Bush: Abstinência único meio 100 % eficaz de impedir a gravidez, HIV e DSTs
Hilary White
WASHINGTON, EUA,
Um ano e quatro cartas depois, John O. Agwunobi, o secretário assistente de Bush para assuntos de saúde, respondeu ao questionamento delas.
“O presidente pediu que eu respondesse no lugar dele”, iniciou ele, declarando: “O governo Bush apóia a disponibilidade de produtos e serviços seguros e eficazes para ajudar adultos responsáveis a fazer decisões sobre impedir ou adiar a concepção”.
A deputada federal do Partido Democrático [essencialmente liberal e esquerdista], Carolyn Maloney, uma das mulheres que haviam originalmente exigido que Bush deixasse clara sua postura na questão do controle da natalidade, recebeu muito bem a declaração, entendendo que Bush estava dando seu apoio total ao controle da natalidade. “Os
Numa carta a Bush, respondendo a Agwunobi, ela se queixou de que “o direito à contracepção está sob ataque de alguns farmacêuticos que recentemente se recusaram a aceitar prescrições válidas e legais de pílulas de controle da natalidade e outros anticoncepcionais”. Ela também criticou a decisão da FDA [Food and Drug Administration, agência governamental americana que regula e fiscaliza as drogas] de não permitir que a tão chamada contracepção de emergência [ou pílulas do dia seguinte] seja distribuída sem receita médica, bem como a remoção da frase “contracepção de emergência” de um documento governamental detalhando como tratar sobreviventes de violência sexual.
“Embora você diga que apóia que adultos responsáveis tenham acesso ao controle da natalidade, estou preocupada com o fato de que as posições de seu governo, movidas aparentemente por interesses políticos, estão impedindo acesso ao controle da natalidade de muitas maneiras”, escreveu ela, apelando ao Presidente Bush para garantir a disponibilidade ampla da contracepção de emergência.
Contudo, ao que tudo indica Maloney não percebeu a nuança vital da declaração de Agwunobi, a qual só expressava apoio do governo para “produtos seguros e eficazes” que “impedem” ou “adiam” a concepção. Além do fato de que Bush cuidadosamente evitou usar o termo “controle da natalidade”, Maloney ignorou o fato de que a tão chamada “contracepção de emergência” é também conhecida como abortivo, muitas vezes impedindo a implantação de um embrião depois que a concepção já ocorreu, causando a morte da criança. Portanto, a contracepção de emergência não poderia ser qualificada como um produto que “impede” ou “adia” a concepção.
Na carta oficial Agwunobi fez questão de acrescentar: “Além disso, o governo Bush apóia fortemente o ensino da abstinência sexual para os jovens como o único meio
Em
A senadora Hillary Clinton, falando numa reunião de
“Precisamos também entender que há uma agenda mais ampla em andamento. Essa agenda tem como alvo o direito ao planejamento familiar e à contracepção”, declarou Clinton.
Tradução e adaptação de Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Nota: Hillary Clinton, como seu marido o ex-presidente Bill Clinton, tem convicções liberais e esquerdistas fortemente a favor do aborto e do homossexualismo.
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