Um presente de
Natal contra o Natal: Folha de S. Paulo
retrata Maria como mulher preocupada com a causa palestina
Julio
Severo
Em pseudo-reportagem intitulada “Um
muro no caminho de Maria,” o jornal Folha
de S. Paulo (mais conhecido como Falha
de S. Paulo, por mais errar do que acertar) coloca um de seus jornalistas
para percorrer o mesmo caminho que Maria fez de Nazaré a Belém. Como disse a Falha, “É o trajeto que a tradição
estabelece para Maria, antes de Cristo nascer.”
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Propaganda palestina retrata Maria como palestina oprimida pelos judeus |
A Falha continua: “Mas Maria, se decidisse fazer a viagem atualmente,
teria de lidar com os desafios contemporâneos, distintos daqueles da
Antiguidade. Hoje, essa estrada inclui controles militares e um caminho que, em
tempos de ocupação da Cisjordânia, é em todo volátil e imprevisível.”
O que a Falha chama de “Cisjordânia ocupada” era, na época de Maria, a
terra de Israel, seu povo. Na época, a terra estava sob o domínio dos romanos. De que lado Maria estava? Maria
estava com seu povo, os judeus. Nenhum dos Evangelhos a apresenta como traindo
o seu povo. Sua genealogia prova abundantemente que ela era judia.
A Falha faz questão de destacar que por estar sob ocupação, a
Cisjordânia é “volátil e imprevisível.” Quem está ocupando a terra de Israel
que a Falha chama de “Cisjordânia”?
Os palestinos, que odeiam os judeus. De quem são os postos de “controles militares”? Dos judeus.
A Falha e o mundo veem hoje os judeus como ocupadores ilegítimos de
sua própria terra. O que aconteceria se esses postos fossem removidos? Maria,
como judia, estaria em segurança? Ela entraria hoje nesse antigo território de
Israel e o veria ocupado por outro povo — um povo de maioria muçulmana movido a
ódio intenso pelos judeus. Desde a infância, os palestinos são sistematicamente
doutrinados, conforme sua religião islâmica, a odiar os judeus.
É natural, para as crianças
palestinas muçulmanas, aprenderem desde cedo a ver os judeus como “porcos,”
dignos de morte.
Se não houvesse os postos de
controles militares, Maria, mesmo grávida de Jesus, seria vista como “porca”
pelos palestinos. Mesmo grávida, ela dificilmente seria poupada de um crime ou
assassinato. O ódio palestino aos judeus não poupa soldados, nem mulheres, nem
crianças e nem bebês.
Durante a ocupação romana, os
judeus podiam passar por suas terras. Durante a ocupação palestina, em grande
parte estimulada pelos países muçulmanos e financiada pelos países ocidentais,
os judeus precisam de escolta militar para tocar alguns pontos de suas antigas
terras.
O jornalista da Falha diz: “A reportagem leva, por
dentro da Cisjordânia, todo o dia para repetir esse difícil caminho, entre
viagens e entrevistas. O ditado, entre palestinos, diz que Jesus teria nascido
no muro que separa Israel da Cisjordânia.”
Ditado ou propaganda para enganar
os ocidentais? Desde quando os ocupadores palestinos quereriam que um judeu
nascesse no território que eles ocuparam?
O currículo de Yasser Arafat, o
maior terrorista da Organização para a Libertação da Palestina, incluía ataques
terroristas a ônibus escolares, matando dezenas de crianças. O que fez o
jornalista da Falha imaginar que
Maria, que era judia, seria poupada? O que o fez pensar que os palestinos
islâmicos permitiriam que uma mulher judia grávida desse a luz no território
que eles ocuparam?
A Falha insiste nas falhas: “A Maria inventada pela reportagem segue…
para a periferia de Nazaré, onde toma uma xícara de chá com hortelã no
restaurante Nostalgia. A árvore de Natal, ali, é decorada com os nomes de
vilarejos palestinos destruídos desde 1948, a data da criação do Estado de
Israel. ‘Se Maria viajasse hoje de Nazaré a Belém, ela veria os problemas pelos
quais passamos,’ diz Sami Nsir, dono do estabelecimento. ‘Ela iria se sentir
mal ao ver que as pessoas não se importam com a causa palestina.’”
Na verdade, Maria nunca se importou
com a causa romana, ou com a causa marxista e hoje, diferente da propaganda
palestina islâmica para enganar olhos ocidentais, ela se sentiria mal ao ver que muitos judeus e até cristãos não se
importam com a causa judaica, pois foram infectados pelo vírus da ideologia
marxista.
A Maria que no passado dava total
atenção à causa do seu povo judeu contra os interesses dos ocupadores
romanos continuaria hoje dando total atenção à causa de seu povo judeu contra
os interesses dos atuais ocupadores palestinos islâmicos.
A Falha continua falhando ao dizer: “[Maria] também correria o risco
de ter de encerrar sua viagem. O carro encontra o posto de controle de Gilboa
fechado. Em contato com as Forças de Defesa de Israel, a reportagem descobre
que o acesso de veículos está impedido devido a um embate entre Exército e
palestinos. A alternativa é contornar a Cisjordânia e procurar uma entrada
aberta. A Folha chega a Rihan, também fechada, exceto para colonos. Mas, com a
identificação de imprensa, indisponível a Maria, os portões são abertos, após
15 minutos de negociação.”
A falha da Falha foi tratar Maria como palestina, o que ela nunca foi nem
nunca será. Seria a mesma coisa como tratar o terrorista palestino Yasser
Arafat como judeu. Os palestinos veriam isso como ofensa! Palestina é o nome
que os ocupadores romanos designaram para Israel, por ódio aos judeus que não
aceitavam sua ocupação. Palestina é uma variante latina que significa terra dos
filisteus, os piores inimigos dos judeus no passado.
É uma falha grande, pois, da Falha insinuar que o exército dos judeus
representaria alguma inconveniência para uma mulher judia grávida. A única
função do exército dos judeus é proteger seu próprio povo. Maria estaria sob a
total segurança desse exército. Sua genealogia prova abundantemente que ela era
judia.
A Falha, ao retratar a chegada de sua Maria inventada a Belém, diz: “A
entrada em Belém é feita pelo muro que separa Israel da Cisjordânia.”
O muro existe porque os ocupadores
palestinos não se contentam apenas com os territórios que invadiram. Na
primeira oportunidade, invadem o que ainda resta aos judeus, para cometerem
atos terroristas e assassinatos, não importando se o “porco” judeu é soldado,
criança ou mulher grávida. Não importando se a vítima judia é Maria ou não.
Já que o jornalista da Falha não acha importante muros de
proteção, sugiro então que ele remova os muros de sua casa, para sentir a “segurança”
que todo brasileiro desfruta. Se alguns sem-terra, ou estupradores, ou
assassinos invadirem sua casa, que ele os trate como “coitadinhos” e “vítimas,”
exatamente como ele faz de forma cínica com os palestinos.
Os
muçulmanos e os jornalistas esquerdistas ocidentais não estão sozinhos em
propagandas da causa palestina. Protestantes da teologia da libertação
palestina são aliados íntimos dessa causa. Em maio de 2013, o
Pr. Bishara Awad, fundador do Colégio Bíblico de Belém, visitou o Brasil. O
Colégio Bíblico de Belém realiza anualmente a Conferência “Christ at the
CheckPoint,” que retrata os palestinos como oprimidos e os judeus como
opressores. “Christ at the CheckPoint” é o maior evento protestante palestino esquerdista
do mundo. Awad tem feito viagens internacionais para convencer os evangélicos
do mundo inteiro de sua causa palestina.
A pseudo-reportagem da Falha termina com as palavras de
propaganda de um palestino dizendo: “’Maria nunca viria de Nazaré até Belém,’
diz. ‘Ela se recusaria a ver nosso povo em campos de refugiados.’”
Como
judia legítima, Maria se recusaria a aceitar Belém sob ocupação palestina. Na
verdade, ela diria: “Por que esse povo não vai viver na Arábia Saudita, ou na
Turquia ou em outra grande nação islâmica? Por que invadir nossa terra? Por que
matar meu povo? Por que nos chamar de ‘porcos’? Por que matar nossas crianças e
mulheres grávidas?
Dois mil anos atrás, na alegria de
estar grávida de Jesus Cristo, Maria em oração louvou a Deus:
“[Deus]
ajudou a seu servo Israel, recordando-se da sua misericórdia infinda, a favor
de Abraão e sua descendência, para sempre, assim como prometera aos nossos
antepassados.” (Lucas 1:54-55 KJA)
Maria jamais louvaria a Deus pela
causa dos palestinos, que são os modernos filisteus, conforme determinação dos
antigos romanos ocupadores da terra de Israel.
Maria,
como judia, oraria para que Deus ajudasse Israel contra os modernos filisteus.
Ela sabia que o Deus de aliança, que “se recorda da sua misericórdia infinda, a
favor de Abraão e sua descendência, para sempre, assim como prometera aos
nossos antepassados,” prometeu a terra de Israel aos judeus. E suas promessas
incluem livrar o povo de Israel dos que os ameaçam. No passado, foram os
filisteus, os romanos e muitos outros povos. Hoje, são as turbas islâmicas e
esquerdistas que usam a causa palestina para fazer o que muitos povos tentaram
fazer no passado: tirar do povo judeu o que o próprio Deus lhes deu.
Ao tomar conhecimento de que a Falha e outros jornais ocidentais usam
seu nome para propaganda palestina, Maria teria orado: “Deus de Israel, meu
nome tem sido usado por usurpadores palestinos e islâmicos como propaganda contra
meu povo! Livra-me desse mal! Livra meu povo desse mal!”
No passado, a Falha de S. Paulo teria retratado Maria como uma mulher preocupada
com a causa dos filisteus ou dos romanos, que seriam pintados como “oprimidos”
pelos judeus. Seguindo essa lógica doente, é natural que retratem Maria como
uma mulher preocupada com a causa palestina.
Mas
maior do que a palavra da Falha é a
Palavra de Deus que não falha: a preocupação de Maria era seu povo Israel. Ela
queria o socorro de Deus para seu povo. Hoje, ela não mudaria seu desejo. E
Deus também não mudou suas promessas para o povo de Maria.
Quanto à Falha de S. Paulo, está sempre do lado dos opressores.
Recentemente, atacou covardemente minha amiga Marisa Lobo, que já está sob
ataques de supremacistas gays. Eu, um simples blogueiro, precisei defendê-la em
dois artigos publicados:
Em 2012, precisei defender uma
menina contra uma pseudo-reportagem da Falha
que protegeu um marmanjo homossexual que invadiu o banheiro feminino assustando
a menina:
Em 2010, defendi os bebês em
gestação contra os argumentos abortistas da Falha:
E hoje defendo Maria e os judeus
contra a perversidade da propaganda da Falha
contra Israel.
No que depender da Falha, então, Maria seria condenada em
suas reportagens, pela ética judaica dela radicalmente contra as práticas
homossexuais. Maria, a mãe de Jesus, pensava sobre a homossexualidade não muito
diferente do que pensa Marisa Lobo.
No que depender da Falha, se um homossexual biruta
invadisse o banheiro feminino e Maria reclamasse, a Falha assumiria a defesa apenas do tarado homossexual.
No que depender da Falha, Maria poderia abortar o bebê
Jesus.
No que depender da Falha, uma Maria inventada oraria a
algum deus pagão pedindo “socorro” para os palestinos muçulmanos contra o “perverso”
povo de Israel.
A Maria da Falha seria abortista, homossexualista e com genealogia palestina e
islâmica!
Entretanto, a Maria da Bíblia não é
uma Maria das causas dos opressores. Nem ela nem seu Deus. O Deus de Maria é o
Deus dos oprimidos. Ele é o Deus de Israel.
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