21 de abril de 2007
A volta do profeta Elias: o que a unção de Elias representa para as famílias e para o mundo político nestes últimos dias
18 de abril de 2007
Cristãos e impostos pesados e injustos: oportunidade para ação ou acomodação
Cristãos e impostos pesados e injustos: oportunidade para ação ou acomodação
ESTADOS UNIDOS, SÉCULO
A sociedade americana experimentou o impacto da presença e convicção do Espírito Santo. As pessoas começaram a mudar. O resultado foi um grande reavivamento. Contudo, o governo inglês, que dominava a sociedade americana, não se deixou afetar por nenhum arrependimento ou quebrantamento. O governo continuou em seus pecados. O governo, como faraó, começou a impor sobre a população americana impostos mais elevados
Entretanto, o arrependimento, quebrantamento e reavivamento entre os americanos lhes deram condições de se abrirem profundamente para Deus. Nessa abertura espiritual, Deus os abençoou. Eles já estavam há muito tempo inconformados com as injustas políticas de impostos do governo. Com sua abertura espiritual, depois de poucas décadas essa inconformação acabou se transformando em bem-sucedida ação social. O pingo d’água foi a taxação excessiva e absurda do rei da Inglaterra sobre o preço do chá que os americanos tomavam. Como protesto, os americanos trocaram o chá pelo café — e mal poderiam imaginar que por causa dessa substituição o café acabaria se tornando um hábito é até vício não só nos EUA, mas também no Brasil! Sem perda de tempo, o povo americano, em grande parte evangélico, se uniu, rejeitou o governo inglês e sua terrível opressão tributária, e assim começou a guerra de independências dos Estados Unidos.
A bem-sucedida revolta dos americanos contra os ingleses e seus abusos foi espetacular, pois a Inglaterra era o maior império na face da terra e ninguém sonharia em desafia esse gigante militar — principalmente os americanos, que poucos recursos tinham. No entanto, os reavivamentos que ocorreram anos antes da revolta foram fundamentais para preparar espiritualmente o coração dos americanos. Sem preparo espiritual, todo planejamento e preparo físico, material e humano é inútil. Sem preparo espiritual, os poderosos exércitos ingleses exterminariam facilmente a revolta e o anseio americano de liberdade. Por trás da vitória dos americanos sobre o Império Britânico está a preparação espiritual que Deus lhes concedeu — um segredo que poucos conhecem.
BRASIL, SÉCULO
BRASIL, SÉCULO
A diferença entre o Brasil do século
A teologia da prosperidade prospera nas igreja, distraindo líderes e membros dos graves pecados e problemas que assolam a sociedade e a nação e distraindo-os também da busca de um reavivamento. Nas igrejas, também prospera a falta de arrependimento e quebrantamento. Na sociedade, prospera o pecado. Evidentemente, o governo não tem nada contra a teologia da prosperidade. Um cristão mais próspero significa simplesmente um cristão com mais dinheiro para pagar ao Leão do Imposto de Renda. Não se admire então com o fato de o presidente Lula se sentir tão a vontade com a visita de pregadores de prosperidade.
A sociedade está acomodada — e seus cidadãos, que pagam impostos elevados, estão satisfeitos e conformados com essa situação. As igrejas estão acomodadas — e seus membros, que pagam impostos elevados, estão também satisfeitos e conformados com essa situação. Só o governo não está acomodado, de tão ocupado que está com todos os impostos que recebe! O governo está muito satisfeito com os impostos e também com a acomodação da sociedade e das igrejas.
Como então o governo mudará quando não há no Brasil líderes e igrejas que têm experiência de arrependimento e quebrantamento?
O resultado da revolta americana contra os impostos injustos foi vitória — porque muitos anos antes multidões de americanos se abriram para Deus através de arrependimento, quebrantamento e reavivamento. O resultado da revolta de Tiradentes contra os impostos injustos foi enforcamento e morte — porque ninguém, nem Tiradentes nem multidões de brasileiros conheciam a preparação espiritual que precedeu a revolta americana. Se Tiradentes conhecesse o segredo espiritual dos americanos, ele mudaria de país. O Brasil estava sem solução no passado.
Tragicamente, o Brasil se encontra ainda sem solução. Os elevados impostos dos portugueses do passado são hoje o dobro do que eram. O brasileiro passa quase metade do tempo em seu emprego trabalhando exclusivamente para pagar impostos, perdendo uma parte vital de sua renda que poderia e deveria ser investida em sua própria família. Mas ninguém se importa. Nem mesmo os brasileiros cristãos se sentem incomodados, sendo forçados a pagar muito mais ao governo em impostos do que dão a Deus em dízimos e ofertas! Se isso não é escravidão, então é o que?
Os evangélicos nada vêem, mas se Moisés visitasse o Brasil moderno ele veria o óbvio: Faraó continua ativo e oprimindo com cargas e tributos.
EUA rico & Brasil pobre: realidades opostas
Os Estados Unidos têm uma história de mais de duzentos anos de independência dos ingleses e de sua opressão tributária. O Brasil tem uma história de quase duzentos anos de independência dos portugueses — mas não da opressão tributária. Os americanos, mesmo sendo muito mais ricos do que os brasileiros, pagam muito menos impostos do que os brasileiros. Talvez seja por esse motivo que os americanos prosperem tanto e os brasileiros não consigam sair da pobreza: o brasileiro vive basicamente para enriquecer o governo. Quando os ganhos de alguém são transferidos para outra pessoa, é natural que um empobreça e outro enriqueça. É de admirar então tanta pobreza entre os brasileiros e tanto acúmulo de riqueza entre os que “trabalham” no governo?
Aliás, a situação hoje no Brasil é tal que até Tiradentes ficaria desesperado. Ele estava revoltado contra os altos impostos do governo português daquela época. Mal ele poderia antever que, com a independência, o próprio governo brasileiro chegaria a dobrar essa opressão sobre o povo brasileiro! Sem perspectiva nenhuma de arrependimento, quebrantamento e reavivamento para preparar posteriormente o povo do Brasil para uma revolta necessária, como Tiradentes poderia evitar o desespero? Se ele e o povo brasileiro daquela época já estavam revoltados, eles ficariam duplamente revoltados ou duplamente desesperados se pudessem imaginar que no futuro o povo do Brasil sofreria uma carga dobrada de impostos!
Ninguém pode negar que o povo brasileiro seja provavelmente o povo mais pacífico do mundo. O brasileiro vive para trabalhar e o governo vive para lhe tomar boa parte da renda. Mas o brasileiro é calmo. Longe dele se revoltar contra essa injustiça, pois ele está ocupado demais preocupado com sua segurança — uma segurança que o próprio Estado não lhe dá, embora use a questão da segurança como um dos motivos para cobrar impostos elevados.
Contudo, mesmo tendo perdido a capacidade de se revoltar como Tiradentes, o brasileiro consegue ao menos entender que entre um país independente com impostos dobrados e um país independente sem tais impostos injustos, o melhor é trocar de país. Assim, a pobreza imposta pelos tributos e impostos do governo brasileiro leva todos os anos multidões de brasileiros a fugir para os EUA como imigrantes ilegais. É tudo o que o brasileiro consegue fazer para mostrar que Tiradentes estava certo: os impostos elevados são um absurdo. Para o brasileiro, lavar pratos nos EUA é melhor do que ser escravo tributário no Brasil!
Tiradentes se inspirou nos americanos para tentar mudar o Brasil. Duzentos anos depois, os brasileiros se inspiram nos americanos para mudar de país! Se toda a população brasileira conseguir se mudar, finalmente os impostos dobrados acabarão — o governo não terá mais ninguém de quem cobrar!
Desde a fracassada revolta de Tiradentes, o povo brasileiro nunca mais teve coragem de se levantar contra os impostos elevados do governo. Tudo o que o brasileiro consegue fazer é cruzar os braços e as pernas para tomar seu cafezinho — símbolo da própria revolta bem-sucedida americana contra a opressão tributária, embora milhões de brasileiros tomem café todos os dias sem jamais imaginar o motivo por que essa bebida se tornou tão popular no Brasil. Se Hugo Chavez, candidato favorito para ocupar o lugar da múmia ditadora Fidel Castro, descobrir esse “segredo”, ordenará um boicote internacional contra o café, sob a alegação de que a difusão do café no mundo todo foi uma conspiração dos imperialistas americanos…
Se imitarmos Tiradentes, que tentou imitar os americanos (mas sem os ingredientes vitais precedentes do arrependimento, quebrantamento e reavivamento), encontraremos um governo que, embora não mais enforque e esquarteje seus inimigos, tem ainda o poder e a autoridade de causar muitos infortúnios legais aos que se levantam contra suas injustiças.
A boa notícia é que não precisamos nos inspirar no exemplo de Tiradentes. Podemos nos inspirar em Moisés e também nos americanos do século
O Brasil e suas igrejas precisam de quebrantamento e arrependimento
Enquanto o governo e a sociedade do Brasil abundam dos mesmos pecados que destruíram Sodoma e Gomorra, as igrejas brasileiras abundam de pregadores de prosperidade material. Mas onde estão os pregadores de quebrantamento e arrependimento? Onde estão os líderes evangélicos inconformados com o pecado na sociedade e no governo?
Onde estão os Jonathan Edwards, John Wesleys e George Whitefields para pregarem que o povo brasileiro e as igrejas evangélicas precisam se arrepender?
Deus quer realizar grandes obras no Brasil. Ele quer mudar a cara e o coração do governo do Brasil. Ele quer libertar a sociedade e o governo de seus horríveis pecados.
Mas primeiro, precisa haver quebrantamento e arrependimento nas igrejas e seus líderes.
Só depois o reavivamento virá.
E só depois, Deus preparará o coração do povo para uma justa mobilização social. E só depois, Deus levantará um povo inconformado com as injustiças e impostos elevados do governo. Essa inconformação santa deu certo entre os americanos do século
Os evangélicos americanos conseguiram com oração e ação obter a independência dos ingleses e de sua opressão tributária. O Brasil, praticamente sem nenhum evangélico, só conseguiu a independência. A opressão dos tributos continua ainda hoje pesando sobre os brasileiros, até mesmo sobre os evangélicos, numa escravidão que já dura séculos.
Como no caso dos americanos, só Deus pode ajudar o povo do Brasil. Os graves pecados da sociedade e do governo do Brasil são uma oportunidade para os cristãos se prostrarem diante de Deus por meio de quebrantamento e arrependimento. É só assim que o reavivamento virá. Depois dos reavivamentos, Deus levantará homens para fazer história neste país, e os dias de opressão tributária e investimentos loucos de impostos em políticas de aborto e homossexualismo estarão contados.
16 de abril de 2007
Homossexualismo, uma visão universal e médica
Homossexualismo, uma visão universal e médica
Dr. Luiz A. Ovando, médico e professor universitário
Ao comentarmos sobre qualquer assunto é sempre importante analisarmos o conceito ou idéia expressa na terminologia usada. Além disso, toda expressão revela um propósito, já que, os fatos existem e têm uma causa e finalidade.
A expressão homossexual é uma palavra composta pelo prefixo homos (grego), que significa mesmo ou semelhante. Sendo assim, diz respeito ao mesmo sexo, ou ainda tendência ou desejo sexual por pessoa do mesmo sexo.
Para se entender o sexo é necessário compreender o seu propósito, que por sua vez retrocede ao propósito da existência do ser humano e do Universo. Aqui cabe uma reflexão sobre o funcionamento e dinâmica do sistema solar, onde estamos inseridos. O planeta Terra, entre
Tudo já foi estabelecido, e a vida se renova pela dualidade sexual. Não há frutificação no homossexualismo. Essa prática é uma distorção diante do propósito de renovação e florescimento da vida. Todas as coisas no Universo têm uma finalidade. É pesaroso olhar para o ser mais evoluído do Universo e perceber que ele ainda não entendeu o propósito do ser humano e por conseguinte, do sexo. A sua única finalidade é dar ao homem o poder de criação, de renovação, mas não somente ao homem e sim a todos os seres vivos na face da terra.
Ninguém concebe usar o encéfalo que não seja para pensar, o estômago que não seja para digerir alimentos e se nutrir, veias e artérias que não sejam para transportar o sangue e reto-sigmóide que não tenha finalidade de excretar substâncias nocivas ao organismo. Qualquer indivíduo sensato, ao se deparar com o corpo humano vai perceber que cada órgão tem uma finalidade específica para manter, perpetuar e renovar a vida. Qualquer função comprometida pela doença ou distorcida no seu propósito, ameaça a vida em suas diferentes fases.
Diante dessa argumentação, não há exagero algum em afirmar que o homossexualismo contribui para a extinção da vida na terra, à semelhança da insensatez do homem em destruir o planeta, subtraindo os recursos naturais que condicionam a existência humana e renovação da vida. Homossexualismo é rebeldia, sedição contra os princípios de preservação da vida. É ameaça à integridade física e à saúde. É rebeldia contra o Criador. É a antítese do plano Divino.
Sendo assim, é fundamental deixar claro que, uma sociedade fundamentada, coerente e consciente dos princípios biológicos que a regem, não pode concordar com a oficialização da distorção que contraria todos os princípios e fundamentos de renovação da vida.
Portanto, vamos dizer NÃO a qualquer iniciativa que defenda, estimule e oficialize a relação homossexual, porque assim estaremos protegendo o futuro da vida e da sociedade.
Postado em www.juliosevero.com.br
14 de abril de 2007
Entrevista de Julio Severo sobre a questão da pena de morte
Entrevista de Julio Severo sobre a questão da pena de morte
Recentemente, a jornalista Jóice Almeida, da revista Enfoque Gospel, me entrevistou sobre a questão da pena de morte. Da entrevista completa, só uma parte muito pequena foi publicada na Enfoque Gospel deste mês. Mas para que o leitor possa se beneficiar, apresento aqui na íntegra minha entrevista, que contém respostas que ajudarão na compreensão desse assunto delicado. Abaixo, as perguntas da jornalista e as minhas respostas:
R: Sou a favor do que a Bíblia prescreve como penalidades sociais para crimes violentos, porém não sou a favor das tendências atuais, que procuram cada vez mais livrar criminosos perigosos da pena capital e ao mesmo tempo procuram cada vez mais aplicá-la aos inocentes, mediante procedimentos de aborto e mesmo sacrifico de embriões para supostos propósitos terapêuticos.
R: Minha opinião se baseia na opinião de Deus antes da entrega da Lei à nação de Israel, onde o próprio Deus declara: “Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.” (Gênesis
R: A pena capital, conforme prescrita na Palavra de Deus, é um instrumento social de combate e castigo aos crimes violentos. É uma pena prescrita pelo próprio Deus. Assim, conhecendo bem a Palavra de Deus, um cristão verdadeiro não tem motivo para achar tal pena incompatível com o que a Palavra de Deus prescreve como pena para os crimes violentos.
R: A posição da Palavra de Deus é bem clara e específica. Quando Deus formou a nação de Israel, ele deu os Dez Mandamentos, um dos quais diz: “Não matarás”. Aos que deliberadamente violam essa lei de respeito máximo à vida, Deus orientou as autoridades a aplicarem o castigo máximo. Aliás, a Bíblia contém leis diretas para as autoridades lidarem com crimes de assassinato deliberado: Êxodo
Mas a posição mais clara encontra-se no Novo Testamento, onde Deus dá ao Estado a autoridade de usar a espada para combater criminosos violentos. A espada, na época do Novo Testamento, era um instrumento exclusivo para matar.
R: A opinião dos cristãos muitas vezes se divide por causa da forte influência do mundo. O clima social liberal hoje no Brasil manda, até mesmo no nome dos direitos humanos, a aceitação do aborto (pena de morte negativa para os bebês em gestação) e a rejeição da pena de morte para os crimes violentos. É um paradoxo incompreensível. Além disso, no nome dos direitos humanos, esse mesmo clima impõe a aceitação das práticas homossexuais. Daí, um número crescente de cristãos aceitando tendências sociais como aborto, homossexualismo, divórcio e rejeitando o padrão bíblico para as autoridades políticas lidarem com crimes violentos. A cosmovisão secular e liberal vem moldando gradativamente os cristãos que não têm uma cosmovisão sólida na Palavra de Deus. O resultado final seria desastroso, onde veríamos indivíduos que se classificam como cristãos, mas que têm cosmovisão e valores do mundo secular, em muitas questões importantes, como aborto, homossexualismo, divórcio, eutanásia, pena capital, clonagem terapêutica com sacrifício de embriões, etc.
R: Desconheço esse manifesto.
R: Veja resposta na pergunta
R: É claro que a solução prioritária para a sociedade brasileira é, de longe, o Evangelho. Enquanto o Evangelho é instrumento do Senhor Jesus mediante a igreja para abençoar a sociedade, a Palavra de Deus diz que a espada (que simbolicamente é a autoridade de pena capital que Deus deu ao Estado) é o instrumento do Estado para lidar com crimes violentos. É um direito que Deus deu ao Estado. “Porque [o Estado] é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.” (Romanos
A missão da igreja é levar o Evangelho aos maus e aos bons. A missão do Estado é castigar os maus e elogiar os bons. É assim que Deus estabeleceu a missão de cada um.
R: Não sei exatamente o que poderia ocorrer, mas a tal varredura social já existe, pois os pobres e negros são a população mais exposta à pena capital injusta que os criminosos impõem sobre os civis inocentes. O Brasil tem hoje um problema monumental de insegurança e mais de
R: Em todos os sistemas humanos, erros acontecem em todas as esferas o tempo todo. Mesmo sabendo que o ser humano é irremediavelmente falho, ainda assim Deus prescreveu a pena capital para crimes violentos e deu ao Estado o direito exclusivo de executar os indivíduos que cometem crimes violentos, sob os critérios apresentados pela Palavra de Deus.
R: Os países que compõem a União Européia são um exemplo nessa questão. A União Européia proíbe de modo absoluto a aplicação da pena capital para assassinos culpados, mas não admite, de forma alguma, que se proíba o direito “sagrado” de matar bebês em gestação por meio do aborto. Aliás, para que uma nação possa fazer parte da União Européia primeiramente deve rejeitar a pena capital para os assassinos culpados e deve aceitar o aborto. É preciso observar também que alguns países da União Européia, como a Holanda e a Bélgica, já permitem legalmente o assassinato de doentes, deficientes e idosos por meio da eutanásia — e a União Européia não aplica nenhum tipo de sanção contra a Holanda e a Bélgica por matarem inocentes. Agora, para que a União Européia tomasse medidas enérgicas e fulminantes, bastaria que a Holanda ou outro país começasse, em vez de matar inocentes, a executar assassinos. Assim, os europeus aceitam muito bem a pena de morte, contanto que não seja aplicada em criminosos violentos. Sacrificar bebês em gestação, doentes, deficientes e idosos é algo que não incomoda nem preocupa a insensível mente européia secularizada, mas eliminar assassinos deixa os europeus completamente horrorizados! Quase nenhum europeu consegue enxergar a insanidade de suas contradições sociais, morais e éticas.
A tradição cristã, baseada nos princípios bíblicos, manda respeito máximo à vida humana inocente e castigo máximo aos assassinos. Não há dúvida do propósito divino ao estabelecer castigo máximo para os assassinatos deliberados: A pena capital envia um aviso claríssimo aos que têm a idéia de desrespeitar a inviolabilidade e valor máximo da vida humana inocente.
A tradição humanista, secular, liberal, pagã inverte tudo, removendo o respeito máximo à vida humana inocente e transferindo esse respeito exclusivamente para onde não convém: os assassinos.
A cosmovisão liberal secular rejeita a pena capital para os culpados de crimes violentos e ao mesmo tempo aceita essa mesma pena através do aborto e eutanásia para pessoas totalmente inocentes — e não vê nada de errado no sacrifico de embriões para supostos propósitos terapêuticos. Assim, os criminosos são salvos da pena capital, enquanto os doentes e os bebês em gestação são colocados sob o peso dessa pena pesada. É assim que age o secularismo liberal: misericórdia para quem não teve misericórdia e crueldade absoluta para os inocentes.
R: Os grupos de direitos humanos costumam defender o aborto como direito humano das mulheres. Por exemplo, o Dia Internacional da Mulher (
R: Espiritualmente, a solução é o Evangelho, que poucos aceitam. Socialmente, na perspectiva bíblica, a solução é mais dura. Deus diz: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.” (Gênesis
R: Todos os cristãos são chamados a perdoar. Mas, independente da atitude do cristão individual, o Estado tem de cumprir seu papel — o papel que Deus lhe deu de castigar os maus e elogiar os bons.
R: A justiça divina é a intervenção de Deus neste mundo para preencher e corrigir as lacunas da [in]justiça do homem. Sodoma e Gomorra, com seu dilúvio de homossexualismo e maldades, são exemplos da justiça de Deus em atividade na terra. A justiça divina é também sua justiça por vir: tudo o que não foi julgado e condenado aqui será devidamente julgado e condenado por Deus mais tarde. Aparentemente, a maioria das questões não resolvidas ou mal resolvidas na terra será plenamente resolvida por Deus na eternidade. A justiça dos homens deve-se guiar pelo padrão da justiça divina que se reflete na Palavra de Deus.
R: A igreja deve sempre agir conforme a Palavra de Deus. Deve saber manter uma posição equilibrada diante das distorções de direitos humanos, condenando a pena de morte do aborto e eutanásia, condenando o sacrifico de embriões para supostos propósitos terapêuticos e deixando claro o que a própria Palavra de Deus deixa claro: Deus deu ao Estado o direito de usar a “espada” contra os criminosos violentos. A igreja deve valorizar e defender a vida onde o Estado a está condenando (aborto, clonagem terapêutica com o sacrifício de embriões, eutanásia, etc.) e deve educar o Estado a dirigir a pena de morte não para os inocentes, mas para os culpados. O Estado deve dizer um vigoroso NÃO ao aborto. O Estado deve ser ajudado a se libertar de seu desequilíbrio na questão da valorização da vida dos criminosos violentos e na questão da desvalorização da vida dos bebês em gestação. O Estado deve parar suas iniciativas de liberalização da lei do aborto. Essa liberalização nada mais faz do que valorizar a pena capital para o inocentes.
Uma das questões mais importantes que devemos considerar é de que maneira o assassinato de pessoas inocentes, através do aborto legal e da eutanásia, pode afetar negativamente a sociedade. Deus diz: “Portanto, não profanem com crimes de sangue a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a cerimônia de purificação da terra onde alguém foi morto é pela morte do assassino”. (Números
A Igreja de Jesus Cristo conhece realidades espirituais e terrenas que precisa transmitir e aplicar na sociedade. Mas de que modo os cristãos, como igreja e indivíduos, podem realmente fazer uma diferença na sociedade em questões como o aborto e a eutanásia? Intercedendo pelas pessoas envolvidas e confrontando as forças espirituais, as leis e as tendências sociais que as favorecem. O Bispo Robson afirma: “Quando há realmente esse ministério de intercessão e confrontação, haverá evangelização. É aí que o poder do Evangelho precisa moldar, transformar e fazer a diferença da cultura”.
R: Praticamente impossível, por causa das distorções sociais, legais e políticas reinantes hoje no Brasil. Enquanto a pena de morte do aborto e eutanásia caminham em passos lentos, com a ajuda dos liberais, para a legalização, os assassinos se aproveitam de seus “direitos humanos” para continuarem a aplicar a pena de morte conforme querem na população indefesa. Assim, há pouca possibilidade de o fracassado Estado brasileiro implantar a pena de morte para os criminosos violentos, porém há grande possibilidade de o mesmo Estado implantar de forma mais expansiva a pena de morte nos bebês em gestação. Quanto aos
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