Marco Feliciano e o ódio anticristão instantâneo
Luciano
Perim Almeida
A luz vermelha de alerta acendeu
esta semana. A principal polêmica difundida pela mídia e pelas redes sociais
foi a indicação e eleição do deputado e pastor Marco Feliciano como presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
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Marcos Feliciano |
Marco Feliciano é cristão, e não
obstante as reservas que tenho ao seu estilo, é notório que é um homem corajoso
e não omite suas opiniões e que por conta disso mesmo nutriu todo esse ódio
contra si. Ele não é apenas mais um cristão light,
morno, que renuncia o que acredita para ser politicamente correto e
consequentemente ser mais aceito pelas pessoas.
O ódio contra Marco Feliciano é em
última instância um ódio contra a moralidade cristã e o Cristianismo em si. Não
necessariamente quem não goste de Marco Feliciano seja anticristão. Não é isso.
Na verdade, a maior parte das pessoas nesse caso age como inocentes úteis,
simplesmente seguindo o fluxo, sem se questionar muito a esse respeito. Fazem
isso porque acham que é importante estar em sintonia com a maioria do momento e
pensar diferente a esta altura poderia trazer alguns incômodos como críticas,
rótulos ou mesmo a falta de aceitação. O que a grande maioria dos detratores de
Marco Feliciano não sabe é que na raiz desse movimento há toda uma engenharia
laicista e anticristã que deseja confinar o Cristianismo à esfera privada,
deixando-o irrelevante na sociedade, a começar pela legislação.
É isso que está acontecendo
atualmente no Brasil. Vem se impondo sutilmente e cada vez mais uma mordaça
anticristã. Qualquer opinião é aceita, desde que não seja a católica ou cristã.
Basta aparecer um médico, deputado, pesquisador, ou juiz que seja cristão e que
exponha sua opinião em coerência com seu credo, que já aparece alguém para
rotulá-lo de religioso, como se ter Fé o tornasse automaticamente um cidadão de
segunda classe como menos direitos que os demais.
No caso específico do Marco
Feliciano ele se opõe ao PL 122 que quer criar superdireitos para os
homossexuais. Esse projeto desejado pelos movimentos gays (e nem sempre pelos
homossexuais) quer criminalizar a opinião daqueles que se manifestarem contra
as práticas homossexuais. Uma verdadeira mordaça gay que se implantada neste
país silenciará e punirá as vozes discordantes, em suma, sementes de uma
possível ditadura laicista e anticristã.
Fica o recado: antes de sairmos
replicando qualquer coisa por aí no afã de sermos bem aceitos ou de estarmos na
moda, é preciso prestar muita atenção. Por trás das ações aparentemente mais
inofensivas, reputações vão sendo destruídas e os valores que servem de base
para nossa sociedade vão sendo minados. Sejamos mais prudentes, sobretudo em
tempos de online e real time.
Fonte:
Blog
do Perim
Divulgação:
www.juliosevero.com
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Um comentário :
Na segunda, dia 18, pela manhã, o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso, pastor Marco Feliciano estará reunido na cidade de São Paulo, em local secreto com líderes religiosos.
O principal líder envolvido na reunião é o pastor Ariovaldo Ramos, que durante o Governo Lula fez parte do Conselho de Segurança Alimentar, sendo um homem reconhecido pela sua capacidade de dialogar com diferentes grupos, é um defensor dos direitos humanos e da justiça, é presidente da ONG humanitária internacional Visão Mundial e na semana passada foi o principal nome a assinar um documento pedindo a desoneração de Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Ariovaldo Ramos é conhecido no meio evangélico por suas posições esquerdistas, que nem sempre são confortáveis aos outros pastores e membros das igrejas. Em 2004 causou polemica quando integrou uma comitiva que foi a Caracas entregar a Hugo Chavez um manifesto de apoio assinado por ele e outros 68 nomes, como Oscar Niemeyer, Aldo Lins, Fernando Morais e Celso Furtado.
Foi polemico quando defendeu o direito de uma adolescente grávida interromper a gravidez, resultado de estupro.
Qual o motivo de uma reunião tão inusitada entre esses dois pastores, ninguém sabe.
Pode ser que Marco Feliciano queira aprender a ser politicamente correto depois das dezenas de manifestações que aconteceram contra ele em diversas cidades do Brasil. Pode ser que o pastor Ariovaldo queira defender o irmão de fé.
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