perseguição religiosa por parte da comunidade internacional tem sido totalmente inadequada e inaceitável. A ONU só se manifestou depois que o último cristão deixou Mosul. Por que essa falta de urgência?
A ONU finalmente tomou posição em uma declaração publicada no dia 20 de Julho: “O Secretário-Geral reitera que qualquer ataque sistemático à população civil - ou a um segmento da população - por causa de sua origem étnica, crença religiosa ou fé pode constituir um crime contra humanidade, razão pela qual os responsáveis devem ser punidos.”
Além disso, em um comunicado de imprensa do dia 21 de Julho a ONU condenou “duramente a perseguição sistemática de indivíduos de populações minoritárias e daqueles que recusam a ideologia extremista do ISIS e de outros grupos armados.”
É necessário, em pleno século XXI, um crime contra a humanidade para que a comunidade internacional faça algo? Será que não aprenderemos com as lições do passado? Ajude-nos a pedir que a ONU e a Liga Árabe intervenham imediatamente para pôr fim às atrocidades cometidas pelo ISIS. Não devemos nos calar enquanto mais um genocídio ocorre. Por favor, use sua voz para ajudar a interromper a erradicação sistemática da população cristã no Iraque.
Não podemos permitir que a comunidade internacional seja negligente e não faça nada para interromper esse genocídio. Devemos pressionar a comunidade internacional para agir em defesa dos cristãos no Iraque. A sobrevivência deles depende disso!
Cada assinatura enviará a mensagem ao lado à ONU e à Liga Árabe.
SALVEM OS CRISTÃOS IRAQUIANOS!
À ONU e à Liga Árabe:
Nós lhes instamos a agirem imediatamente para salvar a comunidade cristã no Iraque.
Em razão da agenda radical do ISIS (sigla inglesa para Estado Islâmico do Iraque e da Síria), dezenas de milhares de cristãos foram assassinados ou sequestrados.
A situação está cada vez pior para os cristãos na região norte do Iraque, já que os extremistas estão forçando-os a escolher entre a conversão ao Islã, pagar um tributo abusivo, deixar seu território ou a morte. Em Mosul, pela primeira vez desde o século XV, já não existe população cristã.
Por favor, não fiquem em silêncio enquanto esse genocídio ocorre diante dos nossos olhos. Pedimos que vocês intervenham imediatamente para proteger a comunidade cristã!
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