Por que a epidemia de Zika está sendo usada para legalizar o aborto no Brasil?
Julio
Severo
Em
meses recentes, por causa do vírus Zika, que tem tido uma estranha ligação com
microcefalia em bebês em gestação de mulheres grávidas em várias regiões do
Brasil, muitos grupos esquerdistas, inclusive a Organização Mundial de Saúde,
estão pedindo a legalização do aborto no Brasil, o país católico mais populoso
do mundo.
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Bebê com microcefalia |
A
Igreja Católica e as igrejas pentecostais e neopentecostais, que têm uma
influência forte nesse país profundamente religioso, estão também fazendo
resistência às campanhas para legalizar o aborto.
“O
aborto não é a resposta para o vírus Zika. Precisamos valorizar a vida em toda e
qualquer situação ou condição,” disse Sergio da Rocha, presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na semana passada. Apesar de
sua linha geralmente esquerdista, a CNBB não costuma se alinhar à esquerda, até
mesmo ao PT (que ela, através de seus bispos, ajudou a fundar), na questão do
aborto.
O
aborto é ilegal, exceto em casos de estupro, perigo de vida para a mãe ou
anencefalia, outro defeito congênito que envolve o cérebro. Mas na prática, qualquer
consultório ginecológico inescrupuloso oferece “discretamente” aborto para mulheres
dispostas a pagar. As mulheres ricas pagam mais e as mulheres pobres pagam
menos.
Antes
da questão da microcefalia, grupos esquerdistas que apoiam o aborto estavam na defensiva
por causa de um projeto de lei de uma forte bancada evangélica majoritariamente
pentecostal. Esse projeto restringiria o acesso ao aborto acrescentando obstáculos
para mulheres que querem aborto sob a falsa bandeira do estupro. O projeto já
foi aprovado por uma comissão da Câmara dos Deputados.
O
primeiro caso de Zika foi descoberto no Brasil em meados do ano passado. O Zika
é espalhado pelo mosquito Aedes aegypti, uma praga doméstica comum que também
transmite a dengue e o chicungunha. O Zika é geralmente muito mais suave, e de
cada cinco pacientes só um desenvolve sintomas como olhos vermelhos, erupções
de mancha na pele e febre.
A
ligação entre microcefalia e Zika no Brasil é um mistério, pois na Colômbia a
pesquisa mais recente, disponibilizada em 13 de fevereiro de 2016, indica que mais
de 5 mil mulheres colombianas grávidas foram infectadas com o Zika, mas não
existe registro de microcefalia ligada ao Zika em nenhum desses casos.
O que
há de diferente no caso brasileiro? Alguns conjecturam certas vacinas nas
mulheres grávidas. Outros, mosquitos geneticamente modificados. E outros, produtos
químicos para combater o vírus da dengue. Em cada um desses casos conjecturados,
interesses multimilionários de poderosas empresas estão em jogo. E todas
estarão mais que felizes de culpar o mosquito (e preparar uma vacina que
custará milhões aos brasileiros que pagam impostos) ou promover o aborto,
fazendo dos bebês em gestação — as principais vítimas da estranha epidemia no
Brasil — bodes expiatórios de uma crise de origem duvidosa.
Com informações
da Associated Press e Reuters.
Versão em inglês deste artigo: Why Is the Zika Outbreak Being Used to
Legalize Abortion in Brazil?
Fonte:
www.juliosevero.com
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3 comentários :
Júlio, não sou da área jurídica, mas que eu saiba, o código penal brasileiro, no seu artigo 128, só permite aborto em duas situações, quais sejam: se não há outro meio de salvar a vida da gestante ou aborto no caso de gravidez resultante de estupro. A anencefalia já foi colocada neste rol por conta do STF, que não tem a prerrogativa de legislar, mas o fez.
Quanto aos esquerdistas, sabemos que eles vão estar sempre de prontidão para se aproveitarem de momentos de comoção, para tentar introduzir o aborto.
Sebastião
Por que a epidemia de Zika está sendo usada para legalizar o aborto no Brasil?
Pq assim querem os hedonistas bilionários
Querem de qualquer jeito diminuir a população mundial
Vacinas não servem para nada. Qualquer vacina tem o mesmo objetivo, apenas o faturamento trilionário das empresas farmacêuticas.
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