A volta do profeta Elias: o que a unção de Elias representa para as famílias e para o mundo político nestes últimos dias
Julio
Severo
O profeta Elias era um homem de
Deus profundamente envolvido em atividades políticas. Ele não era um político, mas
exortava e repreendia os políticos.
Elias inicia seu ministério sem
medo de entregar uma palavra dura para o rei Acabe (criatura política
semelhante ao presidente Lula do Brasil e ao ex-presidente Clinton dos EUA):
“Você e o seu pai… são
criadores de problemas, pois abandonaram os mandamentos do SENHOR Deus e
adoraram as imagens de Baal”. (1
Reis 18:18 NTLH)
Elias continuou confrontando o rei
Acabe posteriormente, com muitas outras palavras proféticas. (Para ver como
Deus usou Elias na esfera nacional de Israel, leia os capítulos 17, 18, 19
e 21 do livro de 1 Reis e o capítulo 1 do livro de 2 Reis, no Antigo Testamento.)
Depois de cumprir missões
proféticas incríveis na política de Israel, Elias foi levado por Deus (veja o
capítulo 2 do livro
de 2 Reis). Mas ele
não experimentou a morte. Pelo que se indica no livro do profeta Malaquias,
Elias voltará. Deus diz: “Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias
antes do grande e temível dia do SENHOR. Ele fará com que os corações dos pais
se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do
contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”. (Malaquias 4:5-6
NVI)
Entretanto, mesmo antes da volta de
Elias, já houve um cumprimento parcial inesperado (assim como é possível que
ocorram outros cumprimentos parciais inesperados):
“E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo
o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então
entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista”. (Mateus 17:11-13
ACF, o destaque é meu.)
Quando Jesus disse que Elias restaurará
todas as coisas, ele também quis dizer que Elias colocará tudo em ordem —
principalmente na esfera política. O Novo Testamento Philips diz que Elias
“iniciará a reforma do mundo”. O mundo político, com toda a sua corrupção,
hipocrisia e maldade, precisa de ordem, e Deus enviará Elias para esse
propósito.
João Batista: o primeiro homem a ter a unção de Elias?
Na vida de João Batista, o próprio Jesus
reconheceu e explicou que houve um cumprimento parcial para essa profecia, isto
é, além da vinda de Elias, João Batista também era um Elias de Deus para o mundo.
Provavelmente, o ministério de João Batista também mostra que Deus pode
levantar homens na unção de Elias. Recebendo a unção de Elias, João Batista fez
o que Elias fazia. O que Elias fazia? Ele repreendia os governantes conforme a
poderosa Palavra de Deus.
Assim como Elias, João Batista
passava sua vida num isolamento profético “nos desertos”, para poder buscar
melhor a Deus, para poder ouvir melhor a voz do Espírito Santo e ser um
instrumento poderoso de Deus na sociedade.
Com a unção de Elias, João Batista confrontou
Herodes (outra criatura política semelhante ao presidente Lula e ao
ex-presidente Clinton dos EUA) por causa de um pecado sexual em sua vida:
João dizia a Herodes:
“Não te é permitido viver com a mulher do teu irmão”. (Marcos 6:18 NVI)
Outras versões da Bíblia revelam
que João fazia essa repreensão freqüentemente a Herodes. Não só uma, duas ou três
vezes, porém toda vez que via Herodes, João abria a boca. Ele não perdia a
oportunidade de dizer que o rei havia quebrado os limites legais de Deus.
De forma estranha, o que João
estava fazendo era cumprimento parcial da promessa de Deus em Malaquias. No
entanto, ninguém poderia imaginar que incluída nessa promessa estava também a volta
da unção de Elias. João Batista pode ter sido o primeiro servo do Senhor a
desfrutar essa unção.
A missão profética de João Batista era
preparar o coração do povo de Deus para a maior visitação do Senhor na história
humana. É claro que, espiritualmente, o Senhor continuará visitando seu povo,
para operar grandes obras, e servos do Senhor ajudarão a preparar o coração do
povo de Deus para as visitações do Espírito Santo nestes últimos dias. Se o
Senhor continuar derramando a unção de Elias, veremos homens ousados no
Espírito Santo, prontos para, conforme a Palavra de Deus, repreender
governantes que estão em pecado e corrupção.
O que João Batista fazia
freqüentemente diante de Herodes é um contraste surpreendente com a realidade
de nossos dias, onde é comum homens e mulheres que professam ser de Deus
apoiarem políticos e governantes com um comportamento moral e sexual pior do
que o comportamento de Herodes. Contudo, o envolvimento político de João ia até
onde esses homens e mulheres não ousam ir. Seu envolvimento político não
adulava os poderosos, mas refletia fielmente a perspectiva de Deus para lidar
com problemas morais específicos e sérios.
Onde entra a unção de Elias, entra
a cobrança profética diante de autoridades políticas, a fim de que as políticas
se alinhem com as políticas de Deus e a fim de que os políticos se alinhem
moralmente com a vontade e leis de Deus.
Enquanto Elias no Antigo Testamento
cobrava dos governantes judeus um estilo de vida justo que agradasse a Deus, no
Novo Testamento João cobrou de Herodes (que nem judeu era) um comportamento sexual
justo. Herodes tinha muitos problemas sérios (inclusive desonestidade,
corrupção e violência) que mereciam forte reprovação. João poderia ter
confrontado todos esses pecados, pois ele tinha conhecimento, através de seus
pais que eram de famílias de sacerdotes, do importante papel dos profetas do
Antigo Testamento na denúncia contra a corrupção e opressão contra os pobres
praticadas por autoridades políticas.
No entanto, ele agiu de acordo com
a prioridade de justiça que Deus colocou em seu coração, talvez por que não
fizesse muito sentido pressionar um político a tentar “consertar” as coisas na
sociedade quando sua vida particular precisava de “conserto” moral. Ele não
dispersou suas energias atacando todos os pecados de um político. Ele começou
atacando de frente o pecado que sua visão espiritual via como mais grave no
momento. Sua prioridade absoluta era lidar diretamente com a questão moral,
muito embora ele também condenasse outros pecados na vida do rei Herodes. Por
sua atitude de repreender o pecado sexual de um homem da política, João acabou
sofrendo prisão e morte.
Jesus aprovou o comportamento
profético de João. Enquanto João estava na prisão pagando pelo “crime” de condenar
o pecado sexual de Herodes, Jesus só teve comentários de elogio sobre ele. “Eu
afirmo a vocês que isto é verdade: De todos os homens que já nasceram, João
Batista é o maior… E, se vocês querem crer… João é Elias, que estava para
vir.” (Mateus 11:11,14 BLH, o destaque é meu.)
Se estivesse vivo em nossa época, não
há dúvida de que João abriria a boca diante de políticos como Lula, que
promovem ativamente a agenda do aborto e do homossexualismo na sociedade.
Contudo, quem poderia dizer que a unção de Elias não pode ser dada a homens de
Deus no Brasil? Enquanto não se vê o derramamento dessa unção, nada impede o
povo de Deus de clamar incessantemente: “Senhor, o Brasil tem no governo
Herodes e Acabes, mas onde estão os teus Elias para o Brasil?”
Restaurando e reformando o mundo político
Ao mesmo tempo em que declarou que
João simbolizou Elias, Jesus também deixou claro que Elias realmente virá para
restaurar tudo e iniciar a reforma do mundo. Há muitas coisas tortas,
pervertidas e diabólicas nas lideranças políticas e nas próprias políticas e
leis criadas por eles, e Elias virá com a poderosa Palavra do Senhor para reprovar
o mundo político, para manifestar aos arrogantes governantes mundiais que Deus exige
que os governos e as nações se conduzam conforme a justiça da Palavra de Deus.
Talvez, a exemplo de João Batista,
Deus poderá também levantar nestes últimos dias homens que simbolizem Elias.
Afinal, há muitos Acabes e os Herodes nos governos de hoje e eles também
precisam ser repreendidos conforme a Palavra do Senhor. Eles precisam saber e
reconhecer que Deus não age só dentro das igrejas cristãs, mas também entre os
arrogantes governantes mundiais. Eles precisam sentir, através da unção
profética de Elias nos servos escolhidos de Deus, que suas políticas e condutas
são abominação diante de Deus.
Os Acabes que promovem a idolatria
estatal, a feitiçaria, a prostituição e o homossexualismo precisam conhecer o
poder de Deus através de seus profetas. Os Herodes que vivem condutas sexuais
erradas precisam ser repreendidos pelos profetas com a unção de Elias.
Os governantes do mundo não têm
direito nenhum de fazer o que bem quiserem, pois Deus lhes deu a obrigação específica
de servirem a Deus castigando os maus e elogiando os bons. A Palavra de Deus
deixa claro que os governantes são “enviados para castigo dos malfeitores, e
para louvor dos que fazem o bem.” (1
Pedro 2:14 ACF)
Todo governo humano foi chamado
para ser servo de Deus nesta obrigação fundamental:
“Porque [o Estado] é
ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz
debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz
o mal.”
(Romanos 13:4 ACF)
Entretanto, o governo hoje invade
até mesmo a esfera de Deus, prometendo dar tudo (saúde, educação, etc.) à
população e suprir-lhe todas as necessidades, como se fosse o próprio Deus! Gerald
Ford, presidente dos EUA na década de 1970,
disse uma grande verdade sobre o governo:
“Se
o governo é grande o suficiente para lhe dar tudo o que você quer, é grande o
suficiente para lhe tirar tudo o que você tem”.
Quando o governo deixa de ser servo
de Deus na missão que Deus lhe deu de castigar os maus e elogiar os bons e
invade áreas que Deus não lhe permitiu (o controle das crianças e da educação),
então o Estado se torna um Monstro.
O governo brasileiro vem falhando
sistematicamente na área da segurança, que é sua obrigação e também o dever que
Deus lhe impôs. Vem falhando também sistematicamente na área da educação e
saúde, que Deus não lhe autorizou. Resultado: o governo tira quase tudo de seus
cidadãos, mas não lhes dá quase nada, e o pouco que o povo recebe é precário e
ruim.
Quando o Estado quer fazer tudo,
acaba não conseguindo fazer quase nada, a não ser sobrecarregar a população com
um número grande de impostos elevados e injustos. Tanto dinheiro para impostos
de segurança, saúde e educação e, no final, os cidadãos ficam sem dinheiro e
sem os “produtos” estatais que foram obrigados a pagar a preços tão elevados.
Nenhum governo tem chamado de Deus
para se envolver no controle de famílias, crianças e promoção de políticas de
aborto, homossexualismo e outras perversões. A responsabilidade fundamental que
Deus deu ao governo é “castigar o que faz o mal”. O que passa dessa obrigação é
intromissão estatal e pode seriamente cair dentro da categoria de ilegalidade
diante de Deus. Os Elias de Deus confrontarão os presidentes, governadores,
prefeitos e outros políticos na negligência à sua obrigação e os repreenderão
por invadirem áreas que não lhes competem.
No entanto, onde estão os Elias de
Deus para avisar os presidentes e outros governantes que seu governo e suas
políticas são ilegais aos olhos de Deus? Onde estão os Elias de Deus para dizer
ao governo que sua responsabilidade é apenas a segurança? Onde estão os homens
de Deus para imitar João Batista e dizer aos Herodes modernos: “O que você está
fazendo é contra a Lei de Deus”? É bem fácil chegar até um presidente ou outra
autoridade corrupta e imoral e limitar-se a elogios e cumprimentos. Multidões
de líderes religiosos que se encontram com elevadas autoridades agem exatamente
assim. Não buscam a face de Deus e quando estão face a face com um governante,
só têm elogios, para quem com justiça merece uma palavra de repreensão e aviso.
Há aduladores em abundância. Mas onde estão os Elias? Onde estão os homens com
a coragem ungida de dizer aos presidentes que seu governo passou dos limites
que Deus deu?
A chave para cultivar a unção de Elias: o envolvimento direto dos pais na criação e educação dos filhos
Onde estão os Elias de Deus? Eles
estão, ou poderão estar, no ambiente espiritual ideal para seu desenvolvimento.
Deus diz:
“Vejam, eu enviarei a
vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do SENHOR. Ele fará com
que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos
para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”. (Malaquias 4:5-6
NVI, o destaque é meu.)
Em nossa época, o Estado vem levando
os filhos a se distanciar dos pais, porque os pais não estão se investindo
devidamente na vida dos filhos. Com esse distanciamento, fica bem fácil pais se
voltarem contra filhos e filhos contra pais.
O Estado, que Elias e João Batista
tanto repreendiam e confrontavam, hoje tem como uma de suas metas prioritárias
controlar as crianças — por meio das escolas. O controle
estatal sobre as crianças e a educação é uma novidade recente na história da
humanidade. É claro que o Estado alega defender o “direito à educação” das
crianças. Contudo, mesmo que os pais tenham formação universitária pós-graduada
na área da educação, o Estado brasileiro, por exemplo, não dá a esses pais o
direito de dar a seus filhos educação escolar em casa, sob o pretexto de querer
“os
melhores interesses das crianças” — que são, na verdade, apenas uma
camuflagem para proteger os melhores interesses estatais.
Um filho aprendendo em casa pode
receber uma boa educação, se os pais têm meios para se sacrificar nessa
educação, e será difícil semear novos e estranhos valores neles com os pais por
perto. Na escola, mesmo que as crianças não recebam uma educação adequada — e
pesquisas indicam que a saúde da educação no Brasil não anda nada bem —, o
importante, para o Estado, é que longe dos pais pelo menos fica mais fácil
colocar as crianças em contato com valores diferentes dos pais, valores
aprovados pelos critérios estatais. O deus estatal exige o sacrifício de
crianças no altar da doutrinação governamental.
O que está em jogo é a direção de
vida e valores das crianças. O Estado bem sabe que o controle sobre a educação e
as crianças é fundamental. Por isso, o governo não abre mão de sua própria lei
que exige que as crianças freqüentem a
escola institucional. A meta em si não é a educação. É distanciar a criança do
lar e mantê-la no ambiente institucional — longe da família e seus valores — o
máximo de tempo possível. O resultado? Depois de alguns anos expostos à
doutrinação estatal, muitos adolescentes de famílias evangélicas começam a se
desviar. Quando terminam uma faculdade, a grande maioria se desapega de Deus e
seus valores ou da família e seus valores. Terminam “educados” e imorais,
“educados” e rebeldes, “educados” e distantes de Deus, “educados” e longe dos
valores da família.
“Educados” é uma expressão
praticamente vazia de seu real sentido, pois a
maioria dos alunos que saem da escola hoje é funcionalmente analfabeta,
escrevendo e lendo de modo precário, porém muito bem “educada” em assuntos totalmente
desnecessários, como
namoro com sexo livre e educação sexual pornográfica com direito à imoralidade
homossexual.
O fato é que os filhos estão se
desviando dos pais e de seus valores, porque os pais os entregaram à influência
nociva da doutrinação estatal das escolas institucionais.
De que adianta então uma grande
formação “educacional” com o preço da vida e valores espirituais de nossos
filhos? Provavelmente, os apóstolos do Senhor Jesus Cristo prontamente sacrificariam
tais oportunidades acadêmicas, em vez de sacrificar seus filhos por amor a esse
tipo de educação. Eles jamais veriam a educação como mais importante do que a
vida e valores espirituais de seus filhos.
Se os apóstolos tivessem apenas
essas duas opções, é claro que eles escolheriam proteger seus filhos.
Entretanto, não há apenas essas duas opções. No que se refere à educação, a escola institucional não é a única
escolha! Quando o coração dos pais se volta para os filhos, assumindo a
supervisão direta de sua educação e formação e recusando-se a entregá-los ao
Monstro estatal, o coração dos filhos volta-se — não para as drogas, rebelião e
comportamentos errados. O coração deles volta-se para seus pais. Não é à toa
que no movimento de educação
escolar em casa a maioria dos filhos admire e respeite os pais, um
comportamento cada vez mais difícil quando os filhos já estão freqüentando uma
escola institucional há alguns anos. A
educação é a chave. O Estado sabe disso. A Palavra de Deus ensina isso.
Resta aos pais agora descobrirem essa importante verdade.
Quem tiver controle sobre a
educação de uma criança terá influência decisiva sobre seus valores. É por isso
que o Estado exige esse controle, por mais preparo acadêmico que os pais
tenham. O Estado precisa controlar a
educação, a fim de que tenha total liberdade de pregar e ensinar seus valores
“democráticos” — que nada mais são do que seu “evangelho” do humanismo,
socialismo, feminismo, homossexualismo e liberalismo. O Estado precisa
controlar as crianças, a fim de que tenha total liberdade de torná-las discípulas
desse “evangelho”.
O Monstro estatal usa o sistema de
educação para formar monstrinhos e monstros conforme a sua própria imagem e
semelhança, para que aprendam com os mestres estatais que o que é abominação
aos olhos de Deus é normal para o Monstro estatal, e o que é justo e certo aos
olhos de Deus é abominação para o Monstro estatal. Há exemplos abundantes dessa
realidade. O
Monstro estatal do Brasil vê como abominação a orientação do livro de
Provérbios que dá aos pais o direito e a plena liberdade de disciplinar, com a
vara da correção, o mau comportamento dos filhos. Mas vê como normal e
justo entregar, em adoção, crianças para casais homossexuais.
O programa Brasil Sem Homofobia do
governo Lula quer que todos os brasileiros respeitem a sodomia. Os pais que não
respeitarem a sodomia estarão arriscados a perder a guarda dos filhos — a qual
poderá ser entregue a um “casal” homossexual. Só um Monstro poderia fazer agir
assim. E tal Monstro existe: é o Estado.
O Monstro estatal vê como normal
entregar crianças em gestação ao extermínio do aborto legal. Para ele, é normal
ensinar crianças de escola que o homossexualismo e o sexo fora do casamento são
opções de vida e merecem respeito.
O Monstro estatal exige que, nas
aulas de religião das escolas públicas, Jesus Cristo seja colocado no mesmo
nível dos deuses do candomblé e outras religiões afro-brasileiras e pagãs.
O Monstro estatal exige a exclusão
de Deus e seus valores das escolas e da esfera pública, com a desculpa de que o
Estado é laico. A exclusão é propositada, a fim de que o lugar de Deus seja
ocupado pelo Monstro estatal. Assim, o Estado moderno é semelhante aos reinos
antigos, onde o paganismo usurpava o lugar que pertencia a Deus. Hoje quem
usurpa é o humanismo, o estatismo, o secularismo, o socialismo e ideologias
afins.
Mesmo com um controle tão forte e
com políticas e leis draconianas na área da educação, o governo Lula, depois de
vários anos de investimento na “melhoria” da educação, reconhece que seu “objetivo
fracassou” e que na educação brasileira o “quadro
é negativo”. Aliás, reconhece também que, embora a educação institucional
seja compulsória e a educação escolar em casa seja proibida, o
analfabetismo está relativamente alto e que as crianças terminam a escola
primária praticamente sem saber ler e sem entender o que lêem. Em outras
palavras, o próprio governo está dizendo que sua educação é um desastre!
Apesar desse fracasso muito bem
reconhecido, o governo Lula conseguiu abaixar a idade da obrigatoriedade
escolar, modificando a lei para que os pais sejam forçados agora a mandar os
filhos para a doutrinação estatal da escola institucional não mais aos 7 anos de idade, mas aos 6. Contudo, a meta estatal é muito
mais ambiciosa:
Dados
divulgados pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostram números
preocupantes no Brasil. De acordo com a Campanha… mais de 50% das crianças entre 0 e 6 anos não estão na escola… [1]
Esses dados apontam para uma
realidade assustadora: apesar do fracasso estatal da educação para crianças
acima de 6 anos que
são obrigadas por lei a freqüentar uma escola institucional, agora o Estado se preocupa com o fato de
que, abaixo de 6
anos, só 50% das
crianças freqüentam escolas. A solução? Tornar a freqüência escolar abaixo
dos 6 anos
compulsória também! O Estado está considerando medidas legais e políticas para
estender seu controle sobre essas criancinhas.
O governo pode não estar feliz com
seu desempenho na área da alfabetização, mas pelo menos contenta-se com o fato
de que suas próprias leis mantêm as crianças mais sob seu próprio controle e
supervisão do que sob o controle e supervisão dos pais. O que então o governo
pode fazer quando as crianças estão longe da supervisão direta dos pais?
O próprio governo Lula confessou não
está conseguindo alfabetizar os alunos de forma minimamente satisfatória, mas
quer garantir que eles tenham acesso a camisinhas e cartilhas pornográficas dentro
das escolas. O Estado brasileiro quer compensar seu fracasso educacional com
camisinhas e pornografia. Assim, os alunos não se preocuparão com suas notas
baixas, pois estarão embriagados de sexo livre e de uma auto-estima induzida
por técnicas psicológicas de lavagem cerebral. Eles se tornarão burros e
idiotas alegres.
Os pais que desejarem se investir
em seus filhos por amor a Jesus, criando filhos que tenham o coração voltado
para os pais, precisarão da unção de Elias, para desafiar as imorais imposições
estatais que exigem controle das crianças na esfera da educação. Aliás, o Superior
Tribunal de Justiça, percebendo o “perigo” da educação escolar em casa para as
ambições estatais, chegou a afirmar que “os filhos não pertencem aos pais”, numa
decisão judicial contra uma família que educava em casa. O Estado moderno,
assim como os reinos pagãos do passado, exige o sacrifício de crianças em seus
altares, e todo esforço dos pais cristãos para resgatar seus filhos desse
sacrifício secularista e pagão exige a unção de Elias, exige o sacrifício dos
pais na vida dos filhos, assumindo a educação deles e a supervisão e formação
de seus valores.
A unção de Elias é para estes
últimos dias. É para os pais — para capacitá-los a enfrentar o absolutismo
estatal. É para os pais — para capacitá-los a se dedicarem à educação total de
seus filhos. É para os pais — para lhes dar coragem de não entregar seus filhos
no altar da educação do Monstro estatal. É para os pais — para capacitá-los a
criar filhos proféticos, na unção de Elias e João Batista.
Elias (e sua unção profética dos
últimos dias) convencerá os pais a assumirem completamente a criação e educação
de seus filhos e os filhos a respeitarem e admirarem os pais. Essa meta já está
se cumprindo de forma espantosa no movimento de educação escolar em casa, onde
pais se voltam para os filhos e filhos se voltam para os pais.
O movimento de educação escolar em casa oferece excelentes oportunidades de criar homens e mulheres na unção profética de Elias e João Batista
Elias (e sua unção profética dos
últimos dias) convencerá os pais a rejeitarem as imposições estatais injustas
na área de criação e educação de filhos. Como sempre, ele desafiará governos e
políticos. Será unção para abalar o que precisa há muito ser abalado. Diante da
determinada oposição estatal à educação escolar em casa, não há como os pais se
envolverem nesse movimento profético sem desafiar o Estado corrupto, pagão e
imoral.
Entretanto, o preço vale a pena. Não
existe bênção maior, para uma família, do que ter os filhos aos pés do Senhor
Jesus, não debaixo das patas do Monstro estatal e seus valores imorais. Para
que tal bênção seja realidade, o povo de Deus, a exemplo de Elias, terá de
confrontar governos e autoridades.
A característica fundamental do
estilo de vida profético de Elias, que entrará em ação nos últimos dias, é o isolamento profético. Elias se isolava
completamente dos pecados da sociedade. Certamente, se houvesse escolas
públicas (estatais) em Israel na época dele e se ele tivesse família, ele não
enviaria os filhos à escola. Ele assumiria a educação deles, no Senhor. Esse
isolamento necessário é parte da educação escolar em casa, onde as crianças
cristãs recebem uma boa educação, sem a doutrinação estatal e sem as pressões e
influências de colegas de classe que têm comportamentos moralmente
problemáticos.
Em seu isolamento, Elias sempre
buscava a Deus e se preparava para atender toda vez que Deus o chamava para ir
ao meio da sociedade e confrontar seus líderes políticos e valores errados. Na
educação escolar em casa, os pais dedicados têm a oportunidade de investir
fortemente na formação espiritual, moral e educacional dos filhos,
preparando-os para atender ao chamado de Deus na esfera social, combatendo
valores nocivos. Assim como Elias, o movimento de educação escolar em casa
oferece excelentes oportunidades para os pais criarem e educarem filhos que desafiarão
o moderno sistema político secularista, pagão, abortista, homossexualista e
imoral.
Enquanto a meta do Senhor na
educação é que os pais formem seus filhos na unção de Elias nestes últimos
dias, a meta do Monstro estatal é formar a nova geração na anormalidade ética, sexual
e espiritual de Acabe e Herodes.
O Brasil e o mundo precisam da
volta de Elias e de muitos outros homens como ele e João Batista.
Não sabemos como ou quando Elias
virá, mas Elias ou as pessoas com a unção de Elias que virão farão um trabalho
profético de restauração nos governos, abalando as estruturas de pecado e
arrogância. Essas pessoas terão um preparo de vida semelhante ao próprio
preparo de vida que tiveram Elias e João Batista.
É bem possível que Deus tenha
escolhido o movimento de educação escolar em casa para dar aos pais a
oportunidade de criar filhos na unção de Elias. Essas crianças, criadas e
educadas de modo isolado da doutrinação estatal, serão fortalecidas em valores
bíblicos que lhes darão condições de serem instrumentos de Deus para repreenderem
futuramente líderes políticos, seus comportamentos imorais e suas políticas injustas.
A educação escolar em casa, onde
pais se voltam para os filhos e filhos e voltam para os pais, é o terreno ideal
para o “cultivo” de novos Elias. É só desse modo que será possível escapar da
maldição que sobrevirá como castigo à nação por causa do distanciamento entre
pais e filhos e entre filhos e pais e por causa das pervertidas políticas do
Monstro estatal que provocam e facilitam esse distanciamento. (Cf. Malaquias 4:6)
As oportunidades de bênçãos são
muitas no movimento de educação escolar em casa, mas os pais que quiserem a unção
de Elias para seus filhos precisarão pagar um preço elevado em face das ameaças
violentas dos Acabes, Herodes, Lulas e outros lacaios do Monstro estatal. Eles
exigem total controle sobre a educação de nossos filhos, um controle que Deus
não lhes deu autoridade nem permissão de exigir.
No passado, o Monstro estatal exigia
o sacrifício de crianças. Essa exigência não mudou. O Monstro estatal continua
sedento de crianças.
A quem então entregaremos nossos
filhos? Em que altar os ofereceremos?
Seja através da educação escolar em
casa ou outros movimentos do Espírito Santo, o Deus que agiu através de Elias
vai mostrar ao mundo que não parou suas atividades no mundo da política. Ele
vai mostrar que não parou de confrontar os políticos em sua imoralidade e injustiça.
O melhor de Deus ainda está para
vir.
Elias
voltará.
Versão
em inglês deste artigo: The
prophet Elijah’s return: what the Elijah anointing represents to families and
the political world in these last days
Fonte:
www.juliosevero.com
Importante
recomendação para leitura: A Marca da
Besta: A Educação do Futuro, de Julio Severo.
Se
desejar saber mais informações sobre como educar os filhos em casa, visite o
blog Escola em Casa.
[1] http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=13683
11 comentários :
Júlio
Herodes era sim judeu, em certo sentido. Os idumeus foram vencidos pelos judeus e obrigados a se circuncidarem e adotarem o judaísmo. Mais tarde, a família de Herodes tornou-se a dinastia dominante. Portanto, Herodes estava formalmente obrigado a cumprir os Mandamentos de Moisés.
Desmistificador
Concordo contigo que devemos assumir o papel profético de denúncia do pecado, das injustiças, contudo, a reforma do mundo não é a missão do cristão e nem de Elias. Este último virá cumprir um papel profético num contexto judaico quando então, desmascará o sistema maligno do Anticristo e do falso-profeta que estarão atuando nos tempos finais. Elias, ou melhor, alguém na unção de Elias( uma das duas testemunhas de Apoc)irá mostrar para Israel e para o mundo que aquele a quem aclamam como o messias aguardado( Anticristo)na verdade é um impostor. A restauração a que Jesus se refere diz respeito a restauração espiritual de um remanescente judeu e gentio que atenderão a mensagem de arrependimento pregada por aqueles dias, tal como Joao batista pregou na unção de Elias chamando o povo ao arrependimento antes da primeira vinda de jesus. De igual forma o Elias derradeiro irá antes da segunda vinda de Jesus conclamar a todos ao arrependimento pois desta feita, Jesus não virá como advogado mas como o juíz de toda a terra.
A paz!!
Indepedente de interpretações teólogicas sobre escatologia (os teólogos tem mil interpletações divergentes), o que a Igreja e o mundo estao precisando é de profetas como Elias que anunciem a mensagem do DEUS VIVO, Senhor e Juiz de toda terra. Aqui aparece uma pergunta inquietante: ONDE ESTÃO OS PROFETAS DO SENHOR? A Igreja segue uma vereda de apostasia: Onde estão os profetas do SENHOR? Que DEUS tenha misericordia de nós...
O estado têm papéis muito importantes. Até mesmo se vivêssemos numa Teocracia certamente que este estado teocrático não deixaria seus cidadãos ao léu! Forneceria educação de excelente qualidade, sistema de saúde gratuito de referência e assistencialismo até certo ponto. Claro que tudo isso para glória e honra de Deus, mas faria o que é o papel do estado!
Alexandre
Alexandre, é muito díficl para você, que é seguidor da umbanda, entender a Palavra de Deus e o chamado de Deus na vida de Elias. Minha mãe trabalhava no passado na umbanda, mas Jesus Cristo a resgatou. A umbanda destrói; Jesus resgata. Que Jesus possa resgatar sua alma.
Oi Júlio!
Achei muito interessante esse artigo, e é verdade o que diz sobre educação estatal, pois a preocupação do governo é ensinar valores não cristãos as crianças! Ao invés de pelo menos se esforçarem para alfabetizaram as crianças melhor, não, ficam preocupados em ensinar ideologias pagãs! O ensino de matemática, português e outras disciplinas continua como sempre precários, pois não há interesse do governo e elite de deixar a população educada no sentido de saber ler / escrever bem, fazer cálculos, ter censo crítico, etc. Até o "KIT GAY" gastaram acho que 3 milhões só nesse programa, isto é, para contratar a agência de publicidade, montar materiais para divulgar idéias e outros acessórios! Com 3 milhões dá pra eles imprimirem 100 mil exemplares de livros de matemática a custo de R$ 30,00 a unidade!! Isso é possível, se procurar algum autor e empresas para a impressão e conseguir esse preço na escala (quantidade enorme de livros). Ou, o governo poderia criar um monte e-books e disponibilizar no site http://www.dominiopublico.gov.br
não é mesmo ??
Mas não, o governo vai fazer isso para ensinar doutrinas anti-cristãs e não para ensinar a população a ler e escrever melhor!!
Abraços
Fique na paz do Senhor
José
As grandes igrejas evangélicas, com os milhões arrecadados em dízimos e ofertas, bem que poderiam abrir escolas particulares evangélicas em terrenos próximos aos dos templos, assim como as igrejas adventistas já fazem.
Daí, os próprios membros da igreja que fossem professores seriam convidados (contratados) a darem aula, e o próprio pastor é quem daria as aulas de religião.
As igrejas poderiam também apoiar os membros a se formarem em Licenciatura.
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele."
(Provérbios 22:6)
Olá Julio,
Texto muito bem elaborado. Concordo em quase tudo com que disseste. Olhando pela razão tem muito aspecto positivo, mas assim como o Estado, também não somos Deus. E pra não ocupar muitas linhas lembro ao irmão o caso de Joquebede, que diante de situação pior a que vivemos entregou o filho recém nascido as águas do Nilo, a qual foi parar EXATAMENTE nas entranhas do governo maldito do Egito. Direto nos braços da filha de faraó. Conhecemos a historia, por isso me limito a parar por aqui, lembrando que se tivermos o controle de tudo, jamais usaremos a fé ( que colheu não um provável corrompido, mas um LIBERTADOR de toda uma nação). Grande abraço, e que cresçamos em fé e graça ate a volta do nosso Senhor Jesus. Até mais ver. Amém. =)
Uma palavra de Deus.
Nunca levei meu filho para escola. Desde que nasceu, há 13 anos, é educado em casa. Graças a Deus, é um servo do Senhor e muito bem preparado no conhecimento.
O papel de educar os filhos é dos pais (Deut. 6: 6-9). Em tempo integral. Não é tarefa da Igreja, de avós, tios, escola, governo... de ninguém além dos pais. Se os pais querem cumprir sua missão diante de Deus, Ele sustentará este papel glorioso. Não posso consigo entender pais, que dizem obedecer ao Senhor, deixar seus filhos nas mãos dos outros, seja lá quem for. A tarefa é dos pais e é indelegável.
Acontece que os pastores de hoje só se interessam por dinheiro, jóias e carros novos
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