Metodista Hillary Clinton defende Israel por causa de valores socialistas mútuos
Julio
Severo
Hillary
Clinton, a candidata presidencial do Partido Democrático com mais chances de
ganhar, é muito aberta sobre o fato de que a vida inteira ela foi membro da
Igreja Metodista Unida, mas ela tem estado em conflito com os líderes de sua
denominação porque ela se opõe às posturas anti-Israel oficialmente defendidas
pela Igreja Metodista Unida.
Em
resposta a uma carta das Federações Judaicas da América do Norte pedindo que
ela denunciasse o Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra
Israel, ela escreveu:
Mais
de três décadas atrás, meu marido Bill e eu fizemos nossa primeira viagem a
Israel, andamos pelas ruas antigas da Velha Cidade de Jerusalém e nos
apaixonamos por esse país e seu povo. Israel virou um lugar especial para nós,
e tenho sorte de ter tido muitas oportunidades para retornar e fazer muitos
amigos queridos ali durante os anos.
Como
senadora e secretária de Estado, vi como é crucial que os Estados Unidos
defendam Israel em todas as ocasiões. Eu me opus a dezenas de resoluções
anti-Israel na ONU, no Conselho de Direitos Humanos e em outras organizações
internacionais. Condenei o tendencioso Relatório Goldstone, deixando claro que
Israel precisa de liberdade para se defender como qualquer outro país. E me
assegurei de que os Estados Unidos bloqueassem as tentativas palestinas na ONU
de declarar unilateralmente [a Palestina] como estado. Muitas vezes, não
importa por qual meio, deixei claro que os EUA sempre defenderão Israel. Se eu
tiver sorte o suficiente para ser eleita presidente, os Estados Unidos
reafirmarão que temos um interesse nacional forte e eterno na segurança de
Israel.
É
por causa de meu compromisso de muitos anos com o povo israelense e com a
segurança de Israel que estou escrevendo para expressar minha oposição ao Movimento
de Boicote, Desinvestimento e Sanções, ou “BDS,” a campanha mundial para isolar
o Estado de Israel eliminando as transações comerciais e acadêmicas. Sei que
vocês concordam que precisamos tornar a oposição ao BDS uma prioridade, e que
precisamos trabalhar juntos — independente do partido e com a ajuda de líderes
diversos — para reverter essa tendência com informações e conscientização, e
revidar tentativas adicionais de isolar e deslegitimar Israel. Seria um erro
grave os Estados Unidos abandonarem suas responsabilidades, ou cederem o manto de
liderança da paz e segurança mundial para outra nação. O Estado de Israel é um
milagre dos tempos modernos — uma flor vibrante no meio de um deserto — e precisamos
nutri-lo e protegê-lo.
Creio
que o BDS busca punir Israel e ditar como os israelenses e palestinos devem
resolver as questões principais de seu conflito. Esse não é o caminho da paz.
Estou convencida de que a segurança a longo-prazo e o futuro de Israel como um
Estado judaico dependem de haver dois estados para dois povos. Mas só dá para
se realizar isso por meio de negociações diretas entre israelenses e
palestinos; não dá para se impor isso do exterior ou por meio de ações
unilaterais. Como secretária de Estado, convoquei a última rodada de
conversações diretas entre líderes israelenses e palestinos; sei como isso será
difícil, mas é um esforço no qual eu me empenharia como presidente.
Israel
é uma democracia vibrante numa região dominada pela autocracia, e enfrenta
ameaças à sua existência e sobrevivência. Lutar por Israel não envolve apenas
política para mim; é um compromisso pessoal com a amizade entre dois povos e
nossa visão de paz e segurança. Particularmente numa época em que o
antissemitismo está crescendo no mundo inteiro, precisamos repudiar as
iniciativas violentas de difamar e minar Israel e o povo judeu. O
antissemitismo não tem lugar em nenhuma sociedade civilizada — não nos EUA, não
na Europa e não em qualquer outro lugar. Nunca devemos nos cansar de defender a
legitimidade de Israel, expandindo laços de segurança e economia e avançando
nossa aliança ao próximo nível.
Por
favor saibam que sou grata por seu trabalho, e que estou pronta para ser
parceira de vocês enquanto envolvemos todas as pessoas de boa fé — independente
de sua persuasão política ou suas opiniões sobre pormenores políticos — para
explicar por que a campanha BDS é contraproducente para a busca da paz e
prejudica israelenses e palestinos.
Hillary
tem sido muito contundente sobre seu apoio a Israel e sua oposição ao BDS. Mas
sua Igreja Metodista Unida se opõe à “ocupação” de Israel na Cisjordânia, Gaza
e Jerusalém Oriental. Sua denominação também se opõe à construção de colônias judaicas
na Cisjordânia, chamando-as de “ilegais.” Agora, sua denominação quer apoiar o
BDS.
O
Movimento BDS tem recebido o apoio de grandes denominações protestantes dos
EUA, inclusive a Igreja Unida de Cristo e a Igreja Presbiteriana dos EUA.
O apoio
de Hillary a Israel é bom, mas a postura dela de dois estados como solução — a
mesma solução seguida pelo republicano conservador pró-vida George W. Bush
— para Israel e a “Palestina” na Terra Prometida para os judeus é um absurdo,
de uma perspectiva bíblica.
Mas
por que a Hillary esquerdista difere de outros esquerdistas e também de sua denominação
esquerdista? É um fato que nem todos os esquerdistas são iguais. Por exemplo,
muitos socialistas pró-aborto e pró-homossexualidade no mundo todo que se opõem
à Israel ignoram o fato de que o socialismo é bem-vindo em Israel, que tem uma
das leis de aborto mais liberais do mundo. Além disso, Israel é o único país do
Oriente Médio que tem paradas e privilégios homossexuais.
Então
é natural que Hillary, que é pró-aborto e pró-homossexualismo, apoie Israel. O
socialismo dela não é diferente do socialismo da maioria dos judeus americanos,
que prefere qualquer candidato socialista a candidatos conservadores.
Em sua
primeira eleição em 1980, Ronald Reagan ganhou 39% dos votos dos judeus. Em sua
reeleição de 1984, ele conseguiu ganhar apenas 31%. Em comparação, o socialista
Barack Obama ganhou surpreendentemente 78% dos votos dos judeus em 2008, ainda
que Obama seja mais pró-islamismo e anti-Israel do que Reagan.
Lamentavelmente,
Hillary provavelmente receberá enorme apoio dos eleitores judeus americanos,
porque eles se identificam com o socialismo dela, inclusive suas posturas de
aborto e homossexualidade.
Essa
aliança socialista nem sempre é boa. Na União Soviética, até o fim de sua vida Vladimir
Lênin apoiou os judeus, que por sua vez o apoiaram. Josef Stálin também apoiou
os judeus, inclusive liderando sua União Soviética como o primeiro país a
reconhecer oficialmente o nascimento do Estado de Israel em 1948. Mas mais
tarde ele começou a atormentá-los e persegui-los.
Hillary
pode ser uma espécie de Lênin do sexo feminino, disposta a impor o aborto e a
sodomia no mundo inteiro e a apoiar a apostasia socialista dos judeus. Aliás,
quando uma mulher se considera cristã metodista, mas apoia o aborto e a
sodomia, ela mesma está na mesma apostasia socialista.
Com informações da revista Charisma.
Versão em inglês deste artigo: Methodist Hillary Clinton Defends Israel
because of Shared Socialist Values
Fonte:
www.juliosevero.com
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4 comentários :
Dissimulação?!
Os cristãos nominais também ficarão de fora naquele dia...
Na Biblia estah dito que "Maldito eh o homem que confia no homem". Em tempos de babaquice geral, acrescento que eh maldito quem confia, tb, em mulher. "Sucia"lista amigo de alguem?! Fala serio!
Antonio.
Depois de assistir dois vídeos que tratam sobre a farsa do 11 de Setembro, não tenho dúvida de que absolutamente ninguém é confiável neste mundo, muito menos os governantes.
O primeiro mostra diversas evidencias fortíssimas de que tal acontecimento faz parte de um projeto de poder:
https://www.youtube.com/watch?v=3YpNDofikuM&feature=share
O segundo comprova que todos nós, de uma forma ou de outra, acabamos sendo vítimas de diversos tipos de manipulação, as quais praticamente engessam a nossa maneira de pensar e nos obrigam a defender determinadas mentiras, sob pena de exclusão se não nos alinharmos à diretriz ``superior´´:
https://www.youtube.com/watch?v=H7wIbk9mQt8&feature=share
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