18 de dezembro de 2006
Para a realidade dramática de nossos dias, uma mensagem de Natal extremamente oportuna e importante
Um triste cenário de fundo para o Natal
5 de dezembro de 2006
Suicídio: A porta para escapar de uma vida cheia de problemas?
SUICÍDIO: A PORTA PARA ESCAPAR DE UMA VIDA CHEIA DE PROBLEMAS?
Julio Severo
O Dr. James Dobson, psicólogo de fama internacional, diz:
…o aborto legal está trazendo como conseqüência a diminuição no número de jovens. Isso criará problemas enormes para nós daqui a alguns anos. À medida que um grande número de pessoas for chegando aos
O Dr. Dobson mencionou como o Dr. C. Everett Koop, ex-Ministro da Saúde dos EUA, vê essa situação:
Considere a pressão que se acumulará sobre um homem de
Nos EUA, o Estado do Oregon foi o primeiro a legalizar a eutanásia. Ali, os pobres e os vulneráveis têm acesso à assistência médica para cometer suicídio, mas ao mesmo tempo não têm acesso a muitos outros serviços médicos necessários. O Plano de Saúde do Oregon dá cobertura total ao suicídio com assistência médica, mas não dá cobertura adequada para o alívio de dores, etc. Em vez de ganharem mais opções durante uma fraqueza física, os pobres descobrem que têm opções mais limitadas, porque cuidar de sua saúde, nessas circunstâncias, custaria muito para a família e para o governo. Eles acabam sentindo, e com razão, que a vida deles é uma carga para os familiares. Eles procuram então sair do caminho dos outros da forma mais barata.
Um fator bastante revelador sobre o Oregon é que as pesquisas religiosas mostram que esse é o Estado americano em que a população vai menos à igreja. Na opinião dos defensores da eutanásia, é muito difícil uma pessoa que não crê em Deus aceitar a idéia de que a vida é sagrada.[
Em que os humanistas acreditam? É o que vamos ver a seguir nos seguintes trechos extraídos diretamente do documento Manifesto Humanista:
Manifesto Humanista II:
• Os humanistas crêem que o deísmo tradicional, principalmente fé num Deus que as pessoas acham que as ama e cuida delas, um Deus que as ouve e entende suas orações, é algo fora de moda que não pode ser provado.
• Promessas de salvação eterna ou medo de um inferno eterno são ilusões prejudiciais que apenas distraem nossa atenção das coisas importantes do presente, da nossa auto-realização…
• Para aumentar a liberdade e a dignidade humana, os indivíduos têm o direito de experimentar plena liberdade civil em todas as sociedades. Isso inclui reconhecer que os indivíduos têm o direito de morrer com dignidade e o direito à eutanásia e ao suicídio.[
• O direito ao controle da natalidade, ao aborto e ao divórcio devem ser reconhecidos.[
Os humanistas acham que cada pessoa tem o direito de decidir moralmente o que é certo e errado para si, sem nenhuma interferência, até mesmo em questões de vida ou morte. Assim, o controle da natalidade, o aborto e a eutanásia se tornam direitos. Embora Deus tenha a sabedoria e a autoridade de decidir aspectos importantes da vida melhor do que limitados seres humanos, eles não vêem razão por que as pessoas não podem decidir livremente nessas áreas. Eles também não reconhecem o valor bíblico e social de um casamento que dura até a morte dos cônjuges. Aliás, eles não vêem nada de errado em casais se divorciando, casais vivendo juntos sem se casar, mulheres fazendo aborto e homossexuais “se casando”…
A noção de que cada pessoa tem a liberdade pessoal de decidir seus próprios valores morais é um conceito basicamente socialista e é evidente na maior parte das tentativas de legalizar certas práticas como se fossem “direitos”: aborto, homossexualismo, pornografia, eutanásia, drogas… Para a mente humanista ou socialista, não há dificuldade de aprovar o suicídio para os idosos doentes, pois não faria sentido o governo gastar dinheiro com pessoas que nunca poderão contribuir economicamente para a sociedade.
Nova Era
Embora os humanistas (que afirmam não crer em Deus) pareçam ser a principal força por trás das propagandas pró-eutanásia, há muitos “religiosos” envolvidos, principalmente os seguidores da Nova Era. De acordo com a jurista americana Constance Cumbey, os ecologistas e os adeptos da Nova Era, para acabar com o que eles chamam de explosão demográfica, defendem o aborto legal, o “controle da mortalidade” e a limitação forçada do tamanho das famílias através do controle da natalidade.[
Os adeptos da Nova Era apóiam as medidas legais e médicas para aplicar a eutanásia, matar os pacientes de fome e retirar dos doentes os aparelhos que os mantêm vivos.[
Um aspecto desumano e cruel da sociedade moderna é que o meio ambiente se tornou mais importante do que as próprias pessoas que foram criadas para dominar e usar a natureza. Isso tudo é conseqüência das idéias da Nova Era. Há mais preocupação com os derramamentos de petróleo, que ameaçam matar peixes, do que com a eutanásia, que ameaça matar seres humanos vulneráveis. Há mais preocupação com um ovo de águia do que com um bebê que sofre ameaça do aborto legal. Para “salvar” o que chamam de animais em extinção, alguns ecologistas estão dispostos a extinguir seres humanos inocentes.
Randall Baer, que foi um dos líderes mais destacados da Nova Era e hoje viaja extensivamente desmascarando esse movimento, diz:
Pelo fato de justificar vários tipos de assassinato, a filosofia da Nova Era abre as portas para o fanatismo nazista. Com base na filosofia da reencarnação e karma, a Nova Era consegue facilmente justificar o aborto, a eutanásia, a esterilização racial e até mesmo assassinatos. Essa filosofia diz que a alma é imortal. Portanto, a morte realmente não existe. O que acontece é que a alma passa por uma reciclagem antes de entrar num corpo em cada reencarnação. Metade da população mundial hoje acredita nessa filosofia.
No infame livro Out on a Limb, de Shirley MacLaine, o mestre dela, David, analisa o caso dos ônibus que sofreram um terrível acidente numa estrada nas montanhas do Peru e o possível sentido desses desastres. Ele responde: “Não há morte de verdade. Por isso, não há nenhuma vítima”. De acordo com essa filosofia, o sofrimento é uma ilusão, a morte é uma ilusão e as vítimas são uma ilusão. De acordo com essa definição, seja qual for a situação pela qual as pessoas passem, tudo é bom para elas.
Com relação ao aborto, por exemplo, a Nova Era dá várias desculpas para justificar esse ato de matar inocentes… Entre outras, essas desculpas incluem:
• Depois do aborto, a alma da criança poderá, através da reencarnação, ser reciclada e colocada no corpo de outro feto algum tempo mais tarde…
O que é mais perigoso e pervertido na Nova Era é que sua filosofia dá desculpas totalmente lógicas para matar os inocentes e cometer todos os tipos de injustiça… A lógica dessa filosofia é que, por ser imortal e nunca morrer, a alma simplesmente fica se reencarnando…[
A Bíblia mostra bem claramente que depois da morte as pessoas terão de prestar contas a Deus: “Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus”. (Hebreus
O moderno movimento Nova Era, que hoje possui uma vasta rede de organizações, começou em
O famoso escritor inglês Gilbert K. Chesterton comentou: “A Sra. Besant, num artigo interessante, anunciou que havia só uma religião no mundo, que todas as religiões eram somente versões ou deturpações dela e que ela estava bem preparada para dizer qual era. De acordo com a Sra. Besant, essa Igreja universal era simplesmente o eu”.[
Besant elogiava todas as religiões, como se todas fossem iguais. Assim ela elogiou Maomé: “É impossível para alguém que estuda a vida e o caráter do grande Profeta da Arábia, que sabe como ele ensinou e como ele viveu, não sentir reverência por esse Profeta poderoso, um dos grandes mensageiros do Supremo”.[
Besant escolheu trabalhar especialmente na Índia para daí promover a Nova Era para o mundo. Foi também na Índia, em
Margaret Sanger nunca deixou de elogiar o trabalho teosófico de Besant. Ela disse:
Quando foi julgada na Inglaterra em
Eutanásia como suicídio
A maneira de pensar de Besant conduz diretamente à eutanásia, ainda que os ativistas da eutanásia de hoje não sejam tão ousados quanto ela a ponto de expor tão claramente suas idéias. Eles preferem se expressar de modo mais camuflado. Eles usam o seguinte argumento:
Os indivíduos têm direito de cometer suicídio. Portanto, já que são autônomos e governam a sim mesmos, eles têm direito à assistência médica para se matar.[
Se realmente cressem em plena autonomia, os defensores da eutanásia apoiariam a assistência de suicídio para todos, até mesmo para pessoas totalmente saudáveis. Mas o que a realidade mostra é que eles apóiam (pelo menos publicamente) o suicídio assistido apenas para os doentes terminais, os deficientes ou dependentes.
A defesa de um direito de morrer para os fracos e dependentes, mas não para os jovens e saudáveis, reflete a prontidão dos defensores da eutanásia para abandonar aqueles que estão em necessidade (não respeito pela autonomia) e ignora o grito de socorro que um pedido de suicídio representa.[
A pergunta mais importante que devemos fazer com relação à eutanásia é: Quem é dono do nosso corpo? Somos nós? “Será que vocês não sabem que o corpo é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, pois Deus os comprou e pagou o preço. Portanto, usem os seus corpos para a glória dele”. (
Agostinho, grande líder cristão do quarto século, escreveu:
Os cristãos não têm autoridade de cometer suicídio em circunstância alguma. É importante observarmos que em nenhuma parte da Bíblia Sagrada há mandamento ou permissão para cometer suicídio com a finalidade de garantir a imortalidade ou para evitar ou escapar de algum mal. Aliás, temos de compreender que o mandamento “Não matarás” (Êxodo
A Bíblia menciona vários casos de suicídio, sem fazer nenhum comentário direto. A posição cristã contra o suicídio tem origem não nesses incidentes, mas no ensinamento bíblico geral de que quem dá a vida é Deus. O indivíduo que comete suicídio, então, está assassinando a vida que Deus lhe deu.
Todos os suicídios que a Bíblia registra são casos de indivíduos que de alguma forma se afastaram de Deus: Abimeleque (Juízes
Tudo indica que Abimeleque, Saul, Aquitofel, Zimri e Judas cometeram suicídio para escapar do sofrimento e, no final, foram para um lugar de sofrimento muito maior: o inferno.
Compromisso com Deus diminui risco de suicídio e morte
O suicídio é uma decisão que, depois de cumprida, não deixa espaço algum para volta e arrependimento. É importante lembrar que, por maiores que sejam os problemas pessoais, por maior que seja o sofrimento físico, enquanto a pessoa está viva ela pode clamar a Deus e receber uma resposta. Deus promete que quando o chamarmos com sinceridade e persistência, ele nos responderá e estará conosco nas horas de aflição (cf. Salmo
Até mesmo estudos seculares mostram que a pessoa que se apega a Deus tem maior proteção emocional contra pensamentos de suicídio. O Dr. Paul Vitz diz:
O compromisso religioso reduz a probabilidade de suicídio. Um estudo de grande escala (Comstock & Partridge,
Uma pesquisa americana afirma:
Não só é verdade que a família que ora unida permanece unida, mas a família, ou pessoa, que ora vive mais — ponto final. Ouvir o Evangelho na igreja pode significar boas notícias, de um modo diferente, para quem freqüenta uma igreja: um novo estudo constatou que quem vai à igreja tem menos risco de morrer. Escrevendo no boletim Demography, Robert A. Hummer, Richard G. Rogers, Charles B. Nam e Christopher G. Ellison observam que uma longa linha de estudos associa a vida religiosa à saúde mental e física. Tal caso é realidade mesmo quando se leva em consideração fatores como diferenças de comportamento entre quem vai e não vai à igreja (por exemplo, quem vai à igreja tem menos inclinação de se envolver com drogas, álcool ou em conduta sexual de alto risco). Um dos estudos observou a ligação ente a mortalidade e os feriados religiosos: os idosos têm menos chance de morrer quando se aproxima a data de seus mais importantes feriados religiosos. O estudo em questão usou dados do arquivo Pesquisa do Instituto Nacional de Saúde National Health Institute Survey and the Multiple Cause of Death para examinar a conexão entre freqüência a uma igreja e mortalidade numa amostra de
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Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Notas:
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