O que fazer acerca da Síria
Exclusivo: Joseph Farah vê genocídio de cristãos se o governo de Assad cair
Joseph
Farah
Há uma coerência assustadora na política
externa do governo de Obama.
Está sempre do lado errado.
Exemplo triste é o apoio dos EUA aos
rebeldes da Síria.
Ora, não me entenda mal. Sempre fui
um crítico firme de Bashar al-Assad e seu pai tirano antes dele. Mas, no
Oriente Médio, a escolha é muitas vezes entre o ruim e o pior. E, o que é
previsível, Barack Obama escolheu o pior ao ficar do lado dos rebeldes islâmicos
radicais contra o ditador autoritário com abundantes erros pessoais.
Para os americanos, a principal
preocupação deveria ser humanitária num conflito como esse. Embora a Síria seja
um estado policial antissemítico e anti-Israel, o que inevitavelmente virá
depois da queda de Assad fará com que o atual governo pareça um benevolente
quadro de estabilidade em comparação.
A Síria abriga uma das maiores
populações cristãs do Oriente Médio. Em grande parte isso se deve à crise de
refugiados cristãos que foi provocada principalmente devido às turbulências no
Iraque desde que os EUA interviram ali. Embora Assad seja um governante ruim,
ele tem demonstrado tolerância para com as minorias religiosas, inclusive
cristãs. Aliás, o próprio Assad, um Alawite, é parte de uma minoria religiosa.
Mas se o governo de Assad cair, a
população cristã na Síria sofrerá um genocídio. Aliás, a rebelião que está se
agravando já está custando caro para os cristãos sírios.
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Islâmicos radicais na Síria determinados a exterminar cristãos |
Os radicais islâmicos que formam a
vanguarda dessa rebelião estão forçando os cristãos a fugir de seus lares
enquanto avançam e intensificam sua luta para derrubar Assad.
Pelo menos 9.000 cristãos da cidade
síria ocidental de Qusayr foram forçados a buscar refúgio depois do ultimato de
um chefe militar local da oposição armada, Abdel Salam Harba, de acordo com
reportagem da agência noticiosa Fides.
Na mais recente explosão de violência,
um homem cristão foi morto a tiros por um franco-atirador em Qusayr, que é
vizinha da cidade de Homs, que está em turbulências.
Há relatos de que algumas mesquitas
da cidade anunciaram dos minaretes: “Os cristãos devem abandonar Qusayr dentro
de seis dias”.
Dois padres católicos que fugiram
de Qusayr confirmaram para a agência noticiosa que ouviram o ultimato “com os
próprios ouvidos” repetido dos minaretes.
“A situação é insustentável na região
e exposta à total desordem legal”, fontes da Fides no local dizem. Eles também
temem que o destino dos cristãos em Qusayr possa afetar os 10.000 crentes que
vivem em outras vilas na região.
As regiões controladas pela
oposição estão testemunhando o surgimento de formas radicais do islamismo
sunita com extremistas que não estão dispostos a viver em paz com os cristãos.
Muitas dessas gangues e grupos armados operam de forma independente do Exército
Sírio Livre, que oficialmente rejeita tais tipos de discriminação contra as
minorias.
Duas gerações do governo de Assad têm
garantido um governo secular na Síria, protegendo os cristãos de discriminação
e garantindo seus direitos.
Na semana passada, um grupo armado
arrombou e profanou a igreja católica grega de Santo Elias em Qusayr.
“É a primeira vez no conflito em
andamento que tal episódio ocorreu, em que símbolos sagrados foram deliberadamente
atingidos”, uma fonte local disse para Fides.
Uns 2 milhões de cristãos compõem
cerca de 10 por cento da população da Síria com a maioria pertencendo à
denominação da Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia.
O caos e a violência sectária na
Síria pós-Assad “será confessional [religiosa], e guerra no nome de Deus é
muito pior do que guerra política”, o patriarca José III Yonan avisou em
outubro passado, apenas sete meses durante a rebelião. “E isso é o que
tememos”.
Uma situação semelhante já se desenrolou
no Iraque, onde a violência fez com que mais da metade do 1 milhão e meio de
cristãos iraquianos fugisse desde o começo da invasão liderada pelos EUA em 2003.
Mais de 70 igrejas sofreram ataques a bomba no Iraque durante os oito anos
passados, muitas desses ataques sendo feitos por insurgentes da al-Qaida. Um
dos incidentes mais sérios ocorreu em outubro de 2010, o chamado Massacre do
Domingo Negro, quando terroristas abriram fogo numa missa na Igreja Católica
Caldeia de Nossa Senhora do Livramento, matando 53 cristãos assírios.
Depois da queda de Hosni Mubarak no
Egito, cerca de 10.000 cristãos foram forçados a abandonar tudo. O problema é
que os cristãos não têm nenhum lugar para ir no Oriente Médio. Embora a
Jordânia seja ainda hospitaleira, poderá logo ser o próximo dominó a cair para
a revolução da Irmandade Muçulmana que está varrendo a região — com o apoio do
governo de Obama.
É isso o que a América cristã quer
ver?
O intervencionismo no Oriente Médio
é muitas vezes uma ideia ruim. Mas é pior quando os EUA intervêm do lado
errado.
Traduzido
por Julio Severo do artigo de WND: What to do about
Syria
Fonte:
www.juliosevero.com
Um comentário :
a verdade cruel e que tanto faz ser um republicano ou um democrata a casa branca está e estará seguindo a risca a agenda anticristã os eua não falo do povo norte americano mas do governo está sendo usando para destruí o cristianismo eu sei que todos os governos do mundo jás no maligno mas o mas usando esta sendo o do eua os illuminados estão agora com mas presa doque nunca na história para da a luz o anticristo eu acho que barack o bama não o anticristo mas e um dos muitos que tem aparecido na história
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