TMI e calvinistas antipentecostais: Silas Malafaia foi usado por Deus
Julio
Severo
É fato que a Teologia
da Missão Integral (TMI) é a maior ameaça à Igreja Evangélica
do Brasil. Por isso, sempre foquei no grande mal do esquerdismo na Igreja Evangélica.
Logo que meu blog foi inaugurado em 2005, um dos
meus primeiríssimos artigos foi contra uma matéria de capa da revista Ultimato
que atacava os evangélicos que votaram no presidente George W. Bush, que era a
única opção política pró-vida e pró-família na eleição presidencial dos EUA.
A Ultimato torceu pelo candidato abortista,
homossexualista e esquerdista. Eu torci pelo candidato pró-vida. Ambos
estávamos sendo coerentes com nossa postura: eu, como conservador; a Ultimato,
como esquerdista.
Embora esteja atacando a TMI e seus principais promotores
há anos, meu blog tem alcance muito limitado. Mas Deus está levantando canais
mais poderosos para alertar a Igreja Evangélica do Brasil.
Em seu programa Vitória em Cristo de 1 de abril, o Pr.
Silas Malafaia denunciou a TMI, os autoproclamados “defensores do Evangelho,”
sua natureza majoritariamente calvinista e patentemente antipentecostal e
recomendou o Blog Julio Severo como a fonte mais aprofundada sobre a TMI. Para
assistir ao programa, use este link: https://youtu.be/2pBNcqdHwrE
Foi a primeira vez na história do evangelicalismo
brasileiro que um programa de TV de alcance nacional assistido por centenas de
milhares de pessoas trouxe o assunto da TMI, que é a versão protestante da
Teologia Libertação.
A repercussão foi imediata. Muitos que assistiram ao
programa de Malafaia mostraram interesse em saber mais sobre a ameaça da TMI.
Do lado calvinista, em vez de reconhecimento e
contrição, houve revolta e várias tentativas de se distanciar da culpabilidade
de envolvimento na TMI. Em vez de atacarem a TMI, atacaram Malafaia, como se
ele tivesse inventado uma ligação profana e imaginária entre calvinistas
brasileiros e TMI. “Ah, Malafaia está sendo maldoso ao dizer que os calvinistas
estão envolvidos com a TMI. Isso é injusto! Os calvinistas foram os primeiros a
combater a TMI! Os calvinistas são os maiores ativistas na luta contra a TMI.”
Vamos aos fatos. Quando era
o maior reverendo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e a maior estrela
gospel do Brasil, Caio Fábio teve um papel gigantesco na
promoção da TMI, inclusive levando os evangélicos aos pés do PT. Outros nomes
de reverendos da IPB diretamente envolvidos na TMI são:
Antonio
Carlos Costa, fundador e presidente da entidade esquerdista desarmamentista
Rio de Paz. ACC,
como é chamado, vem levando a TMI até igrejas neopentecostais como a Igreja da
Lagoinha.
Marcos
Amaral, promotor
de alianças com pais-de-santo. Quando toda a Esquerda
brasileira atacou o Pr. Marcos Feliciano por ter sido nomeado presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Amaral
expressou desejo esquerdista público que Feliciano tivesse um derrame.
Luiz
Longuini, casado quatro vezes, é autor do livro “O Novo Rosto da
Missão,” publicado pela Editora Ultimato. O livro defende a TMI. Junto com
Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, Longuini
palestrou em congresso teológico sobre o tema Rubem Alves,
que originalmente foi pastor da IPB tendo sido exposto à TMI na década de 1960
por um missionário presbiteriano envolvido na IPB.
Marcos
Botelho, ligado ao grupo Jovens Pela Verdade, é ativista da
TMI e chegou a
publicar na revista Ultimato um artigo defendendo direitos homossexuais.
Esses são apenas alguns dos nomes de pastores da IPB
que promovem a TMI. Nenhum deles é obscuro. Cada um deles tem proeminência,
fama e destaque, em sua denominação e fora dela, como teólogo, escritor, líder,
etc.
Existe, na IPB e outras igrejas presbiterianas, uma
militância da TMI que não é nova. É antiga.
Mesmo grandes nomes da TMI fora da IPB são promovidos
por proeminentes instituições da IPB. Ariovaldo
Ramos, Ed René Kiviz e outros “apóstolos” da TMI já palestraram e deram aulas
na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Isso sem
mencionar a infinidade de blogs calvinistas que há mais de dez anos promovem os
“apóstolos” da TMI.
Anos atrás, em seu blog o calvinista Renato Vargens
recomendou, com louvores, Ariovaldo Ramos e Hermes Fernandes. Ele os chamou de “defensores
do Evangelho.” Ariovaldo é o mais proeminente ativista da TMI (antes dele, era
o bispo
assassinado Robinson Cavalcanti, a quem Vargens também elogiava).
Hermes é
promotor da Teologia Gay.
O envolvimento, facilitação e promoção calvinista da
TMI não param aí. O
assessor de confiança do PT para lidar oficialmente com assuntos evangélicos
era um teólogo presbiteriano chamado Alexandre Brasil.
Além disso, a revista Ultimato, por muito tempo
respeitadíssima na IPB, faz propaganda tranquila da TMI e do esquerdismo há
mais de quarenta anos.
Difícil conhecer alguma congregação presbiteriana que
nas décadas de 1970, 1980 e 1990 não tenha sido afetada pela onipresente revista
Ultimato, que foi fundada por um famoso presbiteriano.
Frequentei uma igreja da IPB uns 25 anos atrás. O
presbitério encorajava todos os pastores assinarem a Ultimato e cada pastor por
sua vez encorajava fortemente suas congregações presbiterianas a fazer
assinaturas coletivas da Ultimato. O motivo muitas vezes alegado era vacinar os
presbiterianos contra o neopentecostalismo e a Teologia da Prosperidade. A
vacina era TMI pura.
Todos os “apóstolos” da TMI são contra a Teologia da
Prosperidade. Ariovaldo Ramos e Ricardo Bitun têm um livro intitulado “Uma
Visão sobre a Igreja, hoje, no Brasil,” que ataca o neopentecostalismo e a Teologia
da Prosperidade. Esses ataques
mais parecem cortinas de fumaça para acobertar o trabalho sujo da promoção da
Teologia da Missão Integral. Bitun foi coordenador de cursos teológicos na
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Essa posição de ataque ao neopentecostalismo e à
Teologia da Prosperidade em nada difere da posição do PT. Em 2012 Gilberto
Carvalho disse que os televangelistas neopentecostais são uma ameaça para a
hegemonia do PT (por causa de suas posturas radicais contra o aborto e
homossexualismo). O Rev. Alexandre Brasil estava, em seu trabalho de assessoria
do PT, estreitamente ligado a Carvalho e talvez, como militante da TMI, o tenha
instruído contra os televangelistas neopentecostais.
Aliás, numa lista de ameaças à Esquerda, a
filósofa marxista Marilena Chaui colocou a Teologia da Prosperidade como
inimiga número 1 da Esquerda.
É de estranhar então que os calvinistas brasileiros
foquem tanto seus ataques em Malafaia e na Teologia da Prosperidade quando essa
teologia não está presente em suas igrejas. As igrejas calvinistas da Europa e
dos EUA estão sendo gravemente afetadas por versões da TMI e estão apoiando a
agenda gay e o aborto. As igrejas calvinistas do Brasil estão também sendo
gravemente afetadas pela TMI há décadas. Não faz, pois, sentido eles mirarem em
Malafaia e na Teologia da Prosperidade do quintal pentecostal e neopentecostal
quando o quintal calvinista tem TMI de sobra para dar e vender.
Os calvinistas deveriam mirar no inimigo certo. Se
continuarem a usar a Teologia da Prosperidade para camuflar o grave problema da
TMI no quintal calvinista, cedo ou tarde esse embuste será descoberto por
todos.
Eu nunca vi os
autoproclamados “defensores do Evangelho” (a maioria dos quais são calvinistas)
chamando de hereges a revista Ultimato, Antonio Carlos Costa, Marcos
Botelho, Marcos Amaral, Jorge Barros, Luiz Longuini e outros reverendos da TMI.
Eu nunca vi, durante mais de dez anos, os blogs calvinistas “que defendem o
Evangelho” chamando a Universidade Presbiteriana Mackenzie de poço de
apostasia. Eu nunca vi o Rev. Augustus Nicodemus, que é o “apóstolo” do
cessacionismo no Brasil, chamando seus colegas de TMI na IPB de hereges. Eu
nunca o vi repudiando os blogs calvinistas da TMI. Mas já vi muitos calvinistas
chamando Malafaia de “herege.” Já vi ativistas gays atacando Malafaia. Em
contraste, já
vi ativistas gays louvando a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
E agora que Malafaia foi usado por Deus para fazer
pela primeira vez um alerta em programa nacional de televisão contra a TMI e o
envolvimento calvinista, os calvinistas reforçarão nele o rótulo de “herege.”
Há um antipentecostalismo e antineopentecostalismo nas atitudes e motivações
dos críticos. Muitos deles se opõem a revelações, profecias e outros dons
sobrenaturais do Espírito Santo para hoje.
Malafaia está no caminho certo. Todos os que fazem a
vontade de Deus são perseguidos, caluniados e difamados. E chamar a TMI de
nociva à Igreja Evangélica do Brasil é fazer a vontade de Deus.
Se teólogos calvinistas que há décadas conhecem muito
bem a TMI, que é um problema que faz parte de seu quintal, não quiseram abraçar
um ativismo necessário contra essa teologia ideológica, por que agora julgar e
condenar Malafaia que está abraçando essa causa?
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
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4 comentários :
Pergunto: Esse pessoal da TMI:
Negam que a Salvação é unicamente em Jesus Cristo?
Negam que é preciso uma vida de santificação?
Negam que é preciso investir em evangelização e missões mundiais?
Negam que Jesus voltará para buscar seu povo?
Caso a resposta seja sim, então é heresia pura.
Caso a resposta seja não, então são posicionamentos diferentes.
Repito o que já disse: Ser continuísta, cessacionista, pentecostal o tradicional, são formas de se viver o cristianismo.
Que Deus abençoe a todos. Que aprendamos a nos respeitar.
Se acharmos q o cristianismo hoje; não precisa dos dons, sinais, curas, milagres, libertação de demônios, então rasgamos o NT e cada um viva como quiser!
Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria;
nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios
mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.
1 Coríntios 1:22-24 - NVI
Antonio Carlos Costa vem criticando o universalismo de alguns líderes da TMI e também a inconsistência entre o cristianismo e o marxismo. Assista aos vídeos do referido pastor no YouTube,ou as celebrações de domingo pela manhã em sua comunidade transmitidas no Facebook.
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