“Em defesa de Hitler” – uma resposta a Johnny Bernando e seu método de defesa de ditaduras
Thiago
Cortês
Comentário
de Julio Severo: Este texto, uma das raridades conservadoras no GospelMais, é uma
resposta a um recente artigo escandaloso de um pastor chamado Johnny Bernardo,
que tem histórico de anos no Partido Comunista do Brasil. Como é bem típico
hoje na esquerda evangélica, ele é “apologeta” — alguém que deveria defender o
Evangelho. Mas numa tentativa desastrada de defender Ariovaldo Ramos,
acobertando e fortalecendo uma ameaça e chantagem contra mim, Johnny resolveu
me atacar (veja aqui: http://bit.ly/1bFR77y)
de forma bem especial: defendendo a legalização da maconha e da ditadura cubana
e venezuelana. É essa espécie de apologeta, que trafega livremente nos maiores sites
apologéticos, que aponta o dedo para os outros para acusá-los de heresia. Duas
das características mais marcantes da “apologética” evangélica brasileira é o esquerdismo
e fofocas. E agora é também a apologia das drogas e ditaduras comunistas. A que
ponto chegou o movimento evangélico brasileiro ao adotar ideologias disfarçadas
de teologia, inclusive a Teologia da Missão Integral. Eis o artigo do Thiago:
![]() |
Adolf Hitler |
Em “Júlio Severo e temas relacionados”, Johny
nos convida a ver “o lado bom” do chavismo porque, supostamente, o ditador
teria contribuído com a erradicação do analfabetismo, combatido a miséria e
outras coisas legais.
É o mesmo que dizer: “Sim, o cara é
um ditador… Mas veja pelo lado bom: ele construiu umas pontes. Vamos dar um
crédito!”
A argumentação de Johnny Bernando –
a versão chavista de Poliana e seu “veja o
lado bom!” – é o que chamo de método esquerdista de defesa de ditaduras.
Castro mata dissidentes? Ah, veja
pelo lado bom: as crianças cubanas aprendem a ler na primeira infância! Antes
de completar seis anos, já sabem toda obra de Marx!
Faço aqui uma experiência para
mostrar como o método esquerdista de defesa de ditaduras, tão bem utilizado por
Johnny, serve para qualquer coisa!
Ele relativiza qualquer crime, do
infanticídio indígena ao holocausto, e a esquerda o usa sempre, sem cerimônia.
Ditadores de estimação não faltam na esquerda.
[Recomendo
ao leitor o livro “Fascismo
de Esquerda”, de Jonah Goldberg, que comprova o óbvio: as teorias
ultra-estatistas de Hitler, Stalin e Mussolini são frutos do mesmo culto ao
“deus Estado” que une comunistas e fascistas, como os dois abaixo]
Enfim, abaixo republico alguns
trechos mais estridentes do artigo de Johnny. Apenas troquei Chávez por Hitler,
Venezuela por Alemanha, chavismo por nazismo e opositores por judeus:
“Crise
na Alemanha? Certo, o populismo, o protecionismo, o assistencialismo são
elementos que enfraquecem uma sociedade, que a torna extremamente dependente do
Estado, quando o ideal é o estado reduzido, que dê condições técnicas,
logísticas, para que um país cresça, produza riquezas.
Mas
não devemos tirar alguns méritos do nazismo: igualmente o analfabetismo foi
erradicado, foram construídas 11 universidades, mas também o erro é que a
democracia foi posta em colapso.
Por
outro lado, quem são os opositores do chanceler Hitler? Que tipo de revolução
está em curso? Revolução burguesa? As figuras carimbadas de judeus
oposicionistas – cujas famílias dominam vários meios de comunicação da
Alemanha, cujos proeminentes líderes tiveram formação em Princeton, de família
rica – colocaram a massa em prol de interesses pessoais.
O
que está em jogo é o poder. Os judeus querem o poder. Não é o povo, não é a
massa que lhes interessa – é o poder!”
Espero que o leitor tenha
conseguido entender como o método esquerdista de defesa de ditaduras – profana
combinação entre o polianesco “veja o lado bom!” e o puro relativismo moral –
serve para a defesa de qualquer tipo de crime ou imoralidade.
Some a isso a narrativa
walt-disneyana que o esquerdista sempre oferece: Chávez é o bem; Capriles é o
mal. Ao bem, tudo. Ao mal, nada.
O bem não tem adversários: tem
inimigos. Chame o inimigo de burguês, de elitista, de branco privilegiado. Faça
com ele seja visto como a encarnação do mal.
Os nazistas
despersonalizavam os judeus. Os tratavam como a encarnação do mal. É o que
Johnnny faz em seu artigo com todos os adversários de Chávez e Maduro.
Liberdade por um colchão
Mas ele nos prestou um grande favor
ao demonstrar, com seus rios de absurdos, que o típico esquerdista está
preparado para defender qualquer regime ditatorial desde que os assassinos de
plantão sejam politicamente corretos.
A esquerda está pronta para trocar
a liberdade por bandeiras politicamente corretas: “justiça social”,
“ambientalismo”, “educação”, etc. Nunca leve a sério um esquerdista que se diz
preocupado com a sua liberdade: ele está simplesmente mentido.
O bom esquerdista negocia a
liberdade por um bolsa-família ou um colchão.
Se o ditador de plantão – e Johnny
parece sofrer deste fetiche típico que pessoas de esquerda nutrem por “messias”
em trajes militares – sacar do seu bolso um discurso anti-imperialista, ganhará
o eterno o amor da esquerda!
O anti-semita, perseguidor de
minoras, assassino de gays e ex-ditador Ahmadinejad,
do Irã, contava com o entusiasmo da esquerda brasileira. Por que? Só porque
fazia uns discursos cheios de gritinhos contra o “terrível” império americano.
Hitler combateu o analfabetismo na
Alemanha, e também soltava uns gritinhos contra a América. Eu suponho que
ele é merecedor do amor eterno de muitos esquerdistas “libertários” e
limpinhos dos nossos dias.
Não é mesmo, Johnny?
Fonte:
GospelMais
Divulgação:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Um comentário :
Talvez este comentário que eu vou postar aqui (embora seja repetido) explique por que o povo sempre coloca esquerdistas no poder (me corrijam se eu estiver errado):
Diz um ditado popular que diz que "o povo tem o governo que merece". Nunca, aqui no Brasil, isso ficou tão evidente, ou melhor, nunca esse mesmo ditado se confirmou de maneira tão clara como nestes últimos anos.
Basta fazermos uma análise dos governos de Lula (anterior) e de Dilma (atual). Mudam somente os "atores" (no caso, os presidentes), mas o "script" (isto é, o programa de governo) é rigorosamente o mesmo. Para que não haja mais nenhuma dúvida quanto a isso (principalmente para aqueles que não acreditam que isso seja verdade), vejamos alguns dos pontos que ambos os governos têm em comum:
– Promoção de políticas de apoio aos "direitos humanos" (leia-se privilégio para os homossexuais e criminosos, e a perseguição aos cristãos);
– Discriminalização do aborto, já que o aborto é somente um "caso de saúde pública" (ou seja, o aborto, para o governo, não é um crime contra uma vida inocente e indefesa);
– Censura à liberdade de expressão (e ainda dizem, com a maior cara–de–pau, que vivemos num país democrático!);
– Tolerância às religiões afro–descendentes, sob o argumento de que elas fazem parte da nossa cultura, e, como tal, não podem ser discriminadas (como o diabo dessas mesmas religiões se disfarça em anjo de luz, só falta dizer que todas elas são de Deus);
– Distribuição de "kits educativos" nas escolas, com a alegação de combater a homofobia (uma forma disfarçada de fazer com que as nossas crianças sejam sutilmente induzidas ao homossexualismo, promovido pelo ex–ministro Fernando Haddad e por toda a corja do governo e dos homossexuais);
– Homenagem às "vítimas" do regime militar (ninguém jamais procurou saber o verdadeiro passado de Dilma, Lula, e outros esquerdistas).
Enfim, estas são apenas algumas das muitas semelhanças entre os governos de Lula e o de Dilma (na verdade, o governo de Dilma nada mais é do que a continuação do governo de Lula).
E por que o povo, mesmo sabendo disso tudo, ainda assim vota neles? Por uma razão muito simples: recebendo a "ajuda" (Bolsa–Família) do governo, quem é que não quer ser sempre beneficiado pelo mesmo governo de alguma forma? Tem até gente que ainda tem a ousadia de dizer: "Se o governo é bom (já que ajuda o povo com o Bolsa–Família e outros benefícios), por que votar contra o mesmo governo?" Isso lembra aquela máxima do antigo Império Romano: "Dai pão e circo ao povo, que o Império sobrevive".
Não tenho nenhum medo de dizer: a nossa política está tão podre e tão corrompida, que nem mesmo alguns dos políticos da bancada evangélica não são dignos da nossa confiança (e, muito menos, merecedores do nosso voto). Em suma: não dá pra confiar em nenhum político (seja de que partido for).
Se o povo tivesse vergonha na cara (e, principalmente, se este mesmo povo fosse politicamente conscientizado), não colocaria corruptos no poder em troca do Bolsa–Família (ou em troca de qualquer outro tipo de ajuda ou assistencialismo). Só que o povo, durante as eleições, vota mais com a emoção do que com a razão (ou melhor, mais com a barriga do que com a cabeça). E isso, infelizmente, já criou um ciclo vicioso muito difícil de ser quebrado.
Portanto, diante de tudo que foi dito aqui, só dá pra chegar a uma única conclusão: enquanto prevalecer este quadro, ou melhor, enquanto o povo, em toda eleição, ainda continuar adotando esta mentalidade clientelista (isto é, de só votar em troca de algum tipo de ajuda ou assistencialismo), o nosso país vai estar sempre sendo governado por corruptos.
Que estas palavras sirvam de alerta para que todos, a partir de agora, sejam mais cuidadosos na hora de votar (e não se deixem enganar pelas promessas mentirosas dos muitos lobos em pele de cordeiro que sempre aparecem em todas as eleições)!
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