Para os EUA, Jerusalém não tem nenhuma conexão com Israel
Julio
Severo
Um recente artigo do jornal Jerusalem Post comenta: “Desde a
fundação de Israel, os presidentes dos EUA têm recusado declarar uma posição
sobre a situação de Jerusalém.” Para o governo dos EUA e seus presidentes
cristãos esquerdistas, Jerusalém não tem país. No entanto, por que até mesmo
presidentes conservadores dos EUA estão incluídos nesse quadro negativo?
Para a Palavra de Deus, os que
nasceram em Jerusalém sempre nasceram em Israel. Mas por que os Estados Unidos,
uma nação fundada em princípios cristãos e capaz de fornecer grande liderança
ao mundo, escolhem ignorar o lugar especial de Israel aos olhos de Deus?
Eu esperaria que os EUA dessem um
bom exemplo, pois muitos dos presidentes americanos têm sido cristãos e alguns
deles têm declarado serem amigos d Israel.
Se Deus usou poderosos governantes
do mundo antigo que não O conheciam, e quanto aos poderosos presidentes
cristãos americanos que afirmam conhecer Deus? Deus disse acerca do imperador
persa Ciro (585 a.C. — 529 d.C.) no passado:
“Assim, pois, ao seu ungido: a
Ciro, cuja mão direita Eu controlo com firmeza para subjugar nações e desarmar
reis; para abrir diante dele as portas, de tal maneira que estas não possam
ficar trancadas: ‘Eu irei adiante de ti e arrombarei portas de bronze e
romperei trancas de ferro. Dar-te-ei tesouros ocultos e riquezas escondidas, a
fim de que saibas que Eu Sou Yahweh, aquele que te chama pelo teu nome, o Deus
de Israel. Foi por causa do meu servo Jacó, por causa de Israel, o meu
escolhido que Eu te convoquei pelo teu nome, e te concedo um título de grande honra,
embora tu não reconheças quem sou.’” (Isaías
45:1-4 KJA)
Por que os presidentes cristãos dos
EUA estão fazendo menos do que Ciro? O que os impede de fazer tanto ou mais do
que um imperador persa pagão?
A cultura americana tem sido
imensamente imitada no mundo inteiro. Se os EUA liderassem o caminho de servir
a Israel, outras nações certamente imitariam. Aliás, se a Palavra de Deus está
correta, é do forte interesse dos EUA darem um exemplo de serviço a Israel:
“Em verdade, a nação e o reino que
não te servirem perecerão sumariamente, serão absolutamente dizimados.” (Isaías
60:12 KJA)
Antigos impérios serviram Israel.
Por que deveria ser diferente com os EUA, cujos peregrinos fundadores queriam
que o hebraico fosse a língua oficial da nova nação americana? Os EUA, que são
um império moderno, e o Brasil, que é uma nação, existem não para serem
servidos por Israel, mas para servirem Israel.
Os EUA são um estranho aliado de
Israel. São uma nação que não quer servir Israel. São uma nação que não
reconhece Jerusalém como capital de Israel. Os EUA dão assistência militar
limitada a Israel, e ao mesmo tempo armam pesadamente e apoiam a Arábia Saudita
e outras ditaduras islâmicas que não hesitariam de destruir os judeus e sua
Terra Prometida.
Como é que os EUA podem ser aliados
de Israel e dos inimigos de Israel? Como é que um aliado consegue trabalhar
contra os interesses de segurança de seu amigo? No ano passado, o mundo ficou
chocado ao saber que a NSA espiona pessoas de todos os países, até
mesmo de Israel. Nenhum americano foi
preso por tal espionagem imensa e desnecessária, alegadamente para monitorar
terroristas islâmicos — quando o atual diretor da CIA John Brennan é, de acordo
com o WND.com, um americano que se converteu ao islamismo na Arábia Saudita.
Enquanto a NSA fica impune por
espionar por suspeitos interesses políticos e financeiros, Jonathan Pollard tem
passado 27 anos de uma sentença de prisão perpétua sem precedentes numa
penitenciária federal dos EUA por passar informações secretas para Israel,
aliado dos Estados Unidos. A sentença típica para esse crime é 2 a 4 anos.
Ninguém mais na história dos Estados Unidos recebeu prisão perpétua por esse
crime.
Dá para imaginar um espião saudita
recebendo sentença de prisão perpétua nos EUA? Mas Pollard, que passou para
Israel informações de segurança acerca de nações muçulmanas, só estava
cumprindo um papel que os EUA tinham chamado de cumprir: servir Israel e seus
interesses de segurança.
Cada vez mais os EUA têm servido
aos interesses das ditaduras muçulmanas, principalmente a Arábia Saudita.
Aliás, os EUA agora têm um presidente marxista pró-aborto e pró-sodomia com um
nome muçulmano. Barack Hussein Obama apenas reflete a inclinação dos EUA para
com a Arábia Saudita e outras ditaduras muçulmanas.
Como é que os EUA têm sido
recompensados por seus serviços ao mundo muçulmano? O ataque terrorista de 11
de setembro de 2001. Muito embora a maioria dos terroristas muçulmanos fosse
saudita, os EUA não invadiram a Arábia Saudita.
É claro que os EUA têm uma tradição
cristã desde o começo de sua nação, e têm também uma significativa população
evangélica que não hesitaria de liderar os EUA para servir Israel. Mas eles
estão em conflito com uma altiva América moderna que serve a suas próprias
ambições políticas e financeiras, uma América que prefere apenas usar Israel
para seus próprios interesses.
Até mesmo bons presidentes
conservadores americanos, como George W. Bush, tinham uma política externa que,
embora não tão radical quanto a de Clinton e outros presidentes esquerdistas
americanos, ainda se recusavam a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, e
até pressionavam Israel para reconhecer a ocupação palestina da Terra Prometida.
A secretária de Estado de Bush, Condoleezza
Rice, foi a principal responsável pelas políticas de Bush para com Israel.
Considerando que ela era filha e neta de pastores presbiterianos, será que a
teologia da substituição poderia ter influenciado as políticas dela? A teologia
da substituição, aceita por muitos presbiterianos, ensina que Deus não tem mais
nada com os judeus e sua Terra Prometida. Além disso, como “conservadora” e
evangélica, Rice se considera levemente pró-aborto e pró-“casamento” gay, e em
sua visita ao Brasil em 2008, ela
apoiou a bruxaria africana. Com tais “conservadores,” quem precisa de
esquerdistas? Com tais “conservadores,” como é que os EUA conseguirão servir
Israel?
Se tivessem vontade política, os
EUA poderiam facilmente reconhecer toda a Terra Prometida como Estado judeu. Os
EUA têm o poder político e militar para garantir tal vontade, e nenhuma nação
pode resistir ao poder e decisões dos EUA.
Além disso, é algo bem pequeno para
uma nação poderosa como os EUA, hoje a única superpotência do mundo, considerar
que pessoas que nasceram em Jerusalém nasceram em Israel.
Mas a coisa pequena é uma questão
espinhosa para a superpotência e seus presidentes cristãos. Pela lei americana,
pessoas que nasceram em Jerusalém não podem registrar Israel como seu país de
nascimento. Isto é, eles têm uma cidade de nascimento, mas não um país de
nascimento.
Como brasileiro, eu esperaria tal
conduta de muitas nações, inclusive o Brasil, que agora tem uma presidente
socialista que não tem respeito por Israel. Lamentavelmente, mesmo antes que o
socialismo tomasse conta do governo brasileiro, os presidentes brasileiros
nunca tinham oficialmente reconhecido Jerusalém como capital de Israel.
Um Cristianismo superficial faz com
que um indivíduo e uma nação não levem a sério o que Deus diz em Sua Palavra
sobre Israel e Jerusalém.
Entretanto, eu esperaria muito mais
dos EUA, principalmente de seus presidentes cristãos mais conservadores durante
toda a sua história. Eu esperaria deles respeito pelo real Governante do mundo
e Sua vontade eterna para Jerusalém e Israel.
Aliás, Sua Palavra promete bênçãos
para nações que abençoam Israel. O Brasil não tem interesse em tais bênçãos.
Mas por que os EUA, com seus muitos presidentes cristãos, nunca tiveram a
coragem de lidar com essa questão pequena e receber uma bênção imensa?
Por que os presidentes cristãos dos
EUA recusam reconhecer o que Deus reconhece?
Uma coisa é nações menos cristãs ou
países muçulmanos dizerem que Jerusalém não tem conexão com Israel. É normal,
por exemplo, a Arábia Saudita e outras nações pagãs rejeitarem as conexões
judaicas legítimas de Jerusalém. É uma coisa completamente diferente os EUA,
com sua forte tradição cristã e presidentes protestantes, dizerem a mesma coisa
que os países pagãos dizem.
Onde estão os verdadeiros cristãos
americanos que farão o que Deus quer por Jerusalém e Israel? Pelo menos, onde
está um Ciro pagão para fazer o que os governantes “cristãos” dos EUA não estão
fazendo?
Que Deus levante alguém que está
lendo estas palavras para ser presidente, do Brasil ou dos EUA, e devolver
Jerusalém para seu dono legítimo: Israel.
Se o Brasil fizer isso sob um
presidente cristão, bênçãos poderosas certamente virão, até mesmo uma posição
de superpotência, pois Deus, que derruba grandes nações que recusam Sua
vontade, é também poderoso para levantar nações para fazerem Sua vontade,
especialmente ajudar Israel.
Que Jerusalém, que Deus estabeleceu
como a capital eternal de Israel, seja reconhecida pelo que é.
“Rogai ao Eterno pela paz de
Jerusalém: “Prosperem os que te amam, ó Jerusalém!” (Salmo 122:6 KJA)
“O Eterno reconstrói Jerusalém; Ele
congrega os exilados de Israel.” (Salmo 147:2 KJA)
O que impede os EUA e seus
presidentes conservadores de reconhecerem Jerusalém, servirem Israel e serem
abençoados?
Fico pensando: se a questão fosse
reconhecer Meca como capital da Arábia Saudita, essa questão teria ficado sem solução
como tem sido o caso de Jerusalém? Não, teria sido resolvida muitas décadas
atrás, ainda que Israel, o vizinho da Arábia Saudita, tivesse se oposto.
Aposto que a Arábia Saudita, o
grande aliado muçulmano dos EUA, não quer que Jerusalém seja reconhecida como
capital de Israel.
Por que os EUA acham mais fácil
servirem a Arábia Saudita do que Israel?
Versão
em inglês deste artigo: For the U.S., Jerusalem Has No
Connection with Israel
Fonte:
www.juliosevero.com
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Um comentário :
Se fosse verdade que Jerusalém não pertence aos Isarelitas, então a Alemanha pertence, os Judeus foram expropriados de suas propriedades na Alemanha pelo holocausto e estranhamente suas propriedades que não foram devolvidas após o termino da segunda grande guerra, ao invés disso, as própria Nações Unidas deu ouvidos a causa sionista e lhes colocou em Jerusalém, então se Jerusalém não pertence aos judeus a Alemanha pertence
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