CNBB pede a católicos que elejam candidatos favoráveis à “democracia,” sem mencionar a ameaça do kit gay
Julio Severo
Depois de se
posicionar publicamente no primeiro turno das eleições gerais no país contra “discursos
de ódio e violência” (termos adotados pelas esquerdas contra o candidato
católico Jair Bolsonaro) agora a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil) pede ao povo católico que vote no candidato que irá preservar, e não a
destruir, a democracia.
Em entrevista
ao UOL nesta semana, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, que é bispo
auxiliar de Brasília, disse:
“Temos duas candidaturas à Presidência, mas somos a favor é da democracia. O
que pedimos é que o eleitor católico observe se os candidatos pregam mais ou
menos democracia; se buscam a convivência fraterna com base da educação, no
respeito e justiça social, ou não.”
“Não podemos
votar com o coração cheio de ódio, nem pensando que vamos mudar o Brasil de uma
hora para outra: não existem salvadores da pátria,” acrescentou ele.
Justiça
social é um termo católico socialista que toda a esquerda entende e gosta.
Aliás, quando a CNBB fala, a esquerda aplaude.
Manuela
Dávila, a vice do candidato presidencial petista Fernando Haddad, ajudou a
compartilhar, em seu Twitter, a entrevista do secretário-geral da CNBB ao UOL.
Ela entendeu exatamente o que a CNBB quis dizer por “democracia.”
Em agosto, o
site Vermelho, ligado aos comunistas do Brasil, elogiou a CNBB em sua defesa da
“democracia.”
No ano
passado, Lula também elogiou a CNBB por
defender a “democracia.”
É fácil
então, pelo menos para esquerdistas, entenderem a declaração mais recente da
CNBB em prol da “democracia.” É uma democracia em que o socialismo reina.
Contudo, o
que foi que o socialismo fez pelo Brasil? O PT, que governou o Brasil por mais
de 13 anos, trouxe caos, roubalheira ilimitada, promoção do aborto, muitas
políticas homossexualistas e — quem não lembra? — o infame kit gay, que
homossexualiza as crianças.
Aliás, não há
como esquecer o kit gay agora, pois seu autor, Haddad, é o candidato das
esquerdas para a presidência do Brasil.
Mas como é
que a CNBB vai denunciar Haddad? Para fazer isso, primeiro ela precisa denunciar
o PT. E não dá para a CNBB fazer isso sem primeiro reconhecer que o PT tem mãe:
a própria CNBB, que muito ajudou na sua fundação, proteção, preservação e ascensão
nacional.
Kit gay não é
democracia. Promoção do aborto não é democracia. Promoção do homossexualismo
não é democracia. Se a CNBB entender isso, não vai ser difícil denunciar
Haddad, mesmo que ela não queira apoiar Jair Bolsonaro.
A CNBB possui
enorme poder nas mãos, podendo tranquilamente mobilizar seu povo católico para
o dever moral de derrotar o autor do kit gay. Afinal, o Brasil é o maior país
católico do mundo.
A Venezuela
se encontra sob opressão socialista justamente porque a Igreja Católica se
omitiu em seu dever de denunciar os socialistas. A diferença é que enquanto a
Venezuela é 96 por cento católica e tem uma população evangélica muitíssimo
pequena para fazer resistência às escolhas socialistas da Igreja Católica, no
Brasil a população católica é 60 por cento e a população evangélica é 30 por
cento.
Enquanto a
CNBB mobiliza grande parte dos 60 por cento da população do Brasil a não
derrotar Haddad, a população evangélica já tem considerável força para fazer
resistência e impedir a venezuelização do Brasil por meio da negligência de
bispos católicos.
Muitos pastores
pentecostais e neopentecostais, principalmente Silas Malafaia, estão
empenhados em derrotar o autor do kit gay. Nesse esforço, houve
sacrifícios inesperados, inclusive a redução da bancada evangélica, por
causa de uma campanha quase que idolátrica em favor de Bolsonaro.
Se os
evangélicos vão conseguir derrotar Haddad, eu não sei. Mas tenho certeza de que
se a CNBB dissesse “Basta de kit gay, aborto, homossexualismo e socialismo,” o
PT, Lula, Haddad e todas as esquerdas sofreriam a maior derrota da história do
Brasil.
Assim como na
Venezuela, a Igreja Católica no Brasil não derrota as esquerdas porque não quer
e ainda grandemente facilita a vitória de políticos esquerdistas. Aprouve
então a Deus usar as igrejas pentecostais e neopentecostais para fazer o
que a massa de católicos no Brasil, dirigida por bispos, não faz: impedir a
venezuelização do Brasil.
Por isso, o PT
e as esquerdas odeiam não a Igreja Católica, mas as igrejas pentecostais e
neopentecostais.
Por falta de
uma legítima liderança católica, a reação católica à esquerda é minoritária e
muitas vezes manchada de extremismo. Defesa
da Inquisição e conservadorismo nada têm em comum, mas virou bandeira de alguns
grupos direitistas católicos.
Nessa reação
extremista, há a ideia satânica de que “As
igrejas evangélicas fizeram mais mal ao Brasil do que a esquerda inteira,”
conforme proposta por um falso católico que tem enganado muitos católicos
no Brasil, inclusive o Pe.
Paulo Ricardo, que virou o maior apoiador de um movimento político-esotérico-direitista
que ataca e ao mesmo tempo usa oportunisticamente muitos católicos.
Se a CNBB
fizesse um bom trabalho, o povo católico não ficaria vulnerável a extremistas e
lobos oportunistas vorazes de esquerda e direita. Não haveria padres apoiando o
PT e o olavismo.
Em vez de facilitar
a vida de oportunistas de esquerda e direita que usam o catolicismo para
avançar agendas estranhas ao Evangelho, a CNBB faria muito melhor se os
denunciasse.
É hora de a
CNBB denunciar o autor do kit gay, que busca homossexualizar as crianças do
Brasil. Muito mais do que um atentado contra a democracia, o kit gay é um
atentado contra as crianças do Brasil.
É hora de a
CNBB denunciar as forças oportunistas esquerdistas e direitistas que estão
enganando e usando católicos.
Com informações do UOL
Eleições 2018.
Fonte: www.juliosevero.com
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Um comentário :
Júlio, você poderia fazer um comentário ao mais recente vídeo do dois dedos de teologia? Achei totalmente desnecessário, principalmente nesses tempos de crise que enfrentamos
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